segunda-feira, 28 de julho de 2014

[Opinião] A Última Grande Lição - Mitch Albom #79

Editora:Sextante

N° de Páginas:158

Citação:

Mas todos os fins são também começos. Embora, quando acontecem, não saibamos ainda"


Sinopse:
  Cada um de nós teve na juventude uma figura especial que, com paciência, afeto e sabedoria, nos ajudou a escolher caminhos e olhar o mundo por uma perspectiva diferente. Talvez tenha sido um avô, um professor ou um amigo da família - uma pessoa mais velha que nos compreendeu quando éramos jovens, inquietos e inseguros.
  Para Mitch Albom, essa pessoa foi Morrie Schwartz, seu professor na universidade. Vinte anos depois, eles se reencontram quando o velho mestre estava à beira da morte. Com o contato e a afeição restabelecidos, Mitch passou a visitar Morrie todas as terças-feiras, tentando sorver seus últimos ensinamentos.
  Durante 14 encontros, eles trataram de temas fundamentais para a felicidade e a relação humana. Através das ágeis mãos de Mitch e do bondoso coração de Morrie nasceu essa obra, que nos transmite maravilhosas reflexões sobre amor, amizade, medo, perdão e morte.

Opinião:
  Aprecio quando o autor consegue nos fazer pensar na vida, no universo e tudo mais sem escrever um livro auto-ajuda, claro que esse livro, assim como os outros do autor, pode ser considerado auto-ajuda dependendo do ponto de vista.
  O livro é uma história real, é narrado em primeira pessoa pelo próprio Mitch Albom, que no meio de uma vida agitada e devotada quase que exclusivamente ao trabalho se depara com uma entrevista de seu antigo professor de filosofia e resolve ir reencontrá-lo. Morrie, o professor, desenvolveu ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) uma doença que ataca os nervos, atrofia e paralisa o corpo, a pessoa morre sufocada, totalmente consciente mas presa no corpo sem poder se mover ou respirar, antes disso ela perde gradativamente os movimentos.
   Durante as visitas de Mitch a Morrie eles conversam sobre o sentido da vida, abordando os mais variados temas, cumprindo assim o desejo de Morrie, de ser professor até o fim.
  A escrita de Mitch não foi tão... apaixonante, por falta de palavra melhor, do que nos outros livros que li dele, mas levando em conta que esse foi seu primeiro livro podemos entender que ele amadureceu como escritor, mesmo se tratando de uma história real, e incrivelmente triste ele não chegou a me emocionar, uma coisa que achei um pouco falha, claro que também ficou claro que esse não era o objetivo do autor, como ele diz na introdução, escrita 10 anos depois do lançamento do livro (o livro foi escrito em 1997) é um livro de memórias, e a intenção dele era que outras pessoas soubessem quão maravilhoso ser humano era seu antigo professor, e ele conseguiu.
  O livro me deu uns tapas na cara de vez em quando e eu gosto disso, quando algo na história nos faz parar pra pensar na vida acredito que o livro cumpre o objetivo, mas sempre prefiro isso como um acontecimento ou nas entrelinhas do que mastigado e entregue ao leitor.
  O livro virou filme em 1999, filme esse que não assisti mas se não me engano está no YouTube.


8 comentários:

  1. Ebba! Você terminou o livro! Rs' Agora faltam 7! Foca, foca, foca!

    Meu, eu curti sua resenha, mas talvez eu não curta muito o livro se eu for lê-lo. É que se tratando de um livro de memórias, me sinto um pouco desanimado, culpa de outros livros.
    Ah, vou procurar pra ver se tem o filme, se tiver, vou fazer o contrário do que faço, assistir ao filme, antes de possivelmente ler o livro.

    http://gabryelfellipeealgo.blogspot.com.br/
    El Costa, do Confins Literários

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    1. kkkk faltam só seis tá u.u
      ele me desapontou um pouquinho também mas achei válido.
      Grande abraço!

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  2. Olaaaa!
    nao conhecia o livro, e não sou a maior fã dos livros de auto ajuda, mas as vezes eles nos dão aquelas sacudidas que precisamos né? Ainda mais quando é uma historia real!!!
    acho que vou dar uma conferida no filme e se me animar vo atras do livro!

    Um beeijo Lara.
    Blog Meus Mundos no Mundo | | Página Coração Furta-Cor

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    1. Também torço bastante o nariz para auto-ajuda, mas é que os outros do Mitch, mesmo tendo belas mensagens, não eram auto-ajuda, pra falar a verdade não fiquei com vontade de assistir ao filme :p

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  3. Olá, adorei sua resenha e fiquei bem interessada no livro!
    Embora eu não goste de auto-ajuda, adoro histórias que nos deixam a refletir e que nos dão boas lições!
    Beijos, Lerissa. :D
    lerissakunzler.blogspot.com.br

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    1. Pois é Lery, também gosto de uma história que me faça refletir, mas como disse ali em cima, prefiro quando o autor faz isso com um acontecimento ou uma ação, com palavras fica muito auto-ajuda... e chato :p

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  4. Como você colocou ali em cima, uns tapas na cara as vezes é bom, terminei de ler O Guardião do Tempo agora, e é muito bom mesmo. Livros que fazem você pensar e valorizar a vida, eu adoro...

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    1. Verdade, mas é bom que você saiba que O Guardião do Tempo é muuuito melhor que esse, ele tem os elementos de reflexão inseridos na história, nas entrelinhas, isso é muito melhor do que um discurso sobre o sentido da vida ;)

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