N° de Páginas: 390
Quote:
"Talvez, daqui a anos, o que restar de nós retorne ao que restar da casa."
Sinopse:
Obra decisiva de Evelyn Waugh, o mais mordaz dos escritores ingleses, Retorno a Brideshead narra as lembranças do capitão Charles Ryder, que durante a Segunda Guerra reencontra a mansão dos Brideshead, cenário de momentos cruciais de sua vida. Da teia de recordações emerge o retrato magistral de uma família em processo de desagregação.
Escrito sob o impacto da barbárie nazista e da aliança de países cristãos ocidentais com a Rússia comunista - algo diabólico para um conservador como Waugh -, o romance pode serresumido numa frase: este mundo é feito de mudança e decadência. Comuma galeria de personagens que se deixam levar, na mesma medida, por instintos nobres e pelos sentimentos mais mesquinhos, Retorno a Brideshead tece um painel inigualável da aristocracia inglesa do entreguerras, quando o Império Britânico estava no auge e, ao mesmo tempo, à beira do declínio definitivo.
Opinião:
Nesse tempo de sumiço, deixei várias postagens encaminhadas, com data para publicação e minhas opiniões sobre, faltavam as fotos, links... enfim, os retoques... mas algumas eu não cheguei a escrever nada... apaguei boa parte dessas, má essa vai escapar, o que é inusitado, considerando que este é um dos poucos livros que está na minha lista de releitura... isso porque adorei o livro? Absolutamente não. Na verdade o que lembro sobre ele é que achei bastante enfadonho, o começo é sim interessante, com o grupo de soldados chegando à mansão abandonada e o protagonista logo percebendo que já esteve aí antes, e então recordando do seu período de juventude e sua amizade com os antigos moradores daquela casa.
O livro tem seus momentos e é muito bacana acompanhar a amizade entre o protagonista e o cara que já não lembro o nome, mas é também irritante ver a forma fútil que os donos da mansao levavam suas vidas.
A frase "este mundo é feito de mudança e decadência" presente na sinopse me trouxe a memória várias passagens do livro, o que me deu mais vontade ainda de fazer essa releitura, mas ela não acontecerá tão cedo.
De toda forma é um livro que, sem mais nem menos, retorna à minha mente. O que acontece muito raramente.
Pensei em ler os comentários da revista que acompanha essa edição para me ajudar a escrever isso, mas quis evitar ser influenciado pelo marketing kkk. Assim sendo so posso falar sobre como me sinto ao lembrar desse livro e suas conversas filosóficas entrecortadas pela festa de futilidade na qual viviam os jovens aristocratas no entreguerras.
Como disse, pretendo reler, quando o fizer talvez faça uma postagem mais consistente sobre ele.
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