sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

[Opinião] Livrai-nos do Mal - David Baldacci #397

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Editora: Arqueiro

N° de Páginas: 314

Quote:
"Esses são apenas os casos que você lê nos jornais. Você acha mesmo que não existem grupos que entregaram os alemães diretamente aos israelenses? E acha que os judeus os levaram a julgamento? As pessoas estão perdendo interesse. Os americanos têm uma divisão do Departamento de Justiça dedicada aos nazistas. Reduziram verba e pessoal porque todos acreditam que a maioria dos partidários de Hitler estão mortos. Como se o maldito Terceiro Reich tivesse o monopólio do mal. Vi genocídios na África, na Ásia e no Leste Europeu que estão além da imaginação. O mal não tem fronteiras geográficas. Quem pensa de outra maneira é um idiota.

Opinião:
  David Baldacci é um autor que gosto muito, pelo menos quando ele está escrevendo thrillers, ele escreveu um romance chamado Um Certo Verão que não consegui terminar e uma fantasia infanto-juvenil chamada O Limiar que nem passei perto, ademais li todos os thrillers dele que a Arqueiro publicou, e quero mais.
  Este livro está longe de ser um dos meus favoritos, até porque os livros lançados pela arqueiro fazem parte de duas séries, Sean King e Michelle Maxwell (Traição em Família e O Sexto Homem) e a serie do Shaw (Toda a Verdade e este) obviamente nenhuma dessas séries está completa, nem estes livros se referem aos primeiros da mesma (no caso do Sean e Michelle, no caso de Shaw estes são os primeiros livros). Além disso a Arqueiro também lançou Poder Absoluto, que não se encaixa em nenhuma das séries mas que é um dos melhores.
  Mas falando especificamente sobre este livro. Ele é uma continuação direta do Toda a Verdade, e vou tentar evitar os spoilers, mas acontece uma coisa no livro anterior que vai assombrar, digamos assim, o nosso protagonista aqui. 
  Começamos conhecendo um grupo de justiceiros que se dedicam a livrar o mundo de genocidas, pra isso eles possuem agentes que se infiltram no meio dessas pessoas que são velhos nazistas, antigos líderes do regime soviético, braços direitos de ditadores... esse tipo de gente boa.
  Enquanto Shaw é mandado pelo governo para dar Cabo de Evan Waller, um magnata canadense que pratica tráfico de mulheres pelo mundo e está negociando uma bomba com extremistas muçulmanos, Reggie é enviada pela equipe de justiceiros para o mesmo lugar, no caso, Provence, para dar fim em Fedir Kuchin, um assassino ucraniano que fugiu para o Canadá e hoje vive sob o disfarce de, adivinha só? Evan Waller. ..
  Logo Reggie e Shaw se conhecem, logo desconfiam um do outro, e só não percebem que o objetivo dos dois é o mesmo.
  Meu problema com esse livro é que a parte da espionagem acaba ficando em segundo plano em vários momentos enquanto Shaw e Reggie brincam de gato e rato um com o outro até que o inevitável acontece, o inevitável a que me refiro é exatamente o que você está pensando, não importa o que você esteja pensando, tudo que é previsível acontece aqui. Até uma personagem do livro anterior que eu nem lembrava, e que o autor parece ter se lembrado so la pela metade do livro também, resolve aparecer pra participar do rolo.
  Em suma é um livro interessante, bem escrito e divertido, mas que se perde na questão de ritmo, entre aceleradas desnecessárias, freadas bruscas e enganando a marcha errada as vezes.
  É um bom livro, mas bem aquém da obra do autor.






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