quarta-feira, 30 de outubro de 2019
domingo, 27 de outubro de 2019
[Opinião] Um Conto Sombrio dos Grimm - Adam Gidwitz #257
Compre pela Amazon e ajude a manter o blog
Editora: Galera Record
N° de Páginas: 272
Quote:
Sinopse:
João e Maria perambulam por oito fábulas e acabam provocando muitas risadas... e um pouquinho de choro também!
João e Maria fugindo da própria história? Mas o que pode ter acontecido? Seus pais eram reis!! Os meninos tinham tudo que desejassem... não? Humm. Talvez a história não seja bem assim. Mas, então, qual a verdade? Descubra, acompanhando João e Maria em oito fábulas horripilantes. Em meio a muita aventura, os irmãos se deparam com bruxas, magos, caçadores com uma mira infernal, padeiros com fornos perfeitos para assar crianças... Tudo isso pode ser muito assustador, mas, diferente de outros contos de fada, é TUDO verdade! Ou, pelo menos, o mais próximo do que os próprios Grimm imaginaram.
O livro foi considerado melhor livro do ano pela Publishers Weekly e foi escolha do editor pelo New York Times.
Um conto sombrio dos Grimm também recebeu resenhas positivas da Publishers Weekly e do School Library Journal.
Um audacioso livro de estreia que é tão inteligente como engraçado Publishers Weekly
Opinião:
Desde que li Então você quer ser um Jedi? fiquei curioso para ler mais coisas do autor, porque achei o livro em questão hilário.
Aqui o autor vai nos contar a história de João e Maria, mas de uma forma diferente, ele vai fazer com que os personagens passem por oito histórias dos irmãos Grimm, como se cada uma fosse um perrengue pelo qual os irmãos passaram, e ficou realmente muito legal, o autor faz as alterações necessárias nos contos para poder juntá-los em uma única história.
O autor também faz intervenções sempre que acha necessários para expor sua opinião, nos preparar para algo sinistro que está prestes a acontecer ou soltar um "te avisei que algo sinistro estava pra acontecer".
É um livro que mostra que os contos originais não são fofos e bonitinhos, mostra que as crianças muitas vezes não entendem os motivos dos adultos e que esses erram sim, muitas vezes, afinal são humanos, mostra que a falta de perdão envenena uma pessoa e que toda dificuldade passada deve ser usada como aprendizado para prepara o sofredor para os problemas vindouros.
Apesar de ser um livro do qual se pode tirar muita coisa bacana, e ser também extremamente engraçado e divertido em grande parte da história, achei que ele acaba sendo um livro meio pesado para as crianças, talvez ele não seja, realmente, para crianças, já que nas mencionadas intervenções do autor ele repetidamente fala para tirar as crianças da sala, não ler em voz alta se houver crianças perto ou mesmo pedir para que se tiver alguma criança lendo ela pare, afinal dentre as coisas medonhas temos muito mais do que uma mulher maluca que mora em uma casa de doces e engorda crianças para devorá-las, temos crianças sendo decapitadas e passando, literalmente, pelo inferno.
Como disse é um livro divertido, mas que não indico para crianças por ser bem sangrento e por vezes pesado. Ele faz parte de uma trilogia, o segundo, já lançado, se chama Outro Conto Sombrio dos Grimm, onde o autor fará João, de João e o pé de Feijão passar por outros contos dos irmãos Grimm e o terceiro, que ainda não chegou ao brasil se chama The Grimm Conclusion, que ao ler agora me parece que é também com João e Maria, então talvez o João do segundo livro também seja o mesmo João... enfim.
É um livro para não ser levado muito a sério, mas que filtrado pode render lições bacanas, quero ler as continuações, em algum momento da vida, mas não tenho muita pressa, admito.
Mas indico a leitura para todos que tenham um bom filtro, como disse o livro é divertido e engraçado em diversos momentos, além de ser uma leitura rápida.
Editora: Galera Record
N° de Páginas: 272
Quote:
"Afinal de contas, para encontrar a sabedoria mais iluminada é preciso passar pelas zonas mais escuras. E, nessa escuridão, não há nenhuma guia. Nenhuma guia, na verdade, a não ser a coragem."
Sinopse:
João e Maria perambulam por oito fábulas e acabam provocando muitas risadas... e um pouquinho de choro também!
João e Maria fugindo da própria história? Mas o que pode ter acontecido? Seus pais eram reis!! Os meninos tinham tudo que desejassem... não? Humm. Talvez a história não seja bem assim. Mas, então, qual a verdade? Descubra, acompanhando João e Maria em oito fábulas horripilantes. Em meio a muita aventura, os irmãos se deparam com bruxas, magos, caçadores com uma mira infernal, padeiros com fornos perfeitos para assar crianças... Tudo isso pode ser muito assustador, mas, diferente de outros contos de fada, é TUDO verdade! Ou, pelo menos, o mais próximo do que os próprios Grimm imaginaram.
O livro foi considerado melhor livro do ano pela Publishers Weekly e foi escolha do editor pelo New York Times.
Um conto sombrio dos Grimm também recebeu resenhas positivas da Publishers Weekly e do School Library Journal.
Um audacioso livro de estreia que é tão inteligente como engraçado Publishers Weekly
Opinião:
Desde que li Então você quer ser um Jedi? fiquei curioso para ler mais coisas do autor, porque achei o livro em questão hilário.
Aqui o autor vai nos contar a história de João e Maria, mas de uma forma diferente, ele vai fazer com que os personagens passem por oito histórias dos irmãos Grimm, como se cada uma fosse um perrengue pelo qual os irmãos passaram, e ficou realmente muito legal, o autor faz as alterações necessárias nos contos para poder juntá-los em uma única história.
O autor também faz intervenções sempre que acha necessários para expor sua opinião, nos preparar para algo sinistro que está prestes a acontecer ou soltar um "te avisei que algo sinistro estava pra acontecer".
É um livro que mostra que os contos originais não são fofos e bonitinhos, mostra que as crianças muitas vezes não entendem os motivos dos adultos e que esses erram sim, muitas vezes, afinal são humanos, mostra que a falta de perdão envenena uma pessoa e que toda dificuldade passada deve ser usada como aprendizado para prepara o sofredor para os problemas vindouros.
Apesar de ser um livro do qual se pode tirar muita coisa bacana, e ser também extremamente engraçado e divertido em grande parte da história, achei que ele acaba sendo um livro meio pesado para as crianças, talvez ele não seja, realmente, para crianças, já que nas mencionadas intervenções do autor ele repetidamente fala para tirar as crianças da sala, não ler em voz alta se houver crianças perto ou mesmo pedir para que se tiver alguma criança lendo ela pare, afinal dentre as coisas medonhas temos muito mais do que uma mulher maluca que mora em uma casa de doces e engorda crianças para devorá-las, temos crianças sendo decapitadas e passando, literalmente, pelo inferno.
Como disse é um livro divertido, mas que não indico para crianças por ser bem sangrento e por vezes pesado. Ele faz parte de uma trilogia, o segundo, já lançado, se chama Outro Conto Sombrio dos Grimm, onde o autor fará João, de João e o pé de Feijão passar por outros contos dos irmãos Grimm e o terceiro, que ainda não chegou ao brasil se chama The Grimm Conclusion, que ao ler agora me parece que é também com João e Maria, então talvez o João do segundo livro também seja o mesmo João... enfim.
É um livro para não ser levado muito a sério, mas que filtrado pode render lições bacanas, quero ler as continuações, em algum momento da vida, mas não tenho muita pressa, admito.
Mas indico a leitura para todos que tenham um bom filtro, como disse o livro é divertido e engraçado em diversos momentos, além de ser uma leitura rápida.
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
[TAG] Frases de criança
Oi povo, então! hoje vou responder uma TAG para a qual minha parceira de mês temático me indicou. Para conferir as respostas da Kelly é só clicar aqui.
Eu achava que seria uma história sobre uma fã fanática que acabaria matando o ídolo, algo meio John Lennon, mas é só uma história de alguém matando os rolos de um ator insuportável e a investigadora durona finge ser namorada do cara desprezível para pegar o assassino mas acaba se apaixonando de verdade por ele, em resumo, é horrível.
“Kingkiller, my work on the books, is—again, it might seem strange for people to hear—but nobody laments the lack of tangible progress more than me, in terms of the next Kingkiller book,” Rothfuss told Cunningham. “But things are moving forward, if not fast—again, I’ve never promised fast, ever since I knew what I was good at professionally. I made promises very early on in interviews where I’m like, ‘Yeah, I’m going to do these books one a year.’ But I was an idiot. I had just been published for like two months, I had no idea what I was talking about.” fonte: tor.com
Optei por citar a Cora, várias vezes tive que revirar os olhos pra não usar de poderes mágicos para me transformar em um personagem dessa história só pra poder dar uns tapas nela.
01. Meu nome é... Um personagem infantil favorito
Uma das crianças que eu mais gosto da literatura com certeza é Jake Chambers, em especial nesse ponto da série.02. Quantos anos eu tenho? Quantos livros você tem?
Segundo o Skoob: 565, mas lá conta e-books e não está super atualizado, tirei muito livro da estante recentemente então... não sei.03. Eu já sei ler. Primero livro que você leu.
Não foi essa edição, mas li a história da Gralha Azul exaustivamente quando estava na primeira série, essa história tem várias versões escritas por diferentes autores, mas deve seguir mais o menos o mesmo rumo, da gralha que esconde pinhões e acaba criando, sem querer, a floresta de araucária.04. "Diz Papai" Mamãe! Um livro que você imaginou que seria uma coisa e acabou sendo outra.
Eu achava que seria uma história sobre uma fã fanática que acabaria matando o ídolo, algo meio John Lennon, mas é só uma história de alguém matando os rolos de um ator insuportável e a investigadora durona finge ser namorada do cara desprezível para pegar o assassino mas acaba se apaixonando de verdade por ele, em resumo, é horrível.
05. "Mãe, tô com fome!" Um livro que você devorou
Acho que pelo tamanho do livro vale a pena falar deste que li bem rapidinho.06."Pai, conta uma história pra eu dormir" O livro que você está lendo
Faz uns 3 dias que só pego em um livro pra tirar de um lugar e colocar no outro, meu fim de semana foi bem corrido e agora estou com um dor de dentre tão insuportável que mal consigo respirar, mas o livro ao qual estou me entendo mais ultimamente é este.07. "Pai, cadê a mãe?" Um personagem secundário que se destacou mais que o protagonista
Sempre digo que Ashoke é um personagem muito mais interessante que seu filho, Gogol08. "Olha pai!" tire uma foto da sua estante
ignore a vassoura lá atrás |
09. "Já se o que vou querer de presente do dia das crianças" Que livro você está cobiçando?
Tenha em mente que se você me fizer essa pergunta em três minutos a resposta pode muito bem ser outra, mas a premissa desse livro me deixou muito curioso.10. "Pai, tá chegando? E agora? E agora?" Continuação de uma série que você ama e está aguardando muito
A esperança é a última que morre, certo? Afinal segundo o autor o livro está andando, lenta mas continuamente:“Kingkiller, my work on the books, is—again, it might seem strange for people to hear—but nobody laments the lack of tangible progress more than me, in terms of the next Kingkiller book,” Rothfuss told Cunningham. “But things are moving forward, if not fast—again, I’ve never promised fast, ever since I knew what I was good at professionally. I made promises very early on in interviews where I’m like, ‘Yeah, I’m going to do these books one a year.’ But I was an idiot. I had just been published for like two months, I had no idea what I was talking about.” fonte: tor.com
11. "Mãe, fulano me bateu" Um personagem que merecia uma surra.
Ah, são tantos...Optei por citar a Cora, várias vezes tive que revirar os olhos pra não usar de poderes mágicos para me transformar em um personagem dessa história só pra poder dar uns tapas nela.
12. "Mãaaaaae, eu caí" um personagem desastrado.
Não me perdoaria se terminasse esse mês especial das crianças sem mencionar esse livro em algum momento, como personagem desastrado eu escolho Nemecsek, ele não é exatamente desastrado, mas foi bastante descuidado em sua inabalável lealdade para com seus amigos e sua missão, tanto que acabou sendo meio irresponsável consigo mesmo, se você leu esse livro sabe do que estou falando.13. "Por quê? Pra quê?" Um livro confuso
Simplesmente14. "Posso ir no banheiro?" Um livro "nojinho"
Essa foi uma das vezes que a mania de não ler sinopses me prejudicou, gostei da capa e, principalmente, do título, achei que encontraria um drama familiar onde o assunto principal seria a conexão entre os membros mas o que vi foi uma história de perversão sexual, pornografia e "fetiches" juvenis, além de um passeio pelo mundo da prostituição.15. "Pai, de onde vêm os bebês?" Uma personagem grávida
A história inteira é narrada por um bebê ainda no ventre, então temos alguém grávida durante toda a narrativa.
A última seria para indicar alguém pra fazer a TAG mas... tô afim não hehe
domingo, 20 de outubro de 2019
[Opinião] As Aventuras de Tom Sawyer - Mark Twain #256
Compre pela Amazon e ajude a manter o blog
Editora: L e PM
N° de Páginas: 283
Quote:
Sinopse:
As Aventuras de Tom Sawyer é um dos grandes clássicos da literatura americana. Tom Sawyer, o imortal personagem de Mark Twain, um menino astuto, mostra-se tão à vontade no mundo respeitável de sua tia Polly quanto no mundo aventureiro e desprotegido de seu amigo Huck Finn. Os dois vivem uma série de aventuras, acidentalmente presenciando um assassinato e provando a inocência do homem injustamente acusado, assim como sendo caçados por Injun Joe, o verdadeiro assassino, e finalmente escapando e encontrando o tesouro que Joe havia enterrado.
Embora originalmente escrito como história de aventura para jovens, este livro é muito mais que isto, é um mergulho na vida do interior dos Estados Unidos, especialmente na região do "imenso Mississippi", na metade do século XIX.
Através das trepidantes aventuras de Tom e Huck, Mark Twain coloca em evidência sua grande habilidade de escritor, seu senso de justiça e sua posição antiescravagista.
Opinião:
Se eu lesse sinopses saberia que o autor era, dentre muitas coisas, humorista, e estaria mais preparado para o teor cômico do livro, felizmente não leio, foi uma surpresa muito agradável.
Mais uma vez digo que deveriam tirar Amor de Perdição da lista de leituras obrigatórias do brasileiro para colocar algum dos livros obrigatórios dos Estados Unidos (de preferência este ou O Sol é Para Todos).
Aqui, como é fácil de supor, conhecemos Tom Sawyer, um guri órfão e que mora com sua tia Polly, tia essa que proporciona momentos hilários para o leitor, mas que passa as suas travando a luta de educar um guri endiabrado como Tom.
Tom é o tipo de criança que você conhece e depois de três minutos (ou parágrafos) você já começa a pedir a Deus que seu filho não seja como ele, que é uma criança extremamente inteligente, mas que dá aulas de malandragem, com sua lábia ele consegue convencer as outras crianças a fazerem o seu trabalho.
Mas o livro utiliza dessas presepadas do protagonista para criticar diversas questões, entre elas a escravidão - de forma bem sutil, em passagens que eu considerei cheias de ironia, mas sei que muita gente considera o autor racista - mesmo que tenha sido um livro escrito na época que o preconceito racial era extremo e retratando isso de forma fidedigna.
Temos aventuras mais maduras também, como quando Tom e Huck presenciam um assassinato, coisa que pode parecer o fio condutor da história, mas não é, essa briga de gato e rato entre o assassino e o protagonista vai durar boa parte do livro, mas mesmo enquanto ela acontece é muito mais interessante acompanhar a vida comum de cada personagem e as repercussões que outras ações menores têm em cada um deles.
Para mim o livro só desandou um pouco na parte que Tom se apaixona, sabem que minha tolerância para romance é bem baixa então vocês podem interpretar isso da forma que melhor lhes convir, mas até esses momentos proporcionam situações hilárias, mas também tornaram a leitura cansativa em diversos momentos. Outra coisa que eu não curto muito, mas que pode ser vista como ponto positivo, foram as falas de Huck, por ser uma criança sem estudo ele fala bem parecido com a forma que a protagonista de A Cor Púrpura narra aquele livro, ou seja, cheio de erros gramaticais, isso dá sim certa verossimilhança para o personagem, mas me incomodou durante a leitura.
Em suma, é um livro divertidíssimo, com uma narrativa capaz de nos imergir nos Estados Unidos do século XIX e nos encantar com cada personagem, ao mesmo tempo que ele passa por temas como amizade, religião, família, lealdade e justiça. Só não dei nota máxima porque ele realmente me cansou depois que o romance entrou na história.
Editora: L e PM
N° de Páginas: 283
Quote:
"Mas Jim era apenas um ser humano - essa atração foi forte demais para ele. Ele largou o balde e pegou a bolinha de gude com a risca branca. No minuto seguinte, ele estava voando rua abaixo, com o balde na mão e o traseiro ardendo, enquanto Tom pintava a parede vigorosamente e tia Polly se retirava vitoriosa do 'campo de batalha', com um chinelo na mão e triunfo no olhar."
Sinopse:
As Aventuras de Tom Sawyer é um dos grandes clássicos da literatura americana. Tom Sawyer, o imortal personagem de Mark Twain, um menino astuto, mostra-se tão à vontade no mundo respeitável de sua tia Polly quanto no mundo aventureiro e desprotegido de seu amigo Huck Finn. Os dois vivem uma série de aventuras, acidentalmente presenciando um assassinato e provando a inocência do homem injustamente acusado, assim como sendo caçados por Injun Joe, o verdadeiro assassino, e finalmente escapando e encontrando o tesouro que Joe havia enterrado.
Embora originalmente escrito como história de aventura para jovens, este livro é muito mais que isto, é um mergulho na vida do interior dos Estados Unidos, especialmente na região do "imenso Mississippi", na metade do século XIX.
Através das trepidantes aventuras de Tom e Huck, Mark Twain coloca em evidência sua grande habilidade de escritor, seu senso de justiça e sua posição antiescravagista.
Opinião:
Se eu lesse sinopses saberia que o autor era, dentre muitas coisas, humorista, e estaria mais preparado para o teor cômico do livro, felizmente não leio, foi uma surpresa muito agradável.
Mais uma vez digo que deveriam tirar Amor de Perdição da lista de leituras obrigatórias do brasileiro para colocar algum dos livros obrigatórios dos Estados Unidos (de preferência este ou O Sol é Para Todos).
Aqui, como é fácil de supor, conhecemos Tom Sawyer, um guri órfão e que mora com sua tia Polly, tia essa que proporciona momentos hilários para o leitor, mas que passa as suas travando a luta de educar um guri endiabrado como Tom.
Tom é o tipo de criança que você conhece e depois de três minutos (ou parágrafos) você já começa a pedir a Deus que seu filho não seja como ele, que é uma criança extremamente inteligente, mas que dá aulas de malandragem, com sua lábia ele consegue convencer as outras crianças a fazerem o seu trabalho.
"Tom pensou consigo mesmo que o mundo não era tão ruim assim. Descobria sem saber uma grande lei da ação humana, isto é, que para fazer um homem ou um menino cobiçar uma coisa basta tornar essa coisa difícil de ser alcançada. Se ele fosse um grande filósofo, como o autor deste livro, ele teria aprendido que o trabalho consiste em algo que o corpo é obrigado a fazer, e que brincar é algo que o corpo não é obrigado a fazer. E isso o ajudaria a entender porque fabricar flores artificiais ou pedalar uma máquina leve é trabalho, enquanto levantar bolas no boliche ou escalar uma montanha é diversão. Há cavalheiros ricos na Inglaterra que conduzem coches de quatro cavalos por mais de trinta ou quarenta quilômetros no verão, porque esse privilégio custa uma quantia considerável; mas, se lhes oferecessem um salário por esse trabalho, eles se recusariam a conduzir os coches."Como fica claro pelo trecho acima, o autor/narrador também é bastante espirituoso e divertido, complementando muito bem o clima divertido do livro. Acabamos nos afeiçoando a Tom logo no início, enquanto ele apronta com Deus e o mundo, as tramóias que ele faz até mesmo na escola dominical e a conversa que tem com o professor quando ele vai ganhar a tão cobiçada Bíblia por ter "decorado" tantos versículos é de rolar de rir.
Mas o livro utiliza dessas presepadas do protagonista para criticar diversas questões, entre elas a escravidão - de forma bem sutil, em passagens que eu considerei cheias de ironia, mas sei que muita gente considera o autor racista - mesmo que tenha sido um livro escrito na época que o preconceito racial era extremo e retratando isso de forma fidedigna.
Temos aventuras mais maduras também, como quando Tom e Huck presenciam um assassinato, coisa que pode parecer o fio condutor da história, mas não é, essa briga de gato e rato entre o assassino e o protagonista vai durar boa parte do livro, mas mesmo enquanto ela acontece é muito mais interessante acompanhar a vida comum de cada personagem e as repercussões que outras ações menores têm em cada um deles.
Para mim o livro só desandou um pouco na parte que Tom se apaixona, sabem que minha tolerância para romance é bem baixa então vocês podem interpretar isso da forma que melhor lhes convir, mas até esses momentos proporcionam situações hilárias, mas também tornaram a leitura cansativa em diversos momentos. Outra coisa que eu não curto muito, mas que pode ser vista como ponto positivo, foram as falas de Huck, por ser uma criança sem estudo ele fala bem parecido com a forma que a protagonista de A Cor Púrpura narra aquele livro, ou seja, cheio de erros gramaticais, isso dá sim certa verossimilhança para o personagem, mas me incomodou durante a leitura.
Em suma, é um livro divertidíssimo, com uma narrativa capaz de nos imergir nos Estados Unidos do século XIX e nos encantar com cada personagem, ao mesmo tempo que ele passa por temas como amizade, religião, família, lealdade e justiça. Só não dei nota máxima porque ele realmente me cansou depois que o romance entrou na história.
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
[Breve Comentário] Turma da Mônica: Laços
Talvez seja por finalmente ver uma versão humana desses personagens que fizeram parte da infância de tanta gente, inclusive a minha.
Como acredito que todo mundo saiba, esse filme foi adaptado da graphic novel de mesmo nome de autoria de Vitor e Lu Cafaggi, que escreveram, na verdade, uma trilogia de graphics com os personagens, e já quero adaptação das outras também.
A caracterização dos personagens está muito boa, os cabelos do cebolinha não me incomodaram, adorei a atriz que fez a dona cebola e Dona Luiza, mãe do Cascão, parece ter saído direto dos quadrinhos, por falar em Cascão, na minha opinião foi o maior, para não dizer único, problema do filme, o ator é muito bom, é uma criança extremamente fofa que dá vontade de apertar, mas ele está reluzente de tão limpo, podiam ter feito uma maquiagem que fosse para deixa-lo sujinho, até quando ele faz o "ataque suvacão" não teve nem uma aguinha nas axilas para fazer um efeito especial para convencer ao menos um pouquinho de que o guri tá sujo.
Cebolinha é o centro do filme, praticamente, assim como na históra original, e o ator, apesar de também dar vontade de apertar as bochechas até arrancá-las da cara do guri, consegue ser profundamente irritante, uma característica do personagem que o ator faz com perfeição, como é dito em certa parte do filme, o maior talento do Cebolinha é irritar os outros como ninguém.
Magali foi provavelmente a mais agradável surpresa, querendo ou não ela não é uma personagem que se destaca entre os demais, na verdade ela é uma personagem muito mais interessante em sua versão adolescente, mas a atriz fez com que nos afeiçoamos à ela quando, mesmo sem grandes momentos encanta o espectador toda vez que aparece.
E por último, claro, temos ela, a dona da rua, a menina mais forte do mundo dos quadrinhos, que transforma um bichinho de pelúcia em uma arma poderosa. A atriz fez um excelente papel ao dar vida à uma personagem tão icônica da cultura brasileira, ela convence em quase todas as cenas, e proporciona alguns momentos emocionantes.
O enredo é basicamente o mesmo do quadrinho, mas contém várias diferenças ao mesmo tempo que reproduz fielmente algumas cenas, dando uma sensação tão deliciosa ao espectador que leu o quadrinho, como a piada sobre a perda dos sapatos.
Dentre as adaptações as melhores foram os fã-cérvices (é assim que escreve?) como a referência à Cranicola, e a participação do próprio Maurício de Sousa e também, o que para mim foi m dos pontos altos, a participação do Louco, interpretado magnificamente pelo Rodrigo Santoro, que foi muito bem caracterizado, só descobri que era ele agora, quando fui pegar a imagem para ilustrar.
Gostei tanto da participação dele que já quero mais filmes com o personagem, apesar de achar a graphic onde ele é protagonista incrível não acho que daria um bom filme, mas com certeza quero ver mais o personagem nas telas.
Um filme maravilhoso que dá dez a zero em muito filme grande da Disney, é um filme perfeito? Não, mas é lindo e que aquece o coração de qualquer um.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
[Opinião] Mary Poppins - P. L. Travers #255
Compre pela Amazon e ajude a manter o blog
Editora: Cosac Naify
N° de Páginas: 192
Quote:
"Mas os olhos de Mary Poppins estavam fixos no menino e, de repente, Michael descobriu que não se pode olhar para Mary Poppins e mesmo assim desobedece-la. Existia algo estranho e extraordinário nela - alguma coisa que era ao mesmo tempo assustadora e muito excitante."
Sinopse:
Uma das histórias mais amadas por crianças e adultos do mundo todo, Mary Poppins volta para as prateleiras brasileiras. O texto recebeu ilustrações do estilista Ronaldo Fraga, tradução do escritor Joca Reiners Terron e posfácio da professora de literatura inglesa da USP Sandra Vasconcellos. Os desenhos – verdadeiros croquis de moda –, foram bordados à mão em tecido, e fotografados para integrar a edição. A edição especial conta ainda com uma luva em formato de bolsa, com estampa exclusiva desenhada por Ronaldo Fraga. O leitor vai, finalmente, descobrir a história de Mary Poppins, a babá mágica que chega inesperadamente para cuidar das crianças Banks e lhes abre os olhos para os mistérios e as maravilhas que nos cercam, todos os dias.
Opinião:
Na minha prateleira mental esse livro fica no mesmo nicho de A Menina Submersa, da Kiernan, Dance dance dance, do Murakami, Insônia, do King e Onde Cantam Os Pássaros, da Evie Wyld. O que todos eles têm em comum? O fato de que parecem ser fruto de uma viagem de ácido muito louca.
Enfim, vamos maneirar nas referências à narcóticos porque essa é uma postagem especial do mês das crianças, e posso ver a autora se retorcendo no túmulo enquanto falo isso pois ela falava enfaticamente que nunca escreveu para crianças, nessa edição tem até alguns extras onde há um citação da autora, em inglês, onde ela fala isso. Falando em edição, esta está esgotada, mas tive a oportunidade de vê-la física, por vídeo, apenas (li em e-book) e ela é realmente primorosa, é um livrão bem alto com a costura à mostra e ilustrado por um estilista que fez um trabalho primorosamente... perturbador.
O grosso da história é conhecido, certo? Uma babá incrível que voa com um guarda-chuva. Mas ela é muito mais maluca que isso, porém isso pode ser explicado de duas maneiras, uma que é uma história fantasiosa, realmente, onde uma criança reclama do sol na cara pela manhã e o raio de sol se desculpa dizendo que ele precisa chegar ao leste e aquele quarto faz parte do caminho, ou um grande urso marrom explicando para as crianças que Mary Poppins tem parentesco com uma cobra gigantesca que é considerada a rainha da selva, ou pode ter o mesmo olhar que eu, e ver esse livro da mesma forma que O Oceano no Fim do Caminho (um livro incrível, leiam).
A personagem da Mary Poppins é bem diferente do que eu esperava, ela é mal-humorada, grossa e extremamente desagradável, mas a autora consegue a façanha de fazer com que gostemos dela no decorrer da história, mesmo que no começo as crianças gostem dela deixando o leitor sem entender o porquê deles gostarem dela, e dos pais aceitarem tudo o que ela diz mesmo com sua total falta de respeito e antipatia.
A forma como ela mostra situações fantásticas para as crianças e depois nega que tudo tenha acontecido pode mostrar alguém que estimula a imaginação dos pequenos, mas ao mesmo tempo as chama para a realidade, talvez com um pouco de aspereza excessiva, mas ainda assim...
É um livro bem maluco, cujo final tem ligação com o começo fazendo a obra ter um sentido cíclico onde a história pode se repetir infinitamente se levarmos em conta uma pequena troca de nome, o que não seria nem um pouco surpreendente considerando tudo de absurdo que acontece na história. É um livro que tem seus momentos que podem ser considerados maduros demais, não que tenha algo impróprio, mas ele deixa várias mensagens subentendidas sobre confiança e maturidade, mensagens que provavelmente criança alguma saberá identificar, o que reforça a fala da autora quando ela diz que nunca escreveu para crianças, mas a parte que li para a minha sobrinha de quatro anos ela gostou hehe.
Decididamente é um livro que agradará à gente de todas as idades, mas seu aspecto extremamente fantasioso talvez irrite àqueles muito apegados a realidade.
Editora: Cosac Naify
N° de Páginas: 192
Quote:
"Mas os olhos de Mary Poppins estavam fixos no menino e, de repente, Michael descobriu que não se pode olhar para Mary Poppins e mesmo assim desobedece-la. Existia algo estranho e extraordinário nela - alguma coisa que era ao mesmo tempo assustadora e muito excitante."
Sinopse:
Uma das histórias mais amadas por crianças e adultos do mundo todo, Mary Poppins volta para as prateleiras brasileiras. O texto recebeu ilustrações do estilista Ronaldo Fraga, tradução do escritor Joca Reiners Terron e posfácio da professora de literatura inglesa da USP Sandra Vasconcellos. Os desenhos – verdadeiros croquis de moda –, foram bordados à mão em tecido, e fotografados para integrar a edição. A edição especial conta ainda com uma luva em formato de bolsa, com estampa exclusiva desenhada por Ronaldo Fraga. O leitor vai, finalmente, descobrir a história de Mary Poppins, a babá mágica que chega inesperadamente para cuidar das crianças Banks e lhes abre os olhos para os mistérios e as maravilhas que nos cercam, todos os dias.
Opinião:
Na minha prateleira mental esse livro fica no mesmo nicho de A Menina Submersa, da Kiernan, Dance dance dance, do Murakami, Insônia, do King e Onde Cantam Os Pássaros, da Evie Wyld. O que todos eles têm em comum? O fato de que parecem ser fruto de uma viagem de ácido muito louca.
Enfim, vamos maneirar nas referências à narcóticos porque essa é uma postagem especial do mês das crianças, e posso ver a autora se retorcendo no túmulo enquanto falo isso pois ela falava enfaticamente que nunca escreveu para crianças, nessa edição tem até alguns extras onde há um citação da autora, em inglês, onde ela fala isso. Falando em edição, esta está esgotada, mas tive a oportunidade de vê-la física, por vídeo, apenas (li em e-book) e ela é realmente primorosa, é um livrão bem alto com a costura à mostra e ilustrado por um estilista que fez um trabalho primorosamente... perturbador.
O grosso da história é conhecido, certo? Uma babá incrível que voa com um guarda-chuva. Mas ela é muito mais maluca que isso, porém isso pode ser explicado de duas maneiras, uma que é uma história fantasiosa, realmente, onde uma criança reclama do sol na cara pela manhã e o raio de sol se desculpa dizendo que ele precisa chegar ao leste e aquele quarto faz parte do caminho, ou um grande urso marrom explicando para as crianças que Mary Poppins tem parentesco com uma cobra gigantesca que é considerada a rainha da selva, ou pode ter o mesmo olhar que eu, e ver esse livro da mesma forma que O Oceano no Fim do Caminho (um livro incrível, leiam).
A personagem da Mary Poppins é bem diferente do que eu esperava, ela é mal-humorada, grossa e extremamente desagradável, mas a autora consegue a façanha de fazer com que gostemos dela no decorrer da história, mesmo que no começo as crianças gostem dela deixando o leitor sem entender o porquê deles gostarem dela, e dos pais aceitarem tudo o que ela diz mesmo com sua total falta de respeito e antipatia.
A forma como ela mostra situações fantásticas para as crianças e depois nega que tudo tenha acontecido pode mostrar alguém que estimula a imaginação dos pequenos, mas ao mesmo tempo as chama para a realidade, talvez com um pouco de aspereza excessiva, mas ainda assim...
É um livro bem maluco, cujo final tem ligação com o começo fazendo a obra ter um sentido cíclico onde a história pode se repetir infinitamente se levarmos em conta uma pequena troca de nome, o que não seria nem um pouco surpreendente considerando tudo de absurdo que acontece na história. É um livro que tem seus momentos que podem ser considerados maduros demais, não que tenha algo impróprio, mas ele deixa várias mensagens subentendidas sobre confiança e maturidade, mensagens que provavelmente criança alguma saberá identificar, o que reforça a fala da autora quando ela diz que nunca escreveu para crianças, mas a parte que li para a minha sobrinha de quatro anos ela gostou hehe.
Decididamente é um livro que agradará à gente de todas as idades, mas seu aspecto extremamente fantasioso talvez irrite àqueles muito apegados a realidade.
sábado, 12 de outubro de 2019
O Direito das Crianças - Ruth Rocha
Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...
Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.
Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.
Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola, bola, bola!
Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.
Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...
Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cachorro quente.
Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.
Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...
Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.
Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreira de saúva,
Sentir o cheiro do mar.
Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.
Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinha,
Sensação de bem-estar...
De preferência um celinho.
Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!!!
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...
Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.
Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.
Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola, bola, bola!
Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.
Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...
Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cachorro quente.
Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.
Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...
Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.
Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreira de saúva,
Sentir o cheiro do mar.
Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.
Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinha,
Sensação de bem-estar...
De preferência um celinho.
Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!!!
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Assinar:
Postagens (Atom)