sexta-feira, 28 de março de 2014

[Opinião] Falem de batalhas, de Reis e de Elefantes - Mathias Énard #64


Editora:L&PM
N° de Páginas:150
Citação (trecho):
"Nada restará de tua passagem por aqui. Vestígios, indícios, uma construção. Como meu país desaparecido, acolá, do outro lado do mar. Ele só vive nas histórias e naqueles que as carregam. Será preciso lhes falar durante muito tempo de batalhas pedidas, reis esquecidos e animais desaparecidos."
Sinopse:
  Ao desembarcar em Constantinopla no dia 13 de maio de 1506, Michelangelo sabe que está desafiando o poder e a cólera de Júlio II, papa guerreiro e autoritário, por abandonar a construção de sua tumba em Roma. Mas como declinar o convite do sultão Bayazid, que lhe propõe, depois de recusar o projeto de Leonardo Da Vinci, conceber uma ponte sobre o Corno de Ouro?
  Baseado em fragmentos de verdade, Énard solta a imaginação apoiado na atmosfera mítica e mística da Istambul do século XVI. O resultado é esta novela de leitura arrebatadora, que é contada com o mesmo fascínio das histórias nas quais se fala de batalhas, de reis e de elefantes.

Opinião:
  Como são crianças, fale-lhes de batalhas, 
reis, cavalos, diabos, elefantes e anjos, mas
não deixe de lhes falar de amor e de coisas
semelhantes.
Kipling

  O livro conta, e enfeita, a ida de Michelangelo a Constantinopla para construir uma imensa ponte, e tudo o que essa viagem acarretou... no final do livro o autor nos conta que parte da história é verdade e o que saiu da cabeça dele.
  Eu comecei ler o livro e decidi não colocar minha opinião aqui, pois no começo não entendi lhufas, mas depois, não sei se por estar me acostumando a narrativa ou porque ela realmente se tornou mais simples comecei a entender o que se passava.
  Então: é um livro bacana, com uma narrativa complicada, que me pareceu tentar imitar a linguagem dos clássicos mas escorregou nisso em alguns momentos, a história é bacana, nada fenomenal, mas vale o tempo gasto para lê-la.
  É um livro bom, escrito de forma complicada, mas isso não é uma reclamação, gosto de livros com vocábulo vasto, tenho consciência que uma coisa que até o livro da história ridícula ensina é uma nova palavra ou expressão, claro que até nisso uns são melhores que outros, e esse é, com certeza, um dos melhores.
 Enfim, eu gostei, pelo que vi no Skoob, só duas pessoas leram, e poucas pretendem ler, o que é uma pena, pois aproveitei bastante a história e acho que muita gente gostaria dela ainda mais do que eu gostei... Eu comprei ele apenas pelo título e não me arrependo, se você o vir em um passeio na livraria pode levar sem medo, mas não espere que seja o melhor livro da sua vida, como expressei acima: o melhor dele é o estilo da escrita, no quesito história ele é bom, mas nada além disso. Leiam, nem que seja para voltarem aqui e me xingarem perguntando Que porcaria de livro você me mandou ler?! Porque assim como acredito que terão pessoas que vão gostar mais do que eu, também tenho consciência de que haverá pessoas que o odiarão com todas as forças...

Um Comentário com Spoiler
Pobre macaquinho....

2 comentários:

  1. Talvez não tenhas gostado assim tanto do livro, porque talvez não entendas muito de história europeia, este livro normalmente é recomendado a alunos de historia renascentista, não a um mero mortal.

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    Respostas
    1. Mas eu gostei, homem. E só pra constar, alunos de história renascentista também são mortais u.u

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