quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

[Opinião] Assassin's Creed: Unity - Oliver Bowden #168

Editora: Galera Record

N° de Páginas: 350

Citação:

Uma inocente? Então posso me solidarizar com seus apuros, porque eu, um dia, também fui uma inocente. Pensa que mereci tudo que aconteceu a mim? Raptada e mantida como prisioneira? Usada como uma meretriz. Pensa que eu, uma inocente, mereci ser tratada de tal maneira? Pensa que eu, uma inocente, mereço viver o restante dos meus anos na solidão e na escuridão, apavorada com a chegada dos demônios a noite? Não, não creio que pense assim. Mas, veja bem,a inocência não é o escudo que você deseja, não quando se trata da batalha eterna entre Templários e Assassinos. Inocentes morrem nessa batalha à qual você parece tão ansiosa para se unir, Élise de La Serre. Mulheres e crianças que nada sabem de Assassinos e Templários. Inocentes morrem o tempo todo... É isso que acontece em uma guerra, Élise, e no conflito entre Templários e Assassinos não é diferente.''

Sinopse:
  O caos toma conta de Paris. A outrora Cidade Luz está mergulhada numa era de escuridão e terror. Numa época em que a divisão entre ricos e pobres se torna extrema e uma nação inteira cai de joelhos sob os desmandos de seus líderes, dois jovens, irmão de coração - Arno Dorian e Élise de la Serre -, se unem na luta para trazer à justiça os assassinos do pai. Mas justiça pode ter um conceito particular...
  Enquanto Arno, que se sente culpado pela morte do pai de criação - o homem que o acolheu numa hora de grande necessidade -, busca redenção, Élise se deixa dominar pela sede de vingança. No entanto, o que sentem um pelo outro é mais forte do que antigos ódios... ou renovadas alianças.
  Unidos, assim como o povo que avança contra seus opressores, logo os dois se veem em meio a uma luta ainda mais sanguinária, a imemorial contenda entre Assassinos e Templários. Um universo com perigos ainda mais letais do que os dois poderiam sequer imaginar.

Opinião:
  Finalmente essa série voltou a ser incrível. Depois das imensas decepções que foram os livros Renegado e Bandeira Negra, Oliver Bowden nos presenteia com uma história que nos faz lembrar de Ezio Auditore.
  Esse é o sétimo livro da série Assassin's Creed, e conta uma história que se passa paralelamente (nem tão paralelamente, na verdade) a história do jogo que leva o mesmo nome. Enquanto no jogo acompanhamos a visão de Arno dos acontecimentos, no livro seguimos o ponto de vista de Élise.
  Arno é filho de um Assassino que foi morto na casa de Élise (provavelmente pelo pai dela) quando ele era criança e acabou sendo adotado pelo dono da casa. Enquanto ele crescia como quase um membro da família, ela estava destinada a ser Grã-Mestre Templária da França.
  Entre encontros e desencontros cada um segue o caminho que já sabíamos que seguiriam.
  Élise tem uma personalidade forte e não é uma grande entusiasta das convenções sociais, a forma como ela conduz a história, de maneira bem inconsequente, muitas vezes, é parte do que faz o livro ser tão bom.
   Em determinado momento Élise se encontra com Jennifer Kenway, a filha para quem Edward conta a história que lemos em Bandeira Negra, e descobrimos o que aconteceu com ele, além de relembrarmos o desfecho de Renegado, ou seja, pode pular esses outros dois livros sem culpa... são divertidos mas dispensáveis, na minha opinião.
  Se quer um livro com muita aventura, ação, mistério, conflito de interesses, questões morais, além de uma bela aula sobre a revolução francesa, tudo isso com a qualidade dos quatro primeiros livros da série. Leia esse, não irá se arrepender... tem até um romance no meio, mas é fácil ignorá-lo.

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