quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Transição

  Bom galera... como vocês viram, o blog tá diferente, o nome e endereço também... Pois é, eu decidi fazer uma revolução, para uma rápida explicação do motivo veja o vídeo abaixo. Até meu computador colaborou e se aguentou ligado até o vídeo carregar para o YouTube \o/ (eu sei que existe um nome melhor para "carregar para o YouTube" mas eu não tenho certeza de como se escreve "Upload")


Esse com certeza é o ano da mudança, blog com novo visual, novo nome. Eu com câmera nova (que não é tão boa como imaginei mas enfim).

  E é isso pessoal, sejam bem-vindos ao Leitor Antissocial, se alguém tiver dificuldade com o novo modelo do blog, daqui uns dias eu faço um post mostrando como mexer nele (quando eu aprender :s )

06/02/2014

Não deu muito certo aquele negócio de visualização dinâmica, então vou deixar o blog assim agora... Não é tão legal mas pelo menos é melhor do que estava.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

[Opinião] O Exorcista - William Peter Blatty #48

Editora:Agir
N° de Páginas:332
Sinopse:
Nos Estados Unidos da América, algo muito estranho acontece. Atingida por uma doença que os melhores especialistas não conseguem descobrir, uma criança caminha para a morte, semeando a destruição à sua volta, ao mesmo tempo que se vai apagando numa agonia atroz.

Opinião:
 Eu assisti ao filme a mais de 10 anos, então tem muuuuuita coisa das quais eu não lembrava, inclusive que o tal pazuzu era tão boca suja...
  O Exorcista narra, como todo mundo sabe, a história da possessão de Regan pelo demônio. Mas Regan não é o personagem principal da história, tão pouco o intrometido que se apossa de seu corpo. O protagonista é o padre Karras, um padre que perdeu sua fé, o fato é que além de padre, Damien (o mesmo nome do garoto do filme A Profecia, sério, o nome dele foi uma das coisas que mais me deu medo) também é psicólogo, eu imagino que deve ser muito difícil conciliar a fé com o conhecimento da mente humana, em algum momento as duas coisas acabam batendo de frente. Inclusive na orelha do livro está escrito:
"[...]Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma história sobre o bem contra o mau. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé."
  Uma coisa é inegável, Blatty escreve como ninguém, você pode até não saber dizer o que é uma história bem escrita, como eu, até ler O Exorcista e ver que esse cara nasceu pra isso. Acredito que nessas mãos, até uma história ruim seria incrivelmente elogiada.
  Os personagens são tão bem formados que você acredita estar lendo algo que realmente aconteceu, enquanto nos encantamos com a vida de Damian Karras, desejamos a morte do detetive Kinderburg (acho que é isso) e pensamos que Chris é a ateia que mais pede ajuda divina que já existiu, vemos também como os acontecimentos são descritos de forma simples e perfeita.
  No quesito medo, pra mim, ele ficou devendo... Não que eu não acredite que uma possessão possa acontecer, acredito sim, e acho que foi bem retratado, mas isso não é algo que me assuste particularmente, é uma história bacana, bem legal, mas como terror ficou devendo um pouco, eu fiquei com mais medo lendo Garotas de Vidro... Mas essa é a minha impressão...
  Uma coisa sobre a edição: 
   eu odiei essa capa.
  Eu acho, que se você tem uma mente formada e não se deixa levar por qualquer coisa, não tem porque não ler, como eu disse, ele é incrivelmente bem escrito desde o primeiro parágrafo:
"Assim como o brilho breve dos raios do sol não é notado pelos olhos de homens cegos, o começo do horror passou despercebido; com o guincho do que ocorreu em seguida, o início foi, na verdade, esquecido e talvez não relacionado de forma alguma ao horror. Era difícil saber."
Até a última linha:
"No ato de esquecer, eles tentavam se lembrar"
Talvez você leia o livro todo e essa última frase não faça o menor sentido pra você, assim aconteceu comigo, mas mesmo sem entender exatamente o que ela quer dizer, fiquei fascinado com ela. A coisa que mais me incomodou no livro foi, claro, o demônio, ele é odioso demais, óbvio que eu não esperava simpatizar com ele, as partes que ele está no controle, que pra mim não foram assustadoras, foram demasiadamente nojentas... muito nojentas, sem falar nas obscenidades faladas por ele, eu sou a pessoa mais chata do mundo com palavrões, não falo e não gosto de ouvir...
  Mas, de um panorama geral, é um livro muito bom e merece ser lido.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

[Opinião] Conte-me Seus Sonhos - Sidney Sheldon #47

Editora:Record
N° de Páginas:352
Sinopse:
  Ashley, Toni e Alete têm duas coisas em comum: São bonitas e suspeitas de cometer uma série de assassinatos brutais. A polícia efetua a prisão, que leva a um dos julgamentos mais inusitados já vistos, com a defesa baseando-se em provas médicas bizarras, porém autênticas. De Londres a Roma, de Quebec a São Francisco, a trama de Conte-me seus sonhos é magnética desde o começo até o final surpreendente.

Opinião:
  A salvação do mês \o/
  O mestre não me desapontou, até fiquei em dúvida se esse se tornaria o meu favorito do autor, mas ele não superou A Herdeira. Quase, mas não superou.
  Como de costume, os primeiros capítulos são destinados a nos apresentar as personagens principais, no caso, Ashley, Toni e Alete.
  Ashley é filha de um grande cirurgião, rica, linda mas com uma tristeza profunda, depois da fromatura no ensino médio, ela resolve fugir com o namorado, pois o pai proibiu que eles voltassem a se ver, entretanto, ao ir para a estação e esperar por ele, ele não aparece, ela fica imensamente triste, e essa tristeza a segue por muito tempo, até que ela descobre que ele foi assassinado, e isso muda seu pensamento sobre a bondade do pai, acreditando que ele descobriu o plano dos dois de fugirem e matou o rapaz para "proteger" sua mocinha.
  Toni, uma britânica veneno puro, resolve pedir a sua amiga Alete (falaremos mais dela adiante) para ensiná-la a mexer na internet, pois quer entrar nas salas de bate-papo para conhecer gente, mas ela conversa com todo mundo e acaba cortando todo mundo, apenas um francês a encanta, e eles resolvem se encontrar quando a empresa na qual Toni trabalha (que a propósito, Ashley e Alete também) vai a uma espécie de conferência na cidade onde esse homem mora, mas depois de passarem momentos agradáveis juntos, ele dar presentes caros a ela e ela ficar bobamente apaixonada, ele aparece morto.
  Alete, uma italiana incrivelmente bondosa, apesar de seus pensamentos cruéis, ouve constantemente a amiga, Toni, falar mal de Ashley, a qual chama de Dona Maria Certinha. Ela não morre de amores por Ashley, mas tão pouco concorda com tudo que Toni diz. É uma ótima pintora e namora um artista também muito talentoso, que de repente é encontrado morto e mutilado.
  Ashley começa a perceber que algumas coisas de sua casa estão remexidas e sendo tiradas do lugar, ficando cada vez mais nervosa e com medo, ela se desespera ao entrar no banheiro e ver que alguém escreveu uma ameaça em seu espelho, desesperada ela chama o delegado que resolve dormir na casa dela para protegê-la e no outro dia solicitar proteção policial, mas no dia seguinte Ashley acorda com a comoção dos moradores do prédio, que encontraram o delegado morto e mutilado no beco atrás do mesmo.
   O livro é dividido em três partes, a primeira eu já contei quase toda (ops!), a segunda consiste basicamente no julgamento da personagem acusada pelos crimes e a terceira eu não posso falar porque estragaria toda a graça.
  Eu diria que o ápice da história está no final da primeira parte, mas é muito, muito bacana ler o resto, nunca pensei que acharia um julgamento tão bacana.
  Sidney Sheldon escreve escrevia (~Snif~) como um gênio, acho que até Quem Poderia Ser A Uma Hora Dessas? ficaria bom se tivesse sido escrito por ele.
  Eu nunca havia lido um livro com os elementos presentes nesse, devem haver, é claro, mas eu nunca vi, e não acredito que tenham sido tão bem elaborados. não tenho nada de ruim para dizer, teve uma coisinha que me incomodou, mas que se eu falar será spoiler, e que não foi o suficiente para tirar uma estrela, duvido que eu leia um melhor esse mês.

Se vocês nunca leram Sidney Sheldon, não têm a mínima ideia
do prazer e satisfação ao qual estão se privando

[Opinião] Vingança da Maré - Elizabeth Haynes #46


Editora:Intrínseca
N° de páginas:282
Sinopse:
  Depois de trabalhar arduamente por muito tempo — alternando um emprego como executiva de vendas durante o dia com o de dançarina de pole dance à noite —, Genevieve finalmente conseguiu juntar dinheiro para realizar seu sonho: comprar e reformar um barco e mudar-se para Kent, bem longe da estressante vida em Londres que tanto a aborrece. Tudo parece enfim perfeito. Até que, na festa de inauguração do barco, enquanto amigos de sua velha vida parecem zombar do que agora lhe é tão caro, um corpo aparece boiando próximo ao ancoradouro, e Genevieve reconhece a vítima. Ao perceber seu santuário flutuante maculado, e convencida de que sua vida também está em risco, Genevieve se vê novamente envolvida com o perigoso submundo de corrupção, crimes e traição do qual pensava ter finalmente escapado. E está prestes a descobrir os problemas de misturar negócios e prazer. 

Opinião:
  Quando vi um comentário na quarta capa dizendo "Um thriller psicológico tenso e emocionante" criei várias expectativas, e devo dizer que me decepcionei de maneira titânica.
  Temos nossa protagonista, Genevive, que já no começo da história está realizando o seu sonho, que obviamente mais tarde se tornará um pesadelo, que é passar um ano reformando um barco, o SEU barco, para isso ela trabalhou arduamente como executiva de vendas e prazeirosamente, segundo ela, como stripper, a gente vai conhecendo o passado dela através de flashes, o livro praticamente todo alterna presente e passado, e isso é uma das poucas coisas boas dele, no presente ela se lembra constantemente de um capanga de seu antigo patrão na boate, Dylan, e sente muita falta, está apaixonada e toda aquela coisa clichesenta. Sabemos que quando ela foi embora de Londres, Dylan deu a ela um pacote misterioso para que ela tomasse conta, ela não abriu o dito pacote, apenas tem uma ideia do que pode ser, e esse é praticamente o mistério do livro, e a autora desenvolveu tão mau que o leitor (no meu caso, pelo menos) não tem o menor interesse de descobrir, claro, quer saber o que tem lá dentro, mas não é uma coisa que te prende e você fica "Meu Deus, preciso ler pra saber o que tem lá dentro". Claro, tem também o "misteriozinho" ainda pior construído de "o que aconteceu quando Genevive saiu de Londres?"
  Não é uma leitura que nos instiga, a história é até bacana, mas mesmo o mistério sendo mísero, ainda consegue ser "muito mistério pra pouca resolução" o resultado desses mistérios supracitados é super decepcionante, quando Genevive encontra uma antiga amiga morta perto de seu barco, a gente não tem a menor ideia de porquê ela mente, isso é explicado mais tarde, mas é mais um caso de "esperei tanto por isso?!"
  Ele pelo menos tem algo no que refletirmos, tipo: não misture negócios com prazer (como diz a sinopse), cuidado em quem confia, nem sempre se fazer de desentendido te salva de se lascar bonito e se você sabe que alguma coisa não presta, não fique pensando "Vou mergulhar só o dedo na gosma e não vou sujar nem a mão!" Essa gosma escorre...
  Enfim, eu pretendo reler esse livro (beeeem futuramente) com menos expectativas, pra ver se gosto mais dele, por que a história é boa, mas é mal construída e mal escrita.

Entendeu? a história é grande parte no mar! 
Estrelas do mar!! Ah, esquece. Isso foi ridículo 

[Opinião] Quem Poderia Ser A Uma Hora Dessas? - Lemony Snicket #45


  Editora: Seguinte (Companhia das Letras)
  N° de Páginas:240
  Sinopse:
  Em uma cidade decadente, onde se criam polvos para a produção de tinta, onde há uma floresta de algas marinhas e onde um dia funcionou uma redação de jornal em um farol, um jovem Lemony Snicket começa o seu aprendizado em uma organização misteriosa. Ele vai atender seu primeiro cliente e tentar solucionar o seu primeiro crime, aos comandos de uma tutora que chama carro de “esportivo” e assina bilhetes secretos. Lá, ele vai cair na árvore errada, vai entrar no portão errado, destruir a biblioteca errada, e encontrar as respostas erradas para as perguntas erradas - que nunca deveriam ter passado pela cabeça dele. Ele escreveu um relato sobre tudo o que se passou, que não deveria ser publicado, em quatro volumes que não deveriam ser lidos. Este é o primeiro deles.

  Opinião:
  Sim, é mais uma aventura (ou seria desventura?) do carinha da coleção Desventuras em Série, que eu não li.
  Depois de fugir dos pais, que mais tarde descobrimos não serem seus pais, Lemony se encontra com S. Theodora Markson, que daí em diante será sua tutora. 
  Juntos eles entram no carro esportivo dela e vão para a cidade de Manchado Pelo Mar, uma cidade a beira-mar que está a quilômetros do mar (mas hein? Tá certo isso produção?) aparentemente, essa parte do mar foi drenada (Mas isso lá é possível? Não até onde eu sei!) mas não vamos discutir sobre a lógica dos acontecimentos, por enquanto estamos falando da história. O principal recurso dessa cidade é a tinta que retiram dos poços onde vivem os polvos, mas parece que isso não será assim por muito tempo, a tinta está cada vez mais escassa, e logo vou dar a minha opinião sobre o porquê disso, mas não é isso que Lemony e sua tutora foram resolver, eles foram chamados por uma senhora que diz ter sido roubada por uma família rival que levou uma estatueta de grande valor, mais tarde descobrimos que a família acusada além de ser amiga da queixosa ainda parece ser a verdadeira dona do dito objeto.
  Algumas coisas nesse livro me incomodaram muito:
1- Um garoto de treze anos ser mais inteligente que todas as outras personagens da história, ok, ele é o protagonista, pode ser mais inteligente, mas por que cargas d'água todos os personagens adultos têm de ser tapados?
2- Pra que colocar em um livro infantil que tem inimigos fingindo ser os pais da criança e que pretendem drogá-lo? Qualquer criança que ler isso vai virar a paranoia em pessoa!
3- Minha explicação sobre a escassez de tinta: eles retiram a tinta de poços profundos onde vivem polvos, ao saber disso Lemony diz: "Achei que os polvos só soltassem tinta quando estão assustados!" no que o adulto cruel e sem coração, não me lembro se é a tutora, diz: "Acredito que aquelas máquinas assustem bastante!" Que maldade com os pobres molúsculos... a tinta deve estar se acabando porque as máquinas já mataram grande parte da população de polvos presos nos poços...
  Para resumir vou usar a última frase da sinopse: "Ele escreveu um relato sobre tudo o que se passou, que não deveria ser publicado, em quatro volumes que não deveriam ser lidos."
  Mas o livro não tem nada de bom? Como é possível? Eu, particularmente, não encontrei nada de bom em que refletir, ele é uma boa distração, é daqueles livros que podem sim ser considerados uma perda de tempo, daqueles que não te acrescentam absolutamente nada, Nada mesmo? Talvez algumas palavras novas para o seu vocabulário! 
  Não pretendo continuar com a série, a não ser que eu ganhe os livros, aí eu talvez dê uma nova chance, mas não vou nem passar perto do resto da série na hora de comprar livros!

PS: até dei algumas risadas, mas ele se esforça demais pra ser engraçado e na maioria das vezes não consegue.

Sim, é o primeiro livro ruim ao qual me dou ao trabalho de escrever sobre ele

Concluindo: Maratona Literária 2.0



Bom galerinha, que me acompanha aqui, ou quem acompanha muitos canais e blogs literários já sabe, semana passada (13-19) aconteceu a segunda edição da Maratona Literária. Estipulei a minha meta, que você pode ver clicando aqui, e estou muito feliz por ter conseguido alcançar a minha meta, mas ela foi meio decepcionante, pois escolhi uns livros não muito bons (QPSAUHD e VDM)
  Como eu disse, queria ler 4 daqueles 6, e li os seguintes:
  Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas (Lemony Snicket) Chaaaaaatooooo
  Vingança da Maré (Elizabeth Haynes) Decepção pura
  Conte-me Seus Sonhos (Sidney Sheldon) A salvação da semana
  O Exorcista (William Peter Blatty) Bom, bem bom, muito bom... mas nojento :s


  Enfim, vou fazer um post separadinho pra cada um deles

  Teve também 6 desafios diários nos blogs hospedeiros da maratona. Eu só fiz 3 deles, o primeiro que foi no blog Leiturinhas, que consistia em fazer um diálogo entre dois personagens de livros diferentes, eu fiz um entre o Cato (Jogos Vorazes) e a Liesel (A Menina Que Roubava Livros) que acho que ficou meio tosco...

 Fiz o que foi proposto pelo blog Garota It, que era fazer uma nova capa para um livro... eu escolhi o livro Atormentada e fiz a minha própria capa. E esse é o desafio que tenha mais esperança de vencer =D

  E fiz o último desafio, que foi o do blog Psychobooks, que consistia em fazer um grupo de 5 personagens para o apocalipse zumbi, pra vocês terem uma ideia, nem lembro do meu grupo :x

  E é isso, adorei participar da maratona, e tomara que eu ganhe alguma coisa ^^

Até mais pessoas!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

[Opinião] Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie #44

Editora:Nova Fronteira
N° de Páginas:223
Sinopse:
  Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve para o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime. 

Opinião:
  Não preciso falar que essa sinopse estraga um pouco a história né.
  Resolvi conhecer Agatha Christie pelo que dizem ser o melhor livro dela, não foi, nem de longe, um livro que me empolgou.
  A sinopse já revela todo o possível da história, então vamos partir para a opinião propriamente dita. Ele é um livro bem parado, até o trem ta encalhado (trens encalham? é isso mesmo produção?) na neve, o único acontecimento mesmo é a morte do cara mais chato do trem, a história é basicamente interrogatórios e revistas, o resultado é realmente inesperado, mas eu achei um tanto impossível e forçado.
  É um livro bom, mas muito longe de ser excepcional.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Maratona Literária \o/

  E aí galera, como todo mundo, ou quase, sabe, eu conheci o mundo dos blogs literários no ano passado mesmo, então não sei de muita coisa, um exemplo disso é que semana que vem vai acontecer a segunda maratona literária, e eu nunca tinha ouvido falar disso, mas pelo que eu entendi ela consiste basicamente em você se superar, ler mais do que você costuma ler, e tem prêmios, ou seja, é muito bom...
  A Maratona está sendo organizada por 6 blogs, se não me engano, são eles: Café com blá blá blá, Bookeando, Garota It, Leiturinhas, Por Essa Páginas e Psychobooks.
  Para uma explicação descente sobre o que é a maratona e para se inscrever é só clicar aqui.

  Minha média de leitura é de um a dois livros e meio por semana, então, já que é pra me superar vou tentar ler 4, eu separei 6, mas meu primeiro objetivo é ler 4, se eu conseguir passar disso, melhor ainda...
 ^^
Não sei direito a ordem na qual vou lê-los mas são esses:
  Quem poderia ser a uma hora dessas? (Lemony Snicket) eu não tenho ideia do que se trata a história, parece uma mistura de terror e comédia, vamos ver ^^.

  A Menina Que Roubava Livros (Makus Zusak) essa na verdade é uma releitura, como vai sair o filme no final desse mês resolvi reler o livro para poder xingar os produtores u.u

   Vingança da Maré (Elizabeth Haynes) acho que é o mais fino da leva, e é uma espécie de terror psicológico, tipo Atormentada, que eu gostei muito e devorei, então acho que vai fluir muito bem.

  Conte-me Seus Sonhos (Sidney Shedon) Claro que tinha que ter um livro dos maiores autores falecidos que já viveu (mas hein?) adoro romances policiais, e é um dos gêneros que eu leio mais rápido, sendo assim tinha que ter ao menos um. 

   O Exorcista (William Peter Blatty) Como vocês talveeez já tenham percebido, eu adoro uma boa história de terror, e eu só não li O Exorcista ainda porque odiei essa capa com todas as forças do meu ser.

  O Pistoleiro (A Torre Negra I) (Stephen King) vou aproveitar a maratona para começar a ler a obra prima do mestre...

 Lembrando que você pode se inscrever até domingo, dia 12, ou seja, amanhã.
  Meus métodos para ler mais vai ser abandonar um pouco os canais literários que eu assisto, apenas por essa semana, e também deixar meus seriados de lado...
  E é isso aí né... vambora ler.

[Opinião] Atormentada - Jeannine Garsee #43

Editora:Jangada
N° de Páginas:363
Sinopse:
  Uma adolescente com transtorno bipolar
                  Atividades paranormais num corredor escuro do seu novo colégio
         Uma jornada rumo à loucura...
                                             ... ou para além dela...

  Existe um corredor escuro no Colégio River Hills onde NUNCA se deve entrar SOZINHO. Ele é como um túnel que acaba numa piscina abandonada onde Annaliese se AFOGOU.
  Muitos alunos contam que, ao atravessar o túnel, sentem um CALAFRIO, cheiro de cloro e barulhos MISTERIOSOS. Para outros, a experiência é ainda PIOR.
  Quando Rinn consegue fazer contato com o FANTASMA, ele não se mostra nada pacífico. Então ela descobre por que e pede ao namorado, NATE, para ajudá-la.
  Mas o PLANO de Rinn pode ser perigoso. O fantasma não parece escolher suas VÍTIMAS ao acaso... E essa escolha não tem nada a ver com entrar no túnel sozinho...

Opinião:
   Não sei direito como começar, então vou simplesmente começar.
  O livro é narrado em primeira pessoa pela Corinne, ou Rinn, que se mudou com sua mãe depois do acidente que matou sua avó, na verdade mãe do seu padrasto, para uma cidadezinha do interior, ela toma muitos remédios por ter transtorno bipolar, e não possuía muitos amigos na sua antiga vida, bem, ela meio que se atracava com qualquer um que visse pela frente, mas amigos, propriamente ditos ela não tinha...
  Ela fez amizade, logo de cara, com as líderes de torcida da sua nova escola e já engatou um namoro com o que parece ser o cara mais bonito da cidade, que a propósito é seu vizinho. A mãe de Rinn morava nessa cidade quando mais jovem, e estudava na mesma escola que agora vai trabalhar e sua filha estudar. Mas na época em que estudava lá, uma das suas colegas foi encontrada morta na piscina, a polícia aceita a história que ela escorregou, bateu a cabeça e morreu afogada, e a gente tem que ficar com essa versão da história, já que não é especificada nenhuma outra. Mas Rinn mudou-se justamente para a casa onde essa falecida colega de escola da mãe morava, e onde a avó da mesma se enforcou a pouco tempo.
  Durante o dia das bruxas alguns cidadãos (sem cérebro nem coração) tem a tradição de parar na frente da casa e perguntas: Annaliese pode sair pra brincar? O que deve ter aumentado muito a tristeza da pobre avó suicida... um dia após o dia das bruxas uma das amigas de Rinn (que eu acho que era mais louca que a própria Rinn) decide fazer uma espécie de ritual espírita perto da piscina para contatar Annaliese, durante esse ritual a vela se apaga e um dos rapazes que estava com eles sai correndo, e quando Rinn liga uma lanterna e ilumina o rosto dos amigos vê que estão todos congelados em um grito silencioso... e a partir daí, as coisas começam a ficar muito tensas.
  No começo achei que fosse mais um sick lit normal, o que me decepcionou um pouco, eu gosto de sick lits mas eu esperava uma história de terror mesmo, e é exatamente isso que ela se torna depois de um tempo, em alguns momentos parece um livro do Stephen King, a narrativa é detalhista na medida certa, o suficiente para que possamos visualizar perfeitamente a cena, sem faltar nenhum elemento. E por um bom tempo, você não tem certeza se o dito fantasme realmente existe ou se é só piração da cabeça da protagonista, foi uma jogada de mestre contar uma história assim em primeira pessoa.
  Os pontos negativos são comuns nesse tio de história, um momento tenso cortado imediatamente pelo encanto de visualizar o namoradinho, ou por uma piadinha, mas isso nem me incomodou muito, pois os momentos realmente tensos não tem nada que quebre a ansiedade. E a conclusão da história é uma clichezão em histórias desse tipo de história, acho que a autora foi muito bem mas poderia ter feito uma conclusão melhor, ainda assim, é um ótimo livro para quem gosta de histórias tensas e aterrorizantes, que te prendem, te deixam apreensivo, ansioso e ainda consegue te fazer rir em alguns momentos.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

[Opinião] Bendito Assalto - Domingos Pellegrini #42

Editora:Editora Leitura
N° de Páginas:213
Citação:

"Se você derrubar trinta vezes, trinta vezes ela vai voltar a subir na parede... Porque o destino dela é virar mariposa, e ela sabe que só vai virar mariposa se encasular no alto, não no chão, né, onde qualquer um pode pisar, a chuva encharcar, formiga atacar."
Sinopse:
  A QUADRILHA: um bancário, um jornalista, um ator, uma esotérica - e suas paixões.
  O PLANO: um assalto sem violência, sem pistas e sem contar com os imprevistos.
  O RESULTADO: este romance.


Opinião:
  Um dos poucos livros nacionais que li, e... não sei muito bem o que achei :s
  A história foca principalmente em quatro pessoas, Mário: um bancário que é viciado em vinho e cocaína, Guto, um jornalista que sonha em abrir uma livraria, Toninho, um ator não muito bem sucedido que sofre por se apaixonar por héteros e Lara, que sonha em abrir uma loja de produtos naturais na praia e acredita em todas aquelas coisas que búzios, tarô, horóscopo e até um outro livro lá que não me lembro o nome.
  Mário acaba convencendo todos os outros com um plano simples demais e então começa a preparação para a execução do plano.
  A narrativa é... estranha, grande parte das falas não estão em formato de fala, é um texto tipo "ele nunca soube o que faria. E agora, o que será de mim, disse para quem quisesse ouvir" e em outras partes parece um roteiro de uma peça de teatro aparece o nome do personagem seguido da fala, e o jeito de contar a história não foi lá essas coisas também.
  O autor foi esperto ao colocar os depoimentos dos personagens, 2 anos depois do assalto, no meio da história, e também alguns fragmentos do tipo "dois anos depois, ela se lembraria disso e teria um sorriso triste no rosto" e sobre o narrador, na última parte da história, sair conversando com os personagens, e se tronar um narrador personagem, um escritor que quer escrever um livro com a história do assalto.
  A escrita do autor não me aradou muito, mas apesar disso a história é bacana, depois que o plano entra em ação pelo menos.


Já terminei o segundo livro do ano, e acho que amanhã eu venho falar dele.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

[Opinião] Cidades de Papel - John Green #41

Editora:Intrínseca
N° de Páginas:361
Citação:
"É muito difícil ir embora - até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo."
[mentira] 
Sinopse:
  Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
  Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
  Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.


Opinião:
  Nunca pensei que diria isso de um livro do John Green mas.... que troço mais chato
  A história é basicamente o que está na sinopse, então não vou comentar sobre ela pra não aumentar a minha indignação.
  O livro é dividido em três partes "Os Fios", "A Relva" e "O Navio", cada uma com sua contagem própria de capítulos, e tem também o capítulo final, Agloe, que é a conclusão da história (avá, jura?), o primeiro capítulo é bom, simplesmente bom, depois a história se torna repetitiva e muuuito entediante, eu tentei muito, mas muito mesmo gostar desse livro, mas ele foi uma grande decepção, eu me senti lendo uma fanfic ruim da segunda parte de Quem é Você, Alasca? escrita por uma criança de 10 anos.
  A melhor parte, ou menos chata, é a terceira, O Navio, cujo nome só vai fazer sentido no capítulo final, nessa parte eles estão em um carro viajando as pressas para alcançar o grande objetivo do livro...
  O livro tem sim as partes cômicas que são a marca de John Green, mas são menos frequentes e de menor qualidade, tem partes obscenas demais pro meu gosto, e, apesar de eu não ser o exemplo de filho que coloca os pais em um pedestal, nem de longe, achei a história muito ofensiva nessa parte, ele praticamente fala: "Ah, meus pais me amam, então posso mentir a vontade que eles vão acreditar, é tão fácil enganá-los!", sem contar que os pais da história são totalmente retardados, temos os pais do Quentin, aparentemente especialistas na psique humana, mas incapazes de perceber a falsidade do filho. Os pais de Radar, Colecionadores compulsivos de papais noéis negros, sim, esse é o objetivo da vida deles, se não tiverem a maior coleção de papais noéis negros do mundo são capazes de se matar... e os pais de Margo, que são os mais perto da normalidade, cansaram de serem feitos de besta pela filha e decidiram que ela não entra mais em casa, mas isso já está também saindo da normalidade. John Green, oque aconteceu com pais bacanas (e normais) como os da Hazel e os do Colin?
  O que me tranquiliza é que esse não foi o último livro que nosso amigo verde escreveu, ACEDE veio dpois e é um zilhão de vezes melhor, caso contrário eu o veria como muitos veem Nicholas Sparks, aproveitando a fama para escrever qualquer coisa, coisas de baixa qualidade, só para continuar rico.
  E é isso galera, John Green, não me decepcione mais, por favor.
  Vou ar duas estrelas porque a viagem de carro foi até legal (apesar de conter três capítulos com apenas uma frase: "Eu durmo."

abraço galera... tomara que minha próxima leitura seja melhor

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