sábado, 20 de junho de 2020

[Opinião] David Copperfield - Charles Dickens #284

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Editora: Cosac Naify

N° de Páginas: 1312

Quote:
"Poderia eu dizer que o seu rosto se foi - mudado como tenho razão para lembrar, morto como sei que está - se ele volta a surgir diante de mim neste instante, tão nítido como qualquer rosto que eu possa escolher olhar numa rua cheia de gente?"
Sinopse:
  Um dos pilares da literatura ocidental moderna, Charles Dickens é até hoje fonte de inspiração para muitos escritores. Seu gênio foi admirado por Tolstói, Marx, Joyce, Kafka, Henry James, Nabokov, Orwell, Cortázar, entre muitos outros. Semi-autobiográfico, David Copperfield foi publicado em forma de folhetim entre 1849 e 1850. O autor afirma, no prefácio do livro, que, entre os inúmeros romances que publicou, este era seu filho predileto. A edição inclui textos críticos de Jerome H. Buckley, Sandra Guardini Vasconcelos e Virginia Woolf. Tradução de José Rubens Siqueira.
Opinião:
  Nada que eu seja capaz de falar vai poder passar próximo de tantos sentimentos, sensações e acalento que esse livro me proporcionou, e provavelmente não serei o único que você verá falando isso.
  Foi uma extensa jornada? Foi, e como... foram três anos de leitura. Você talvez se espante, mas foram três anos em que estive muito bem acompanhado, obrigado! E óbvio que não li ele direto, me limitava a um ou dois capítulo por mês, no final de novembro faltavam cerca de 400 páginas, ainda, mas resolvi terminá-lo.
  Por volta de 2013 ou 2014 eu li uma versão adaptada dessa história, onde ele condensaram a vida do David em menos de 400 páginas, ou seja já conhecia alguns rumos da história. O personagem Steerforth, por exemplo, nunca tinha tido "o prazer" de conhecer, mas o detestei logo de cara, por maior que fosse a amizade e devoção do protagonista por ele eu só sentia vontade de socar o cara sempre que ele aparecia.
  Me lembrava vividamente de quão insuportável era a Dora e quão odiosos eram Uriah Hepp (só de mencionar o nome me dá náuseas) e os irmãos Murdstone, mas eu não imaginava que a história completa era ainda pior.
  Na realidade quando Uriah apareceu pela primeira vez eu fiquei com os pés atrás com ele, ele parecia muito polido e humilde (como ele mesmo diz, exaustivamente), mas acredito que por ter ficado com asco dele guardado em meu subconsciente pelo que ele faria depois (e eu já não lembrava) estava me avisando para não confiar nele. Fato é que ele será o grande vilão do livro, e, usando as palavras de Tati Feltrin, é uma das criaturas mais xexelentas de toda a literatura.
  Enfim, do que trata a história todo mundo sabe, certo? Não vou aqui me ater a isso.
  Como disse no começo não há nada que eu seja capaz de falar que faça jus a quão incrível é esse livro. Adoraria fazer uma postagem a altura dessa obra, enaltecendo-a o tanto que ela merece... mas não sou capaz...
  A única coisa que posso dizer é, leiam. Ele se tornou o meu livro favorito, e nunca vi alguém que tenha lido e não tenha gostado.
  A Michelly (canal dela aqui) tem um clube onde ela fala com propriedade e capacidade sobre alguns grandes livros, e em algum momento desse ano ela vai ler essa coisa maravilhosa, super indicio que participem.

Foto -Charles John Huffam Dickens

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