quarta-feira, 4 de agosto de 2021

[Opinião] Belas Adormecidas - Stephen King #351

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Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 728

Sinopse:
  Pelo mundo todo, algo de estranho começa a acontecer quando as mulheres adormecem: elas são imediatamente envoltas em casulos. Se despertadas, se o casulo é rasgado e os corpos expostos, as mulheres se tornam bestiais, reagindo com fúria cega antes de voltar a dormir. Em poucos dias, quase cem por cento da população mundial feminina pegou no sono. Sozinhos e desesperados, os homens se dividem entre os que fariam de tudo para proteger as mulheres adormecidas e aqueles que querem aproveitar a crise para instaurar o caos. Grupos de homens formam as “Brigadas do Maçarico”, incendeiam em massa casulos, e em diversas partes do mundo guerras parecem prestes a eclodir. Mas na pequena cidade de Dooling as autoridades locais precisam lidar com o único caso de imunidade à doença do sono: Evie Black, uma mulher misteriosa com poderes inexplicáveis.
  Escrito por Stephen King e Owen King, Belas Adormecidas é um livro provocativo, dramático e corajoso, que aborda temas cada vez mais urgentes e relevantes.

Opinião:
  Às vezes a decepção vem a galope, né?
  Gosto muito do King, isso não é segredo, é o autor que mais li até hoje. Mas não é sempre que ele acerta... ou que escolhe o filho certo pra escrever um livro com ele.
  Aqui somos apresentados a uma... er... coisa estranha, que é chamada de Epidemia Aurora, fazendo relação ao nome da princesa de A Bela Adormecida. Não se sabe exatamente como é transmitida ou mesmo SE é transmitida ou se é uma doença...
  O que acontece é que em determinado momento toda mulher ou menina que adormece acaba criando uma espécie de casulo e, basicamente, não acorda mais. Na verdade até acordam, vários relatos de casulos rasgados ou cortados são conhecidos, mas quando isso acontece a mulher fica extremamente selvagem, capaz de desmembrar seja lá quem foi o responsável pelo seu despertar e depois, simplesmente, volta a dormir.
  Com o passar do tempo várias teorias surgem, uma mais absurda que a outra e várias mulheres-casulos são incineradas. Um presidio feminino, um dos principais cenários da história, libera um café super forte além de uns preparados com drogas para manter as detentos acordadas enquanto a diretora tambem luta para não cair no sono... e várias delas conseguem, inclusive. O livro é vendido como um apocalipse onde não restam mais mulheres no mundo o que, obviamente, levará a extinção humana em poucas décadas... mas não é isso que acontece, toda a história se passa em poucos dias e há mulheres que nem mesmo chegam a dormir.
  Além disso, ou melhor, justamente por causa desse caos todo, temos uma mulher estranha, extremamente forte, que não precisa dormir e é  encontrada nua depois de matar brutalmente dois homens, ela vai ser conhecida com Evie Black, e vai ser levada para a dita penitenciária onde vão tentar descobrir a ligação dela com o rolê todo.
  Como qualquer um pode supor esse é um livro escrito com a principal intenção de mostrar os homens, quase em sua totalidade, como uma penca de bananas podres, que só servem pra piorar a situação ou fazerem parte do cenário, contribuindo muito pouco para a resolução do problema.
  É um livro acelerado, com um visível senso de urgência mas que se perde na agendinha vitimista de inversão de valores que comanda a grande mídia, e as redes sociais atualmente. Ele poderia ser um livro mostrando homens e mulheres trabalhando juntos para um problema que envolve toda a humanidade (porque mesmo afetando apenas as mulheres, é um problema que vai acabar com toda a humanidade se não for resolvido, as feministas parecem não saber, mas homens não podem engravidar), inclusive, a tal Evie Black é a personificação da femimiminista, com a única diferença que ela não faz questão de parecer um animal selvagem, pelo menos não na aparência, falando coisas do tipo "os homens sempre nos mataram, agora eles tem um motivo" Até a questão do fim da humanidade onde ela solta a brilhante teoria de que se os homens é que fossem os acometidos pelo sono que prende em um casulo o mundo não acabaria pois as mulheres poderiam usar o sêmen do Banco de esperma para dar prosseguimento a humanidade. Um pensamento muito coerente para personificar um movimento que vê a maternidade como doença e luta pelo direito de matar os próprios filhos.
  Em suma, o livro é exatamente o que eu previa, fui ler ciente desse viés ideológico e mesmo assim me irritei. Se você é adepto (a) ao movimento feminista, primeiro ACORDE, depois se quiser continuar na sua ridícula ilusão sendo massa de manobra para movimentos políticos, aproveite a leitura.




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