Editora: Intrínseca
N° de Páginas: 320
Sinopse:
O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos - porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam.
Em O Poder dos Seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, que quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinza dos seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo que ela já imaginou, aquela que tem a força para unir os seis sobreviventes.
Sinopse:
Eu confesso não ser, ainda, pelo menos, um fã fervoroso da série, tanto que eu gosto do filme, que os fãs "de verdade" odeiam, reconheço que ele tem sim seus problemas, mas considerando o filme do primeiro livro e o segundo livro (que não teve filme), o filme é melhor.
Claro que as coisas são bem diferentes, mas enfim.
Começamos esse livro já com um susto, não é mais John Smith, aka Número Quatro, que está nos contando a história, nossa principal narradora é Marina, conhecida pela Garde como Número Sete, e ela divide a voz com a Número Seis. O foco do livro é Marina, em como a sua Cêpan meio que abandonou a missão que lhes foi designada e ela teve que aprender a controlar seus legados sozinha, legados esses que são muito mais legais do que os do Número Quatro, diga-se de passagem: ela pode respirar embaixo d'água, ver no escuro e reviver plantas, e mais para frente descobre que pode curar outros seres vivos também.
Marina acompanha a caçada a John Smith pela internet, com a certeza de que ele é o Número Quatro (menininha esperta), e começa a se ver vigiada por estranhos quando sai em público, a paranoia vai crescendo e ela cria uma certeza de que os mogadorianos já a conhecem e estão esperando que Quatro, Cinco e Seis morram para poder matá-la também.
Aqui temos uma noção da quantidade exorbitante de mogadorianos que estão no planeta, e do real poder que eles possuem.
Só para dar uma pincelada nos momentos em que Seis, e mais tarde, Quatro, narram, vamos dizer que não temos grandes avanços, apenas no final do livro, boa parte é enchimento de linguiça, e um romance desnecessário, que desfaz parte da mitologia que nos é apresentada no primeiro livro, quando eu começava a ler um capítulo e via que não era narrado pela Marina eu já desanimava, Seis está mudada, ela está parecendo uma mocinha indefesa, bem diferente do que nos é apresentado no primeiro livro, a linha narrativa deles só engata de verdade e se torna relevante mesmo no último quarto do livro, onde eles se separam para cada um enfrentar uma batalha diferente.
É um livro bom, não vamos crucificá-lo, tem sérios problemas, inclusive na parte da Espanha, onde acompanhamos Marina, mas vale a pena a leitura, por ser fluida e simples. E a ideia da série é instigante, estou lendo o terceiro livro (a passo de cágado manco, mas estou) e até o momento tem sido bem melhor, então mesmo que, assim como eu, você não suporte esses ataques de amor adolescente, vale a pena passar por eles para dar continuidade à série.
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