Editora: Suma de Letras (Ponto de Leitura)
N° de Páginas: 922
Quote:
"Sentia-se extraordinariamente bem nessa manhã. Seus temores da noite anterior haviam-se dissipado, como fazem nossos pesadelos mais extravagantes muitas vezes; como os vampiros do padre, esses medos pareciam especialmente alérgicos à luz do dia."
Sinopse:
Lobos de Calla é o quinto volume da série A Torre Negra, que começou a ser escrita quando o autor tinha pouco mais de 20 anos. O tom é épico, e o enredo mistura cristianismo, misticismo e ficção-científica. O herói Roland continua sua saga em direção À Torre Negra, centro de todo tempo e todo espaço. Neste volume da série, ele e seu grupo de pistoleiros vão parar na cidade de Calla, que está prestes a ser atacada pelos Lobos - cavaleiros mascarados que surgem uma vez a cada geração para roubar metade das crianças do local e devolvê-las semanas depois, física e mentalmente incapacitadas. Enquanto isso, na Nova York (EUA) de 1977, a Corporação Sombra planeja atacar o terreno baldio onde floresce a Rosa, manifestação da Torre Negra no mundo atual.
Opinião:
Então, cá estamos, de volta ao Caminho do Feixe de Luz, depois de muitos anos afastado. Bendito seja o prefácio com recapitulação!!
No começo desse livro conhecemos a cidade de Calla (Se pronuncia Calha, em uma parte do livro é falado que tem uma conotação espanhola, então...), essa Calla é apenas uma das muitas cidades com esse nome nesse mundo, que não é exatamente o Mundo Médio, mas também não é o nosso mundo. Como vimos nos livros anteriores da série, a torre está desabando, o que faz com que a realidade esteja ruindo junto, fazendo com que se passe de um mundo para o outro sem se dar conta disso, outra coisa que possibilita essas viagens dimensionais, que os personagens precisarão fazer, e que explica a presença do Padre Callaham em Calla é mais uma parte do arco-íris do mago, em Mago e Vidro vimos o Rosa, aqui vemos o Preto (que arco-íris é esse que tem rosa e preto? Esse aqui).
Fato é que nessa cidade a incidência de nascimentos gemiais (essa palavra existe?) é bastante comum, mas uma vez a cada geração os chamados Lobos vêm da Terra do Trovão e leva um de cada par de gêmeos, devolvendo-os pouco depois, com graves debilidades mentais, e essas crianças devolvidas acabam tendo certo retardo mental, além de crescerem desordenadamente e terem uma vida curta, eles são chamados de roots, e vivem como se fossem animais.
Chega então, à pequena cidade de Calla Bryn Sturgis nosso amigo Roland e seu Ka-tet, algum tempo antes de os Lobos chegarem, mas como eles sabem que os Lobos estão vindo? Isso você vai precisar ler o livro para entender...
Como vocês podem conferir pelo número de páginas, é um livro longo, não tanto quanto Mago e Vidro, mas longo. E aqui, por boa parte do livro, parece que toda aquela urgência para chegar à Torre não existe mais, o estado de saúde de Roland pode muito bem servir como justificativa para essa parada, assim como o... problema, de Susannah.
Stephen King considera esse livro como uma continuação, não apenas da série, mas também do livro 'Salém, e ele funciona perfeitamente como ambos, inclusive aqui temos vários spoilers de 'Salém, esteja avisado.
Assim como toda a série, é um livro lotado de referências, e com certeza passei por algumas que não percebi, ainda. Conhecemos um pouco mais sobre o grande vilão da série, o Rei Rubro e fãs de Harry Potter podem amar ou odiar a ligação entre as séries, como eu nunca li Harry Potter, só percebi a referência e segui minha leitura como se não estivesse vendo nada demais...
É um livro que parece nada ter em comum com a busca da Torre até uns 60, 70%, apesar de toda a luta pela Rosa (as rosas são mais importantes do que você pode imaginar, especialmente essa rosa), mas no final percebemos o porquê do ditado "tudo serve ao Feixe de Luz".
É uma aventura deliciosa, tem seus momentos cansativos? Com certeza, mas cada livro terminado deixa um gostinho de quero mais e não vejo a hora de pegar o próximo, mesmo tendo visto comentários de que ele é meio boring... mas pelos acontecimentos desse e pelo título daquele já imagino do que se trata.
Então, cá estamos, de volta ao Caminho do Feixe de Luz, depois de muitos anos afastado. Bendito seja o prefácio com recapitulação!!
No começo desse livro conhecemos a cidade de Calla (Se pronuncia Calha, em uma parte do livro é falado que tem uma conotação espanhola, então...), essa Calla é apenas uma das muitas cidades com esse nome nesse mundo, que não é exatamente o Mundo Médio, mas também não é o nosso mundo. Como vimos nos livros anteriores da série, a torre está desabando, o que faz com que a realidade esteja ruindo junto, fazendo com que se passe de um mundo para o outro sem se dar conta disso, outra coisa que possibilita essas viagens dimensionais, que os personagens precisarão fazer, e que explica a presença do Padre Callaham em Calla é mais uma parte do arco-íris do mago, em Mago e Vidro vimos o Rosa, aqui vemos o Preto (que arco-íris é esse que tem rosa e preto? Esse aqui).
Fato é que nessa cidade a incidência de nascimentos gemiais (essa palavra existe?) é bastante comum, mas uma vez a cada geração os chamados Lobos vêm da Terra do Trovão e leva um de cada par de gêmeos, devolvendo-os pouco depois, com graves debilidades mentais, e essas crianças devolvidas acabam tendo certo retardo mental, além de crescerem desordenadamente e terem uma vida curta, eles são chamados de roots, e vivem como se fossem animais.
Chega então, à pequena cidade de Calla Bryn Sturgis nosso amigo Roland e seu Ka-tet, algum tempo antes de os Lobos chegarem, mas como eles sabem que os Lobos estão vindo? Isso você vai precisar ler o livro para entender...
Como vocês podem conferir pelo número de páginas, é um livro longo, não tanto quanto Mago e Vidro, mas longo. E aqui, por boa parte do livro, parece que toda aquela urgência para chegar à Torre não existe mais, o estado de saúde de Roland pode muito bem servir como justificativa para essa parada, assim como o... problema, de Susannah.
Stephen King considera esse livro como uma continuação, não apenas da série, mas também do livro 'Salém, e ele funciona perfeitamente como ambos, inclusive aqui temos vários spoilers de 'Salém, esteja avisado.
Assim como toda a série, é um livro lotado de referências, e com certeza passei por algumas que não percebi, ainda. Conhecemos um pouco mais sobre o grande vilão da série, o Rei Rubro e fãs de Harry Potter podem amar ou odiar a ligação entre as séries, como eu nunca li Harry Potter, só percebi a referência e segui minha leitura como se não estivesse vendo nada demais...
É um livro que parece nada ter em comum com a busca da Torre até uns 60, 70%, apesar de toda a luta pela Rosa (as rosas são mais importantes do que você pode imaginar, especialmente essa rosa), mas no final percebemos o porquê do ditado "tudo serve ao Feixe de Luz".
É uma aventura deliciosa, tem seus momentos cansativos? Com certeza, mas cada livro terminado deixa um gostinho de quero mais e não vejo a hora de pegar o próximo, mesmo tendo visto comentários de que ele é meio boring... mas pelos acontecimentos desse e pelo título daquele já imagino do que se trata.
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