terça-feira, 29 de abril de 2014

[Opinião] O Grande Gatsby - Francis Scott Fitzgerald #68

Editora:Boa pergunta, na capa está Atalaia e Record, já no Skoob diz que é Best Bolso, apesar de não ser Pocket.
N° de Páginas:156
Citação:
"E assim prosseguimos, botes contra a corrente, impelidos incessantemente para o passado."
Sinopse:
  Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.

Opinião:
  Ok, primeiramente queria dizer que o Nick, o narrador da história, deve ser muito frustrado, ele é apenas um espectador da história... isso é triste.
  O melhor do livro é, de longe, a escrita, a história é no máximo bacana, os personagens estão longe de ser um exemplo de boa conduta, uma história cheia de intriga e traição tipo novela da globo, sabe? e por isso não morri de amores pelo livro, já tinha visto o filme a algum tempo, mas como já disse o melhor do livro é a escrita (coisa que, óbvio, não existe no filme).
  Ele traz muitas reflexões boas. Algumas coisas que eu, particularmente, peguei, talvez não tenham sido percebidas por outras pessoas, assim como tenho certeza que deixei muita coisa passar desapercebida. O fato de Gatsby ter dedicado sua vida a realizar um sonho me diz que devemos lutar pelos sonhos, por mais malucos que sejam, mas também temos que ter consciência que nem todo mundo estará disposto a nos ajudar a realizá-lo, e também que o passado, apesar da frase que destaquei aí em cima, não volta, não importa o quanto lutemos e desejemos isso, quanto mais insistirmos em manter o passado vivo e querer trazê-lo para o presente mais vamos nos frustrar e machucar.
  Em resumo ele é um livro muito bom, nos faz pensar e, apesar de ser clássico tem uma narrativa fácil e deliciosa de ser lida.
as estrelas são vermelhas por causa do sangue :p

sexta-feira, 25 de abril de 2014

[Opinião] Desaparecido Para Sempre - Harlan Coben #67

Editora:Arqueiro
N° de Páginas:318
Citação:
"Há uma ligação interessante entre a dor autoinfligida e o consolo, uma espécie de desejo de brincar com fogo relacionado ao sofrimento."
Sinopse:
  No leito de morte, a mãe de Will Klein lhe faz uma revelação; seu irmão mais velho, Ken, desaparecido há 11 anos e acusado do assassinato de sua vizinha Julie Miller, está vivo. Embora a polícia o considere um fugitivo, a família sempre acreditou em sua inocência.
  Ainda aturdido por essa descoberta e tentando entender o que realmente aconteceu com seu irmão, Will se depara com outro mistério; Sheila, seu grande amor, some de repente. O FBI suspeita que ela esteja envolvida no assassinato de dois homens. Apesar de estarem juntos há quase um ano, Sheila nunca revelou muito sobre o seu passado.
  Enquanto isso Philip McGuane e John Asselta, dois criminosos que eram amigos de infância de Ken, passam inexplicavelmente a rondar a vida de Will.
  Para descobrir a verdade por trás desses acontecimentos, ele conta apenas com a ajuda de Squares -seu colega de trabalho em uma fundação de assistência  jovens carentes e proprietário de uma escola de ioga famosa entre as celebridades, o que lhe garante acesso a todo tipo de pessoas e de informações.

Opinião:
  O último livro que eu li,antes desse, se chama Toda a Verdade, mas esse nome se encaixaria tão bem nesse livro também.
  Não vou colocar mais nada sobre a história porque a sinopse já é bem completa, quero falar um pouco dos personagens, na verdade o único personagem que posso falar sem spoilar a história é sobre o protagonista, Will.
  O Will foi a coisa que mais me desagradou nesse livro, gosto muito dos livros do Harlan Coben mas com esse eu pude ver que ele não é muito bom quando escreve em primeira pessoa, não sei se porque o personagem é meio tapado, e controverso, talvez tapado seja um pouco demais, ele é inteligente, mas incrivelmente ingênuo e inocente.
  A história é muito mais, como dizer? Profunda, do que as outras que li do autor, ela toca bastante nos temas de violência doméstica, psicopatismo, e vícios, ainda tem seus momentos cômicos, principalmente quando a polícia dá as caras. mas serei obrigado a tirar uma estrela por causa da narrativa em primeira pessoa que não me agradou, felizmente não é o livro todo assim.
  O ponto alto do livro é o final, cheio de reviravoltas e realmente surpreendente.

Um comentário com Spoiler
Foi muito agonizante, digamos assim, quando descobri que todos os fatos que o autor nos mostrou durante o livro todo eram mentiras, ver como uma parte dos personagens realmente sabia o que estava acontecendo mas nos fez dançar conforme a música, além de toda a questão familiar presenta na história. Outra grande semelhança com o Toda a Verdade é que a namorada do protagonista é assassinada, a diferença é que nesse descobrimos que quem foi assassinada na verdade não era a namorada de Will, mas a verdadeira Sheila Rogers, eu falei que tem uma incrível variedade de gente que deveria ser presa por falsidade ideológica nesse livro?

domingo, 20 de abril de 2014

[Opinião]Toda a Verdade - David Baldacci #66

Editora:Arqueiro
N° de Páginas:293
Citação:
"Por que perder tempo descobrindo a verdade quando se pode facilmente criá-la?"Esse na verdade é tanto o subtitulo do livro como o slogan da principal empresa de GP presente no livro, vou explicar que empresa é essa daqui a pouco.
Sinopse:
  Shaw é um agente secreto que vive à caça de bandidos perigosos. Abandonado ainda bebê, sem laços afetivos e nem mesmo um nome próprio, ele nunca se importou com o fato de não saber se chegaria vivo ao fim do dia. Até agora.
  Envolvido com a alemã Anna Fischer, especialista em assuntos internacionais, tudo que Shaw quer é se estabelecer tranquilamente ao lado dela. Mas seus planos estão prestes a ser frustrados.
  Ao ver seus lucros diminuírem, Nicolas Creel, dono da maior fornecedora de armamento do mundo, decide que precisa de uma guerra. Para isso, contrata um especialista em manipular fatos e "criar a verdade". Juntos, lançam uma bombástica campanha de difamação contra o governo russo.
  Quando todos já estão preocupados com a nova Ameaça Vermelha, um grande atentado em Londres aumenta ainda mais a tensão mundial.
  Em meio a tudo isso, Katie James, uma jornalista que caiu em desgraça por causa do alcoolismo, tem acesso ao único sobrevivente do massacre, que pode lhe dar o furo capaz de mudar sua vida.
  Enquanto as peças desse quebra-cabeça se juntam, Shaw tem pouco tempo para desarticular essa rede de intrigas e evitar um conflito capaz de acabar com o mundo como o conhecemos.

Opinião:
  Se fosse para resumir o livro todo em apenas uma palavra, essa palavra seria: ESPETACULAR
  A história começa com um pequeno diálogo entre Nicolas Creel e Nick Pender, nesse diálogo Creel diz que precisa de uma guerra, e precisa que Pender crie uma história e faça o povo acreditar, Pender responde que pode fazer com que acreditem no que quiser. O capítulo seguinte já começa explicando como o boato começou a se espalhar.
  Pender é o dono de uma empresa especializada em GP, Gestão da Percepção, como o autor explica, geradores de percepção não manipulam fatos, ele criam os fatos e os apresentam como sendo verdade, não há muitas empresas dessas no mundo, e aparentemente as que existem não são tão competentes quanto a Pender & Associates. Graças ao ótimo trabalho (um trabalho que, convenhamos, é bastante antiético) de Pender, grande parte da população mundial começa a fazer protestos e, resumindo da pior forma possível, ficar indignados com a Rússia.
  Paralelamente (tá legal, não tão paralelamente) a tudo isso temos Shaw e a "organização" de Frank, que em momento algum fica muito especificado o que é, além de ser uma agencia secreta que trabalha para propagar a segurança no mundo, e mais alguns personagens que terão uma grande participação na história.
  Como já disse o livro é ótimo, é minha segunda experiência com o autor e ele seguiu basicamente no mesmo caminho, contando os dois lados da história, com o vilão acreditando que o que estava fazendo era o certo, diferentemente do outro livro, esse não é um romance policial, ele é mais um suspense de espionagem, e tenho que dizer, mesmo tendo amado esse, o outro é melhor, assim como fez no Traição em Família o autor simplesmente matou de forma violenta os personagens que ele achou que não seriam mais necessários, o ritmo do livro é bastante frenético, ele não tem momentos monótonos, mesmo tendo um casal apaixonado ele não foi meloso (talvez um pouco na parte na qual ela responde a uma pergunta em nove idiomas), os personagens são primorosamente bem construídos, mesmo tendo um pouco do clichê de homem incrivelmente grande e forte e mulher incrivelmente frágil e inteligente, felizmente, esse clichê é quebrado em vários momentos onde Shaw demonstra a fragilidade de todo ser humano e nos momentos em que tanto Katie quanto Anna demonstram incrível força e coragem, principalmente coragem.
  Esse livro levou David Baldacci ainda mais para perto do topo da minha lista de autores favoritos.
  Resumão: um livro que agradará a todos. Com guerra, romance, intriga, ação e, acreditem, bastante comédia. Quado eu digo bastante comédia não estou querendo dizer que você vai morrer de rir, mas os personagens tem um ótimo humor negro e um domínio genial da arte da ironia, em alguns momentos você provavelmente vai querer chorar (eu já disse que o autor é um assassino violento?)



Um Comentário com Spoiler
The Fallen of the book
Com toda a certeza a morte mais triste do livro é a de Anna, o desespero descrito nessa cena é contagioso (por falta de palavra melhor) a maneira como ela morre, quando finalmente consegue descobrir, ainda que parcialmente, toda a trama. é muito triste.
Outra coisa que eu gostei pra caramba, e que também me deixou bastante agoniado, foi o fato de que a história, o desenrolar dela, para ser mais exato, me lembrou bastante a história do seriado Prision Break, onde os protagonistas tem muita inteligência mas falham muitas vezes antes de conseguir seus objetivos, pois os inimigos além de espertos têm mais poder do que eles.
A diferença é que nessa história os protagonistas são espertos e têm poder, assim como os antagonistas, então a "competição", por assim dizer, fica praticamente empatada o tempo todo, talvez, comigo falando pareça algo como enchimento de linguiça, e de certa forma é, mas é um enchimento de linguiça muito bem temperado e que um sabor pra lá de especial.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

[Opinião] As Terras Devastadas - Stephen King #65

Como tudo nessa casa resolveu pifar (inclusive meu sistema imunológico) vou ter que pegar fotos da internet mesmo ¬¬'
Editora: Objetiva
N° de Páginas:654
Citação:
"A maneira mais rápida de aprender sobre um lugar é saber com o que ele sonha."97
Sinopse:
  As Terras Devastadas é o terceiro volume da saga épica A Torre Negra. Neste romance, Roland de Gileade aproxima ainda mais da Torre de seus sonhos e pesadelos, atravessando o deserto amaldiçoado em um lugar macabro - a imagem distorcida do nosso próprio mundo. Em sua companhia, estão dois de seus escolhidos, Eddie e Susannah.
  Depois de matar um urso gigante, os três companheiros remontam a trilha do animal e encontram o Caminho do Feixe de Luz. Os Feixes, seis ao todo, conectam os doze portais que demarcam os limites do Mundo Médio. Em sua interseção - centro do mundo de Roland, e talvez de todos os mundos existentes - o pistoleira acredita poder encontrar a Torre Negra.
  Em um dos portais, Jake Chambers, o terceiro escolhido, torna a entrar no Mundo Médio. Novamente reunido, o quarteto continua a busca que os leva a Lud, cidade povoada por sobreviventes degenerados. De lá parte um trem que pode conduzir à Torre, contudo, o acesso só é permitido àqueles que decifrarem os enigmais de Blaine, um monotrilho desgovernado. Mas o desafio está longe de ser simples.

Opinião:
  Vou fazer o possível para não revelar mais do que a sinopse já revela...
  A história começa com Roland ensinando Susannah a atirar de forma satisfatória, coisa na qual ela está sendo ótima, enquanto isso Eddie retoma uma antiga prática: talhar, o que será de grande auda para eles, de certa forma... devido a acontecimentos dos dois livros anteriores, a mente de Roland e a de Jake está meio que dividida, ele possuem duas linhas de memória e isso está deixando-os meio loucos...
   Até um terço desse livro eles estavam seguindo apenas para a "borda do mundo" esperando encontrar um dos doze portais maiores e seguir o Feixe de Luz até a Torre, eu só não sei porque raios eles tinam que chegar até lá para começar a seguir o Feixe do seu início, já que é perfeitamente possível ver o efeito do Feixe sobre toda a sua extensão, afinal: "tudo segue o Feixe".
  Sobre o desenrolar da trama principal, desconsiderando todos os acontecimentos paralelos (que só exstem para que a série tenha sete livros gigantes) a história até que evoluiu bastante, agora já temos uma ideia de como era o mundo de Roland antes de "seguir em frente" o que realmente é esse "seguir em frente" e o que causou esse "apocalipse" todo. Também temos uma ideia do que motiva Roland a chegar a Torre Negra e o que realmente é essa dita Torre. E, a menos que eu esteja muito enganado, "vemos" também o principal vilão depois da distância da Torre, é claro, da história.
  A narrativa do Stephen é o de sempre mesmo, não tem muita novidade, como já ouvi muita gente falando, ele é um escritor de pessoas, e realmente seu forte é a modelação dos personagens. Isso fica claro quando ele insere novos personagens e nos faz ter total conhecimento deles e também quando ele mostra o quanto seus antigos personagens estão amadurecendo, ele não esquece as características próprias de cada personagem, o que é realmente respeitável, o cara impulsivo e bobalhão continua sendo impulsivo e bobalhão, apenas amadurece um pouco mas conseguimos perceber que se trata da mesma pessoa.
  Assim como falei do segundo livro, esse é melhor que os anteriores, um grande salto para a história.

Um Comentário com Spoiler
Depois de ler o primeiro livro e achar incrivelmente desnecessária a existência de Jake e ler o segundo e achar que a existência dele havia tido razão, mas mesmo assim insignificante, finalmente no terceiro podemos compreender a importância dele no Ka-teth (acho que é assim que se escreve), embora parcialmente, pra mim, o Jake é mais uma criança que apesar de útil em alguns momentos existe principalmente para dificultar as coisas.

sábado, 12 de abril de 2014

Os Dias Com Sentimentos


 A gente constroi um muro de ilusão, com uma cor esverdeada, que nos tranquiliza, nos faz esquecer um pouco nossas decepções, mas esse muro é demasiadamente frágil, e o mais leve tremor de terra, até aqueles causados pela passagem de um grande caminhão, ou mais especificamente, o estrondo de um trovão, de um raio que caiu perto, ou até um ventinho mais forte, todas essas coisas são capazes de abrir buracos, e na maioria das vezes, derrubar nosso muro por completo, só quando o muro cai é que percebemos que o haviamos construído, com o barulho que sua queda faz, nossa atenção é atraída para onde ele deveria estar, e tudo que tentamos engolir, ou melhor, esconder de nós mesmos e disfarçar para os outros, nos causa choque, toda a saudade das pessoas que deixamos para trás, toda nossa vida passada, tudo o que fomos e fomos obrigados a deixar de ser, toda nossa antiga felicidade e gosto pela vida, ou mesmo a falta dessas coisas, tudo isso brilha com uma intensidade que nos fere os olhos, ou simplesmente é tão doloroso saber que aquela pessoa, rodeada de amigos e que sempre que precisava de um abraço sincero tinha quem desse, aquela pessoa que conseguia confiar nas outras, não que nunca tenha se arrependido disso, mas mesmo assim acreditava quando essas pessoas lhe falavam algo, sabia que os abraços e palavras de consolo eram verdadeiras. De alguma fosma, no fundo do coração, sabia que aquilo tudo era sincero, é duro saber que aquela pessoa já não somos mais nós.
  Talvez eu esteja maluco e seja o único assim, mas duvido muito, e de qualquer forma, usar o "nós", pronome que constantemente prefiro evitar, me traz alento.
  No início do próximo mês fará um ano que minha vida mudou completamente, deixei o estado onde cresci e praticamente todas as pessoas que conhecia e não tinham o mesmo sangue que eu, e nesse quase uma ano muita coisa aconteceu, mas só se parar e pensar, com uma análise superficial alguém diria que absolutamente nada mudou, mas mudou sim, muitas coisas nasceram nesse ano, o próprio blog é uma delas, várias outras coisas também morreram, grande parte das minhas amizades, e essa coisa de que verdadeiras amizades sobrevivem a distância não funciona com todo mundo, eu abomino uma forma de comunicação na qual não se tenha a outra presente, sou antissocial porque escolhi ser, nunca gostei de lugares lotados, me dão agonia, não gosto do barulho das pessoas, mas das pessoas que conheço eu gosto de saber que elas realmente existem, coisa difícil de ser comprovada de maneira satisfatória estando longe, a comprovação, a única que me convence e agrada é o toque. Poder sentir a presença de outra pessoa, encostar nela, podem me chamar de carente se quiserem não me importo, por grande parte da vida eu fui um solitário, tímido, retraído e rejeitado... um invisível assim como o Charlie, do livro que estou sorteando esse mês.
  Sempre que tinha meus "rompantes depressivos" eu fazia um desabafo como esse, e ele pode parecer super desconexo pra quem não me conhece, e também para quem acha que me conhece. Costumava desabafar em um papel, assim que terminava de escrever eu o rasgava e jogava fora. Acreditando, tolamente, que o fogo ou o vento (e na maiora da vezes o lixeiro) levaria minha frustração junto com os pedaços de papel, uma AMIGA certa ve me disse que o papel não me traria conforto, e tudo que a gente rasga está apenas esperando que volte a se juntar lá na frente (um dos raros momentos que ela demonstrou simpatia, diga-se de passagem), então comecei a desabafar com meus amigos, eles pediam uma parte da minha carga e eu, depois de muito tempo, aceitei dividir com eles, muitas vezes chorei abraçado com alguns, mes nesse quase ano, ainda não encontrei nenhum amigo com quem realmente pudesse me abrir, dei menos abraços nesse ano do que no meu último mês lá. Por favor não me venham com a ladainha de deixar o passado para trás, vocês concordam que ele foi importante, tenho certeza que concordam. Sei que ficar me lembrando dele me trás dor, mas eu conheço essa dor, e no momento, ela é a única que me entende, e por mais que seja indesejada ela é também reconfortante, e a única que me entende, quando nem eu me entendo, e a única que sabe que preciso de um abraço sincero... a única capaz de me abraçar dessa forma.

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