quarta-feira, 16 de outubro de 2019

[Breve Comentário] Turma da Mônica: Laços

  Na véspera do dia das crianças assisti esse que alcançou o posto de filme mais fofo que assisti.
  Talvez seja por finalmente ver uma versão humana desses personagens que fizeram parte da infância de tanta gente, inclusive a minha.
  Como acredito que todo mundo saiba, esse filme foi adaptado da graphic novel de mesmo nome de autoria de Vitor e Lu Cafaggi, que escreveram, na verdade, uma trilogia de graphics com os personagens, e já quero adaptação das outras também.
A caracterização dos personagens está muito boa, os cabelos do cebolinha não me incomodaram, adorei a atriz que fez a dona cebola e Dona Luiza, mãe do Cascão, parece ter saído direto dos quadrinhos, por falar em Cascão, na minha opinião foi o maior, para não dizer único, problema do filme, o ator é muito bom, é uma criança extremamente fofa que dá vontade de apertar, mas ele está reluzente de tão limpo, podiam ter feito uma maquiagem que fosse para deixa-lo sujinho, até quando ele faz o "ataque suvacão" não teve nem uma aguinha nas axilas para fazer um efeito especial para convencer ao menos um pouquinho de que o guri tá sujo.


Cebolinha é o centro do filme, praticamente, assim como na históra original, e o ator, apesar de também dar vontade de apertar as bochechas até arrancá-las da cara do guri, consegue ser profundamente irritante, uma característica do personagem que o ator faz com perfeição, como é dito em certa parte do filme, o maior talento do Cebolinha é irritar os outros como ninguém.


  Magali foi provavelmente a mais agradável surpresa, querendo ou não ela não é uma personagem que se destaca entre os demais, na verdade ela é uma personagem muito mais interessante em sua versão adolescente, mas a atriz fez com que nos afeiçoamos à ela quando, mesmo sem grandes momentos encanta o espectador toda vez que aparece.

  E por último, claro, temos ela, a dona da rua, a menina mais forte do mundo dos quadrinhos, que transforma um bichinho de pelúcia em uma arma poderosa. A atriz fez um excelente papel ao dar vida à uma personagem tão icônica da cultura brasileira, ela convence em quase todas as cenas, e proporciona alguns momentos emocionantes.

  O enredo é basicamente o mesmo do quadrinho, mas contém várias diferenças ao mesmo tempo que reproduz fielmente algumas cenas, dando uma sensação tão deliciosa ao espectador que leu o quadrinho, como a piada sobre a perda dos sapatos.
  Dentre as adaptações as melhores foram os fã-cérvices (é assim que escreve?) como a referência à Cranicola, e a participação do próprio Maurício de Sousa e também, o que para mim foi m dos pontos altos, a participação do Louco, interpretado magnificamente pelo Rodrigo Santoro, que foi muito bem caracterizado, só descobri que era ele agora, quando fui pegar a imagem para ilustrar.
  Gostei tanto da participação dele que já quero mais filmes com o personagem, apesar de achar a graphic onde ele é protagonista incrível não acho que daria um bom filme, mas com certeza quero ver mais o personagem nas telas.
 
Um filme maravilhoso que dá dez a zero em muito filme grande da Disney, é um filme perfeito? Não, mas é lindo e que aquece o coração de qualquer um.
 


Um comentário:

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