quarta-feira, 30 de setembro de 2015

[Opinião] A Síndrome [E] - Franck Thilliez #153

Editora: Intrínseca

N° de Páginas: 367

Citação:

Quando nos afastamos das coisas mais simples que nos damos conta para sempre de que elas não são assim tão sem graça."

Sinopse:
  Lucie Henebelle, tenente de polícia em Lille, na França, vê suas férias serem interrompidas por um acontecimento misterioso. Seu ex-namorado icou cego após assistir a um filme anônimo, e tudo indica que horrores escondidos na fita podem ter provocado tal reação.
  Do outro lado do país, o comissário Franck Sharko, afastado do serviço por uma licença compulsória, é convocado para acompanhar as investigações de um crime violento: cinco cadáveres, enterrados a dois metros de profundidade e mutilados de maneira atroz, foram encontrados por acaso durante uma escavação.
  Após um estranho telefonema, Henebelle descobre que os dois acontecimentos são pistas que levam ao mesmo caso, que a obriga a se unir a Sharko. Das favelas do Cairo aos orfanatos do Canadá, os novos colegas irão se deparar com um mal desconhecido... e uma realidade assustadora.

Opinião:
  Primeiramente quero dizer que talvez pareça meio ranzinza durante os seguintes escritos, estou em um daqueles dias onde todo e qualquer vestígio de bom humor que porventura eu tenha tido está soterrado embaixo de toneladas de estresse. Aqueles dias depressivos, sabe?!
  É fato inegável que esse livro é incrível, e poderia, PODERIA, ter se tornado um favorito, se não fosse por dois fatores, a raiva que se acometia sobre a minha pessoas enquanto eu lia as últimas 50 páginas e também o fato de o autor ter estragado todo o suspense incrível que ele criou no decorrer do livro.
  Peguei trauma do número 60, pelo simples motivo de: um capítulo curto que conseguiu destruir de vez a magia do livro, especialmente pela última frase do dito capítulo.
  Mas vamos as partes boas: O suspense criado pelo autor me lembrou bastante o clima de A Herdeira, do Sidney Sheldon, que é um dos meus livros favoritos do gênero, a cada página virada mergulhamos mais fundo em uma história antiga e se pararmos para pensar, aterrorizante. Não que o livro dê medo, uma imensa tensão, isso sim, mas medo não, a não ser que você tenha uma super capacidade empática.
  Cara, um filme desse livro ficaria incrível, principalmente se tirassem o relacionamento amoroso que fez toda a história desandar, não como aconteceu em  Ao Meu Ídolo, Com Amor, felizmente nada tão sem noção assim, o mistério continua sendo o foco, mas infelizmente ele fica sendo pontilhado pelo romancezinho entre os protagonistas.
  Em defesa do autor, o romance não surgiu do nada, várias pistas mostravam que o relacionamento deles estava seguindo por esse rumo, mas minha aversão a romances melosos, promíscuos e desnecessário me fez abominar o final da história, apesar do gancho angustiante que o autor deixa para o segundo livro. Encontrei poucos erros de português, mas o principal problema da edição foi a lombada, onde o título do livro foi perdendo a tinta no decorrer da leitura, e o livro nem é meu :x
  Emfim, uma história incrível, pelo menos em 90% do livro, enquanto o autor está esbanjando inteligência falando sobre a mente humana e tudo que pode ser feito com ela, com um suspense muito bem montado e incrivelmente envolvente e angustiante.

domingo, 27 de setembro de 2015

[Opinião] Faz Chover - Fernandinho #152

Editora: Thomas Nelson

N° de Páginas: 271

Citação:
Em pleno século XXI, vemos uma situação parecidíssima nas Igrejas evangélicas. Logo nós, os herdeiros da Reforma Protestante, que no século XVI rompeu com a Igreja Católica em resposta a práticas como a venda do perdão celestial. Agora temos garantidas as nossas bênçãos se contribuirmos para campanhas e adquirirmos um lenço ou uma toalha que supostamente garante a cura divina. Fico muito incomodado com esse tipo de argumento, porque vejo que se trata de uma grande mentira."

Sinopse:
  Chuva sobre terra seca
  Fernandinho costuma levar milhares de pessoas a seus shows e, agora, com este livro, quer levar você a um encontro particular com Deus. Os testemunhos, as histórias de vida e o pensamento desse verdadeiro adorador não se restringem à música, mas revelam um autêntico servo de Cristo, comprometido com a difusão dos valores do Reino. Faz Chover é como água refrescante caindo sobre a aridez das lutas diárias.

Opinião:
  Todos sabem que não sou um grande conhecedor de música, mas gosto de conhecer a história dos músicos.
  Nesse livro o cantor Fernandinho nos conta sua história, desde sua infância humilde no nordeste brasileiro, contrariado com o pai que o levava para fazer visitas e evangelizar. Com o passar dos anos o versículo que diz "Ensina a teu filho o caminho no qual deve andar e quando for grande ele não vai se desviar".
  Hoje, Fernandinho tem multidões de fãs, por mais que não queira chamá-los assim, segundo suas próprias palavras ele não busca a fama, quer levar o Reino de Deus ao máximo de pessoas que conseguir.
  Com muita eloquência o cantor fala das mudanças de sua vida além de criticar a conduta, muitas vezes corrupta, dentro da própria igreja evangélica.
  Um relato convincente de como o "povo de Deus" realmente deveria ser, segundo os ensinamentos da Bíblia, criticando com toda a coragem os líderes que deturpam os ensinamentos para gerar preconceitos e obter lucros.
  Um livro reflexivo e corajoso, que dá vontade de esfregar na cara de muito pastor por aí.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

[Opinião] Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie #151

Editora: L&PM Pocket

N° de Páginas: 218

Citação:

Lá embaixo, no looby, na terceira coluna da esquerda, está sentada uma velhinha com uma expressão doce de solteirona plácida e uma mente que vasculhou as profundezas da iniquidade humana e trata do assunto como se não fosse nada especial. Seu nome é Miss Marple. Ela vem da aldeia de St. Mary Mead, que fica a dois quilômetros de Gossington, é amiga dos Bantry... e, no que concerne a crimes, é o que há de melhor."

Sinopse:
  Não era sonho. Na verdade, mais parece um pesadelo: o corpo de uma bela e desconhecida jovem jazia na biblioteca da família Bantry. Com o caos instaurado em sua casa, Dolly Bantry só conseguia pensar em uma pessoa para lhe ajudar: Miss Marple. Conhecida por desvendar os mais curioso acontecimentos na pacata St. Mary Mead, a adorável velhinha percebe desde o início que há alguma coisa errada naquela biblioteca. Durante anos Agatha Christie planejou escrever um livro sobre um crime em uma biblioteca, até que, de férias no litoral inglês, encontrou a inspiração que faltava. Um Corpo na Biblioteca - publicado em 1942 - é considerado por fãs e especialistas um dos melhores mistérios de Miss Marple.

Opinião:
  Antes de mais nada quero dizer uma coisa: 
  Miss Marple >>>> Ad infinitum Hercule Poirot.
  Minha história com Agatha Christie tem sido como um bom casamento, o amor cresce a cada nova experiência... Sempre gostei de histórias policiais e sempre ouvi maravilhas sobre a autora, até que resolvi começar a ler suas obras, comecei pelo que ouvi muitos dizerem ser seu melhor livro: Assassinato no Expresso do Oriente, e foi uma imensa decepção, me pareceu um livro preguiçoso, escrito unicamente para saciar os fãs e conseguir mais dinheiro, além do fato do detetive, o já mencionado Hercule Poirot, ser insuportavelmente prepotente, se achando o último gomo da vergamota. Insistente como sou já peguei O Natal de Poirrot, que os mesmos que diziam que o supracitado era o melhor da autora diziam que esse era o pior, e não é que eles erraram nisso também. Achei ele muito melhor desenvolvido e a história infinitamente mais interessante, apesar de ainda desprezar o protagonista e a resolução do caso ter me parecido um tanto quanto preguiçosa e apressada. Como sou brasileiro peguei então O Cavalo Amarelo e foi aí que a autora mostrou, pra mim, pelo menos, o quanto era boa, uma história complexa, com muitas ramificações e becos sem saída, um mistério angustiante e muito bem bolado, ainda assim a conclusão me pareceu um tanto corrida, e decidi que o próximo que eu leria seria então Um Corpo na Biblioteca, mas não pretendia fazer isso por agora, até que assisti a um episódio incrível de Doctor Who onde a escritora aparece, episódio que foi melhor que muitos predecessores mas ficou no chinelo comparado aos que vieram depois... mas não é sobre isso que vim falar hoje (foco, Rudimar, FOCO!)
  O livro narra a vida de um grupo de pessoas que são, de uma forma ou de outra, ligadas ao assassinato de uma dançarina de hotel (hotel mesmo, não bordel, o negócio aqui é descente u.u) que foi encontrada na biblioteca da casa de um rico casal (até porque é complicado ter uma biblioteca, que mereça ser chamada assim, em uma casa onde os donos não sejam ricos... olha eu perdendo o fio da meada de novo), casal esse que nunca viu a menina nem nos sonhos.
  Todo o mistério é muito bem construído, a trama toda é de uma inteligência inegável e amarrada com perfeição no final, além de ter o que senti falta nos outros livros: paciência. O responsável pelo crime não é jogado de qualquer forma no momento que a autora cansou de escrever. Além de uma boa dose de humor da parte da autora que até então eu desconhecia, sem falar na capacidade de se reconhecer, como no trecho onde um rapaz diz:
"Gosta de histórias de detetives? Eu gosto. Leio todas, tenho autógrafos de Dorothy Sayers, de Agatha Christie e Dickson Carr."
   Apesar de, tecnicamente, Miss Marple ser a protagonista e, de longe, a pessoa mais inteligente do livro, a autora dá importância a todos os personagens, a própria Miss Marple só aparece quando é realmente necessária.
  Com um final incrível e imprevisível, mesmo que eu tenha desconfiado do culpado a certa altura (mas só porque desconfiei até da criança que disse a frase acima) Agatha sambou na minha cara mostrando que merece sim todos os elogios a sua inteligência e o título de "Rainha do crime" é muito pouco para ela.

Sei que essa não é a verdadeira Agatha, mas esse episódio é muito bom *....*

domingo, 20 de setembro de 2015

[Opinião] A Menina Submersa: Memórias - Caitlín R. Kiernan #150

Editora: Darkside

N° de Páginas: 313

Citação:
Fantasmas são essas lembranças fortes demais para serem esquecidas, ecoando ao longo dos anos e se recusando a serem apagadas pelo tempo."

Sinopse:
  "Vou escrever uma história de fantasmas agora", ela datilografou.
  Esta é a história da Índia Morgan Phelps. Não se assuste, é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca é uma isca para uma viagem mais profunda, na qual Caitlín R. Kiernan se aproxima de grandes nomes como Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e trivial - na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto de casa -, e sabem que o medo real nos habita.
  A Menina Submersa é como um canto de sereia, que nos hipnotiza até que tenhamos virado a última página, e fica conosco para sempre.

Opinião:
  Apesar de não terem me concedido a graça de me permitirem permanecer em casa no domingo passado eu consegui terminar esse livro.
  Antes de mais nada quero dizer que concordo com Neil Gaiman: poucos escrevem como Caitlín, e, sinceramente, graças a Deus por isso.
  Não que ela escreva mal, mas é uma escrita que incomoda, o livro todo incomoda, é a história da vida de Índia Morgan Phelps contada por ela mesma, e já no começo ela deixa claro que é louca, mas antes de louca ela é incrivelmente inteligente, ela tem aritmomania, que é uma espécie de TOC, que faz com que a pessoa decore tudo que tenha a ver com números, o que faz com que Imp (como ela está acostumada a ser chamada, até porque é estranho ficar se referindo a ela como "Índia") relate muitos fatos históricos, datas de lançamentos de livros e coisas do tipo. Ela também adora ler.
  O livro não é apenas a transcrição do livro escrito pela protagonista, o livro é também a transcrição do livro que ela transcreve no livro que ela está escrevendo, além de trechos de livros que ela lê e contos que ela escreve. Confuso? Você não viu nada.
  Em alguns momentos a narradora/protagonista/maluca-delirante começa a discutir com ela mesma nas páginas, além de falar em círculos, e o pior, tendo consciência que está falando em círculos.
  Mas tudo isso torna a história interessante, não a história, mas a forma como é contada (essa bagunça toda aí que chamam de narrativa) a história é sobre o cotidiano confuso da Imp, e sobre seu conturbado namoro lésbico com uma transexual, transgênero... uma mulher, que nasceu como homem, cortou fora o... fez a troca de sexo "certinho" lá e... virou lésbica (Atenção: personagem introduzida na história para o caso de, se por algum milagre, você não ficar confuso com a narrativa ficar confuso com questões como sexualidade, principalmente a dela)
  A autora utiliza a linha de raciocínio totalmente divagante e não linear da personagem para tratar dos mais diversos assuntos, violência domestica, carreira profissional, relacionamento familiar, doença mental... ela fala até sobre a floresta Aokigahara e de onde veio a fama de floresta do suicídio (além, é claro, de todos os suicídios cometidos lá). Se você não sabe de que floresta estou falando leia essa postagem.
  Mas como sou do contra vamos falar dos problemas da edição da tão amada Darkside Books (não sei como fazer o "errezinho"): além de alguns erros de digitação espalhados pelo livro, erros que exigiram um certo "rebolado" para descobrir do que se tratavam, talvez tenha sido algo para mostrar que a mente confusa da narradora faz com que ela bagunce sua escrita, mas acho que foi só erro de digitação mesmo... além do parco espaçamento que levou a outro grave erro, na minha opinião. Devido ao espaçamento amontoado e a letra quase muito pequena um grande trunfo da autora foi desprezado pela editora: Em vários momentos a narradora diz "ah, já falei disso na página tal" ou "a tantas páginas atrás falei tal coisa" e ao invés da editora deixar o livro mais divertido mantendo as coisas como estão no verdadeiro livro da Imp, não. Nada está onde é indicado pela narradora, achei isso uma bela duma mancada.
  Em suma é um livro confuso, difícil, que trata sobre zilhões de assuntos diferentes e com uma história que não nos incentiva a torcer pelos personagens, você lê e não espera nada pro futuro deles. Um livro que apesar de levantar várias reflexões não marcará a vida de muita gente (ou de alguém).
  Um livro fantasioso? Com certeza. Um livro de terror? Talvez, em alguns momentos. Um livro bom? Até pode ser considerado assim, mas nada além disso.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

[Opinião] O Diário Mais Legal do Mundo - Anônimo #149

Editora: Thomas Nelson Brasil

Sinopse:
  O Diário Mais Legal do Mundo é um livro interativo, e você só vai precisar de papel, tinta e um pouquinho de inteligência (que é claro que você tem de sobra!) pra colocar para fora tudo que se passa dentro de você. Não se surpreenda se, além de se conhecer melhor, o resultado disso for algo com que você sempre sonhou: Uma vida mais próxima de Deus e um relacionamento mais íntimo com Ele.

Opinião:
  Tá que eu até hoje não terminei o 1 Página de Cada Vez, mas não resisti quando vi que tinham lançado um livro interativo com temática cristã.
  As atividades propostas por esse livro não se baseiam em destruição, elas incentivam a procurar os talentos enterrados, além de falar do amor de Deus para outras pessoas além de nos convencer, atividades que mostram que somos melhores do que muitas vezes pensamos, um livro pra você pegar, abrir em uma página aleatória e fazer a tarefa proposta nela, várias são interligadas, complementares.
  Num primeiro momento o livro me pareceu um tanto quanto prepotente (convenhamos que o título não é lá muito humilde) mas a verdade é que ele é bem-humorado, e depois de ver o que ele propõe e quão motivador (e em alguns momentos, bajulador) ele é você acaba aceitando e concordando que ele realmente é o melhor diário do mundo.

domingo, 13 de setembro de 2015

[Marca Texto] A Menina Submersa - Caitlín R. Kiernan

  Oi meu povo, hoje venho com um trecho de um livro que estou lendo já a muito tempo e se me concederem a graça de me permitirem permanecer em casa nesse domingo acredito que termino.



"Observamos as pessoas com os laptops e os iPhones. Não vi muita gente conversando nem mesmo lendo livros ou jornais. Quase todos estavam absorvidos demais por seus dispositivos para falar com outra pessoa. Fiquei me perguntando se eles chegavam a perceber alguma coisa que acontecia em volta deles. Pensei que deve ser muito estranho viver assim. Talvez não seja diferente de ter o nariz sempre metido num livro, mas pra mim parece diferente. Por alguma razão, parece mais frio, mais distante."





  Antes de comentar quero colocar uma foto e um vídeo que complementam o que quero discutir com esse trecho:
   Definitivamente não sou a pessoa mais indicada pra falar sobre isso, já que meu convívio social não é um exemplo pra ninguém mas é um fato que a internet móvel está matando a interação entre as pessoas, não sou muito de conversar mas se vou conversar com alguém espero que essa pessoa olhe para mim e não fique olhando para o celular.
  É claro que os smartphones, iPhones e sei lá mais o que facilitam bastante nossa vida, inclusive (principalmente) a comunicação com quem está longe, mas está destruindo a habilidade das pessoas de se comunicarem com quem está bem na sua frente, li em algum lugar certa vez a frase: "A comunicação se tronou tão fácil que ninguém se comunicava mais" e essa é a realidade da maioria nos dias de hoje.

  Acabei de lembrar de outro vídeo :p

  E então meu povo? Sei que é meio contraditório falar sobre problemas de interação social em um blog com essa nomenclatura, além do fato de usar a internet para criticar a internet, mas qual a opinião de vocês? Comenta aí ↓↓↓↓

sábado, 12 de setembro de 2015

Melhores do Ano: Última Eliminação

  Pois é meu povo... chegamos a última eliminação, depois disso partiremos para a grande final.


  Essa eliminação será diferente.... Não teremos tanta enrolação.

1° porque meu pai está gritando para que eu entregue o computador a ele.

2° porque tinha esquecido e a votação acabou a dois dias.

3° porque já enviei o "prêmio de consolação para a pessoa que foi eliminada e se deixar a postagem para quarta é capaz do livro chegar antes, apesar de eu duvidar disso.

4° Na verdade era pra essa ser a postagem de domingo, mas já escrevi outra, pelo motivo especificado no segundo... não sei como encaixar outra palavra a não ser "motivo" então vai ficar repetitivo... desculpa.


  Mas vamos lá...
  Dessa vez a menos votada não foi a que costuma ser a menos votada (estou ótimo pra falar em círculos hoje)

  Ah, sim... não teremos a número de votos estampado nas fotos pelos motivos 1 e 2...

  Também percebi que o acesso ao blog vem caindo, principalmente levando em consideração que tivemos bem menos votos dessa vez: Foram apenas 229

  Desses 229, 47 foram para:
 
Nina, bem-vinda à "grande final"

  E o eliminado da vez, não posso dizer que estou surpreso, já que sempre é o segundo mais votado foi:

Tony, com 114 votos

  Ou seja, nossa outra finalista é a Gisleyne, com 68 votos.


  E por hoje é isso minha gente, deixa eu levar esse computador logo entas que me xinguem nada de Doctor Who hoje :'(
  
  A falta de enrolação dessa postagem será compensada na final... domingo que vem se eu lembrar eu inicio a última votação.
  Parabéns às finalistas (que ironicamente faz tempo que não aparecem aqui) e Tony, não foi dessa vez, mesmo com os fãs.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

[Opinião] Prometo Falhar - Pedro Chagas Freitas #148

Editora: Novo Conceito


Nº de páginas: 400

Trecho: 

Desaprendi com a vida tantas coisas que a vida me deu.
Desaprendi a amar o futuro – porque o que me resta dele é esta alma tão pronta para continuar e este corpo tão pronto para esticar. Para que serve haver depois de mim se não estarei aqui para vivê-lo?
Desaprendi a descobrir o que faz mexer os mais novos, o que os obriga a serem aquilo que são, aquilo que constantemente têm de ser. Não sei para que existe a inveja, a ambição, a soma de notas guardadas num cofre. Não sei para que existe a saúde se apenas serve para ganhar dinheiro. Para que serve a juventude se não sabemos para que serve a juventude?
Desaprendi a perceber as pessoas que o mundo contém. Há pessoas que gastam a vida na vida dos outros, na felicidade dos outros a martirizar a sua, pessoas que não se agarram ao tanto que têm e preferem agarrar-se ao tanto que nunca terão. Há pessoas que se gastam na vida. Para que serve toda a vida pela frente se tudo o que fazemos a faz virar as costas?”


Sinopse:
  Prometo Falhar é um livro que fala de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. Em crônicas desconcertantes, Pedro convida o leitor a revisitar suas próprias impressões sobre os relacionamentos humanos.
  A linguagem fluida, livre, sem amarras, faz querer ler tudo de uma vez e depois ligar para o autor para terminar a conversa. Medo, frustração, inveja, ciúme e todos os sentimentos que nos ensinaram a sufocar são expostos sem pudores. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra que é possível sair ileso de tudo, menos do amor. Você escolhe a ordem em que vai ler as crônicas do jovem escritor que tem 21 obras publicadas e é sucesso de vendas em Portugal.

Opinião:
  E eis aqui o meu primeiro contato com um livro de crônicas.
  O motivo de nunca ter lido um nem eu mesma sei, mas como para tudo há uma primeira vez, finalmente me aventurei em mares diferentes.
  Primeiramente preciso parabenizar a editora por toda a composição do livro. Não notei erros ortográficos, os capítulos são simples e nada ornamentados (o que tornou a experiência acolhedora) e a capa é linda! Eu simplesmente me apaixonei por essa capa^^.
  Além disso, a caixinha de mensagens com trechos retirados do livro são um verdadeiro charme! Foi um mimo da editora pra lá de especial, e eu amo olhar para a minha estante e observar o conjunto que eles formam haha.
  Comentário feito... Voltemos à resenha:
  É com certa vergonha que admito aqui que demorei semanas para terminar a leitura deste livro. Um dos motivos é que eu não estava familiarizada com esse tipo de texto, e muitas vezes, sentia-me perdida com os finais abruptos de cada crônica. Outro motivo foi que, apesar de se tratar de textos encantadores, muitas vezes eu sentia que estava lendo a mesma crônica duas, três... quatro vezes, apenas com uma mudança de palavras. Então comecei a me sentir deprimida e interrompi a leitura, recorrendo a outros livros enquanto os efeitos de Prometo Falhar iam se diluindo do meu sistema.
  As crônicas, todas, falam sobre o amor. Não só o amor romântico, mas o amor dentre todos os seus aspectos. São textos lindos, onde muitas vezes nos encontramos entre as palavras, o que pode deixar você feliz ou – na maioria das vezes, no meu caso – pode te deixar pensativo e um tanto deprimido.
  Algo que eu observei foi que, apesar das diversas facetas, o amor romântico foi muito mais explorado pelo autor. E como eu disse anteriormente, a sensação de repetição deixava a leitura cansativa e monótona, o que praticamente me forçava a parar e ir fazer alguma outra coisa, antes que tanto amor acabasse com o meu estomago. Eu não sou uma pedra de gelo, e embora às vezes não seja dada a romantismo, gosto de pequenas coisas românticas. Porém, como todo doce em excesso, amor demais pode enjoar.
  Mas não pense que o livro todo é meloso assim! Várias vezes, ao virar as páginas, eu me deparava com um texto incrível e com pensamentos instigantes que me faziam prender o ar e dizer “uau... esse cara sabe o que está fazendo!”, e eram esses momentos que faziam valer a pena todo o excesso de açúcar que se observa na obra. Além disso, o jogo de palavras... A poesia que o autor emprega nos seus versos... É tudo muito bom!
  A conclusão que retirei da leitura foi que esse não é um livro para se ler de uma só vez. Consuma devagar, sem pressa, e você vai conseguir absorver tudo com mais aproveitamento. Escolha textos aleatórios, se permita começar do meio, ou do final. Se você insistir em seguir a regra de inicio, meio e fim, pode perder a magia da leitura.
  Ele muda vidas? Não. Mas se lido com atenção e de coração aberto, pode inspirá-las.









domingo, 6 de setembro de 2015

Digerindo

  Não é de agora que penso na imensa besteira que fiz ao escolher os Melhores do Ano, Foram realmente os melhores? Foram ótimos, mas pelo menos dois erros eu creio ter cometido.


  Marina, Eu Sou MalalaA Graça da CoisaDois RiosA Guardiã da Minha Irmã merecem estar aí, com toda a certeza, não que outros não mereçam, mas esses foram os melhores dentre os melhores. Já se passou um ano desde que li a maioria deles.

  Dando sentido ao título da postagem, assim como os benefícios dos alimentos são distribuídos entre as células do corpo depois que o alimento é diferido, só vemos o quanto fomos realmente impactados, mudados e tocados por determinado livro depois que digerimos. Ou, depois de digerirmos percebemos que o livro não era tudo aquilo que pensávamos num primeiro momento, começamos a pensar na história e encontrar pontas soltas (não é o caso do que vou falar aqui, mas acontece), consideramos os livros incríveis no momento da emoção, e depois que o "elemento surpresa" passa percebemos que ele foi bom em... surpreender (tentei não ser repetitivo, elemento surpresa, surpreender... não sou um bom usuário de palavras) mas não nos trouxe nada novo, nenhuma nova visão do mundo, lição para a vida e essas coisas... Por isso gosto de mostrar os livros que li durante o mês no fim do mesmo, ou melhor, no início do seguinte, se depois de alguma digestão minha opinião sobre ele ficar mais clara e eu perceber que o julguei mal, ou melhor do que merecia, falo por lá, tudo bem que talvez um mês seja pouco para digerir, tanto que os livros que serão mudados, se houver consentimento mútuo, serão devidos às leituras de dezembro, o mês onde escolhi Os Melhores do Ano.


  O primeiro, e, acredito eu, mais óbvio, é O Nome do Vento, um romance de formação que ensina sobre honra, amor, dedicação e sonhos, que nos transporta para um mundo fantástico onde o fato de controle através da afinidade e o poder dos nomes são elevados a outro nível, se pararmos para pensar, você tem mais influência sobre quem você tem mais afinidade, não é uma questão de controle ou algo do tipo, é simplesmente que se você precisar de ajuda é mais fácil consegui-la de alguém que conhece intimamente. Da mesma forma o nome, o nome é seu título, é pelo que as pessoas te conhecem, essa palavra tem poder sobre você, de certa forma. Quando alguém a grita atrai sua atenção. É praticamente automático, algo a que você está ligado.

  Ah, então teremos mais esse? Não, tiraremos um, que depois de digerir não me traz muuuuuita coisa nova, não que não seja um livro bom, mas dizer que está entre os 10 melhores do ano é exagero. Esse livro é o Por Toda a Eternidade. Que se tiverem a oportunidade de ler, leiam. Mas ele não será sorteado por aqui, pelo menos não entre os Melhores do Ano.
  Outro livro que li em dezembro e acabou entrando para a lista de melhores do ano por eu ainda estar impactado por ele foi o Seis Anos Depois, é um livro incrível, mas uma das minhas "políticas" e não colocar mais de um livro do mesmo autor nessa lista, a menos que se torne impossível, e até eu ler Seis Anos Depois, Cilada havia sido o melhor até então, e agora, depois de digerir bem as duas histórias, percebo que o pódio das minhas preferências em relação ao HC fica respectivamente

  1. Cilada
  2. O Inocente
  3. Seis Anos Depois/Quebra de Confiança
  Seis Anos Depois já foi sorteado, duas vezes inclusive... então não posso prometer que eu vou, ou não, sortear o Cilada... depende se aumentarem meu salário (porque já mudei de cargo a três meses e até agora nada >.<)

Algumas considerações finais e perguntas...

  Ainda não decidi se vou embarcar na minha TARDIS e viajar pelo espaço tempo substituindo os livros nas postagens relacionadas, vocês acham que eu devo?

  Pra quem achou estranho eu ter deixado o aniversário de dois anos do blog passar em branco tenho uma explicação: Eu tinha planejado uma coisa bem bacana, mas entre a mudança no serviço, umas contas inesperadas e a inabilidade em dirigir que me levou a bater o carro do meu pai esses planos acabaram se frustrando.

  Não sei se todos vocês sabem, mas toda a opinião postada aqui no blog (do livro Arkansas, pra cá) estão "linkadas" com a página do livro em questão no Skoob, e todas a partir do Caixa de Pássaros (livro incrível) possuem foto dos autores, e essas fotos também estão linkadas a algo, a quê? Depende de qual ;)

  Exclusivamente ao Tony, à Nina e à Gisleyne: O que vocês acham de, ter apenas mais uma eliminação (além da que já está em votação e tirará um de vocês três da disputa) e quem não for eliminado leva os três livros que sobraram? No caso, seriam A Guardiã da Minha Irmã, Atormentada e Eu Sou Malala, e a(o) que ficar em segundo leva O Nome do Vento? Ou outra combinação que achem melhor...

  Tenho certeza de que tinha mais alguma coisa mas agora eu não consigo mais me lembrar...

  Enfim, obrigado a todos por virem aqui. Grande abraço pro6 e conversamos nos comentários ;)


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Lidos em Agosto de 2015

  Oi meu povo, tá que, tecnicamente, hoje não é dia 1°, mas mesmo assim venho hoje mostrar o que li no mês passado. Como vocês sabem meu tempo anda meio limitado e minha atenção para me ater a um único livro anda mais limitada ainda, o que me levou a conversar com o pessoal da Novo Conceito e chegamos a conclusão de que não é uma boa época para que eu tenha uma parceria produtiva para ambos os lados.
  Isso também me ajudou a perceber (momento aceitação) que posso sobreviver lendo apenas 3 livros por mês, o que importa é ler por prazer. Com desabafo e desculpas esdrúxulas devidamente registrados vamos às leituras.

Livros

  Como já falei nas leituras da maratona, li Liberdade Crônica, da Martha Medeiros, terminei ele no dia 03, o último dia da maratona, para ler minha opinião sobre ele (e os seguintes) é só clicar na foto.

  Depois fui presenteado com a maior surpresa do mês, e um dos melhores que li na vida, Sono foi meu primeiro contato com o autor japonês Haruki Murakami, e ele facilmente se alçou à lista de autores dos quais quero ler tudo que publicarem, o livro, que na verdade é um conto, é a imagem da genialidade, que se for lido de forma superficial será taxado como o livro mais sem noção do mundo. Mas quando você absorve tudo você percebe que é simplesmente incrível.


  Depois li meu primeiro livro de Doctor Who, o Mortalha da Lamentação, escrito pelo Tommy Donbavand, que apesar de retratar muito bem a essência da série e a personalidade do Décimo Primeiro Doutor ele se perdeu um pouco quando começou a colocar muita palhaçada na história, dando a ela um desfecho um tanto quanto absurdo demais, apesar disso eu gostei bastante do livro, e fiquei totalmente viciado na série, mas infelizmente não consigo assistir muito, de novo a questão do tempo.

Quadrinhos

  Na parte de quadrinhos comecei o mês lendo a mensal dos X-men, pra variar. E essa capa está quase tão incrível quanto a história, aqui vemos o que parece ser a derrota definitiva da irmandade de mutantes do futuro... mas talvez não seja bem isso, além de vermos o impossível, X23 está amando... e vocês jamais adivinharão quem, a não ser que leiam e ainda a inevitável briga entre Emma Frost e Jean Grey, que termina da forma mais inesperada possível, e a história do Ciclope náufrago no planeta estranho com seu pai beira a emocionante.

    Então li o volume 36 do mix do Lanterna Verde, que mostra a Tropa se recuperando da infâmia espalhada pelos durlanianos, por falar em durlanianos, Jhon Stewart  finalmente encontra Fatalidade, mas nem tudo sai como planejado, e a história do Sinestro continua incrível, só não entendo como o Parallax pode ainda existir, pelo que me lembro ele deixou de existir junto às outras entidades quando todas (exceto o Carniceiro) se sacrificaram para encher o reservatório...

  Logo depois peguei o número 36 da revista da Liga da Justiça e, desculpa Jeff Lemire, mas parei com você, já disse isso e volto a dizer, Liga da Justiça Unida é um imenso desperdício de impressão além de um grande exemplo de como não aproveitar personagens bacanas, vou continuar comprando o mix por causa das histórias da Liga normal e dos Jovens Titãs que estão cada vez melhores.

  Depois disso resolvi pegar Thunderbolts: Fé em Monstros e achei espetacular, é uma ótima resposta aos acontecimentos da Guerra Civil e daria um ótimo filme, além da arte excepcional do Mike Deodato Junior.

  Depois já engatei em outro encadernado da coleção da Salvat, Dinastia M é uma história que queria ler ha muitos anos, até comecei a ler "por meios não tão legais" como diria o Gabriel Gnam, mas decidi que queria ler em formato físico mesmo, ter uma edição dessa história, aproveitando pra frisar que foi um baita vacilo da Salvat não publicar Complexo de Messias nessa coleção. A proposito, ressuscitei o "Enquadrando" para falar desse encadernado, clica na foto pra ler (foi feito meio na corrida, desculpa).

  Então peguei o volume 003 de Vingadores: Os Heróis Mais Poderoso da Terra e gente... esse negócio é incrível, a história do Homem de Ferro finalmente ficou bacana de verdade, em contra-partida a do Loki foi a mais fraca que li até agora, continua sendo uma das melhores mas é basicamente um conto de origem de um novo inimigo, e apesar de ser legal não foi tão divertida como as outras, por falar em divertida: Vingadores Secretos está espetacular, a arte não é das melhores mas combina muito bem com o estilo descontraído e por vezes cômico do roteiro, com falas como a da Viúva-Negra "Já matei gente lá. É legal." Cada personagem (Nick Fury, Phil Coulson, Mulher-Aranha, Maria Hill, Gavião Arqueiro, Modoc e a própria Viúva Negra) dá um show a parte, e todos se juntam para nos presentear com o melhor entretenimento que mistura ação e uma comédia bastante refinada. A história do Hulk não é tão espetacular quanto as outras mas mesmo assim vale muito a pena, o mesmo acontece com a do Thor que é bem melhor que a do Hulk (e eu não vou muito com a cara do personagem) mas está longe de ser a melhor do mix (mas mesmo assim é infinitamente melhor do que a da Liga da Justiça Unida) e nesse volume temos ainda a "estréia" de Mundo de Vingadores que estava saindo no mix "Os Vingadores" não é o começo de uma história, já pegamos o bonde andando e somos jogados no meio de um arco, o que não nos impede de nos encantar com o roteiro impecável e a arte incrível, fiquei ainda mais curioso quanto ao Hipérion, ele é um personagem muito interessante mas vou precisar pesquisar, pois há muito tempo li uma história dos Thunderbolts onde ele era um dos criminosos que compunha a equipe, e aqui ele é retratado de forma bem diferente do que era lá. Enfim, tudo isso para falar que esse está sendo o melhor mix que acompanho atualmente.

  E encerrei o mês lendo o volume 13 de Btooom! e gente, esse é um mangá que está melhor a cada volume, depois do "fracasso" do plano do Ryota executado, ou frustrado, melhor dizendo,  no volume anterior ele se encontra sozinho, sem a Himiko e o Nobutaka, em uma praia, e acaba indo parar com um novo grupo de jogadores que assim como ele não têm a menor intenção de sair matando todo mundo, ou será que isso é só fachada? Conhecemos personagens incríveis e misteriosos, e o autor consegue apresentá-los de forma rápida e bem feita, sabemos o que precisamos saber sobre cada um deles com poucas palavras e algumas ações, um toque de gênio senhor Inoue.

  E foi isso meu povo, já leram algum dos livros ou dos quadrinhos que li esse mês? E o que vocês leram esse mês? Me contem nos comentários ;)

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