domingo, 21 de setembro de 2014

[Opinião] A Espada de Kuromori - Jason Rohan #88

Editora: Aí complica, na capa do livro diz Escarlate, inclusive vi em algum lugar que era o primeiro livro da editora, dentro fala EIRELI o que sugere que Escarlate é um selo da editora EIRELI, como se não bastasse o pacote veio com remetente "Brinque Book: Editora de Livros" ¯\_(ツ)_/¯

N° de Páginas: 291

Citação:

 É o que quero dizer. Você precisa encontrar aquela parte de você mesmo, a parte que acredita nessas coisas. O problema é que quando fica mais velho, você começa a impor limites a si mesmo. Todo mundo lhe diz o que você pode e o que não pode fazer. Histórias, sonhos, ideias, todas essas coisas, você começa a desligá-las"

Sinopse:
  Ninjas motoqueiros. Monstros de terno. Vampiros sem cabeça... Nada disso está nos planos de Kenny Blackwood quando ele chega ao Japão para visitar o pai.
  Mas, mesmo antes de o avião aterrissar, as coisas começam a ficar estranhas. O Garoto não demora muito a perceber que Tóquio está tomada por monstros míticos que só ele consegue ver - e todos querem acabar com Kenny!
  Em vez de curtir as férias, Kenny se vê em meio a uma guerra oculta que pode explodir a qualquer momento e acabar com milhões de vidas - a menos que ele encontre uma mítica espada perdida e enfrente um destino que não escolheu.
  E terá de fazer tudo isso em apenas nove dias...

Opinião:
  E aí meu povo.... como 6 tão? :p
  Antes de falar sobre o livro quero falar como consegui esse livro... no dia 08/09 eu estava de mudança para minha nova casa (vou fazer um post bem ilustrado sobre isso mais pra frente) e no momento em que estávamos carregando o caminhão o carro do correio (Fiorino ou qualquer coisa que o valha, sou péssimo pra reconhecer carros) e eu virei pro carteiro e disse: "Se for pra um de nós chegou bem na hora" e ele disse: "Rudimar Baroncello?" Estranhei, não estava esperando nada, tinha um livro pra receber de uma troca no skoob mas já tinha passado meu novo endereço (que o carteiro não achou, diga-se de passagem) e no lugar do remetente tinha apenas um carimbo escrito BRINQUE BOOK- Editora de Livros e o endereço... revirei meus 3 endereços de e-mail e não tinha nem sinal de onde/porque eu recebi esse livro, mas tinha meu nome, então era pra mim ^^.
 O livro começa com Kenny, nosso protagonista, dentro de um avião indo passar as férias com seu pai, que é professor de inglês no Japão, ao se aproximar do destino uma aeromoça lhe entrega um envelope, lá dentro tem um bilhete, uma carta e um apito de bambu.
  Já não faço mais parte do público alvo do livro, mas isso não me impediu de me divertir pra caramba com a leitura. Muitos de vocês sabem que gosto bastante de mangás, e a sensação que tive ao ler esse livro foi a de estar lendo um roteiro de mangá, como todas as cenas de lutas, poderes "naturais" e criaturas incríveis presentes em quase todas as obras criadas no Japão. É a mitologia deles, e eles tem, aparentemente, muito orgulho dela.
  Pra quem não acompanha mangás e quer começar acho que esse livro é um bom ponto de partida, uma iniciação, pra quem já acompanha ele pode apresentar vários clichês, mas isso não torna a história enfadonha, claro que tem toda aquela coisa de "Garoto da família problemática, órfão de mãe, é escolhido por forças além da sua compreensão para realizar uma missão aparentemente impossível e descobre que tem poderes". Ele me lembrou, em diversos momentos, o mangá Nura: A Ascensão do Clã das Sombras, principalmente pelo fato da presença dos Yokai e só determinadas pessoas poderem vê-los.
  Achei muito bacana o fato de várias criaturas que aparecem na história estarem retratados na capa do livro, e são facilmente identificáveis a partir de suas descrições (exceto o Kappa, do qual eu gostei bem mais da aparência que eu imaginei, mais ou menos assim) A propósito, o kappa yokai é bem diferente do macaco kappa descrito no livro A Maldição do Tigre.
  O principal tema abordado no livro assim como em 90% das histórias japonesas é a determinação, a conquista de objetivos pelo esforço, por mais que não possamos decidir cada detalhe da nossa vida (detalhes imprevistos sempre acontecem) podemos nos esforçar para mantê-la no rumo que queremos...
  O livro faz parte de uma série (Qual a única coisa que histórias sobre o Japão tem mais do que monstros mitológicos e magia que não é magia? Exatamente! Enrolação) o próximo se chamará O Escudo de Kuromori, e se a capa não for azul ficarei super contrariado (culpa da Renata Ventura :p). Apesar de falar tanto que é uma história japonesa acho que devo avisar que o autor é americano [Correção, ele é inglês, valeu Jason], ele trabalhava na redação da Marvel Comix e foi professor de inglês no Japão (igual ao pai do protagonista) e criou a história baseado na sua experiência de vida e na mitologia do Japão.
  Resumão: o livro vale a pena? Com certeza! Principalmente para quem gosta da cultura japonesa ou quer conhecer um pouco mais da mesma. Por que não é cinco estrelas? Acho que o autor se limitou demais em alguns momentos, criando algo que teria grande impacto e desfazendo logo em seguida, e também porque as coisas são consideravelmente fáceis para o protagonista, claro, também tirei uma estrela pelo romance totalmente desnecessário (não que eu não tenha me encantado pela Kyiomi mas enfim...)

2 comentários:

  1. Você ficará encantado de saber a próxima capa do livro é azul (eo autor é o Inglês, não americano!)

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    Respostas
    1. Pois é, eu tava relendo agora a orelha do livro e vi que fala "voltou para o Reino Unido" vou concertar :p

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