quinta-feira, 28 de abril de 2016

[Breve Comentário] Fuller House

  A quase exatos 3 anos atrás eu fiz a seguinte postagem no Facebook:
  Bendito seja John Stamos, que entendeu a indireta (porque é claro que ele viu meu post).

  Esse ano a Netflix (bendita seja) lançou a primeira temporada da chamada Fuller House, série produzida por John Stamos (o tio Jesse) que nos mostra como andam nosso queridos personagens da saudosa série Três é Demais (como ficou conhecida nessas terras tupi niquins).
  Temos o elenco original (excetuando as gêmeas Olsen, sobre as quais falaremos mais daqui a pouco) depois de, se não me engano, 29 anos do começo da série.
  Agora temos DJ (Candance Cameron Bure) como uma "recém-viúva" com três filhos, com praticamente a mesma idade que ela e as irmãs tinham na série original. Os meninos são: Jackson (Michael Campion), um pré-adolescente bem característico; Max (Elias Harger) #MelhorPessoa #CriançaMaisFofaDoUniverso um garoto inteligente e extremamente amoroso (sério, não tem como não se apaixonar por ele) e Tommy (onde, mantendo a tradição, tem gêmeos interpretando: Dashiell e Fox Messitt), um bebezinho. Completando o elenco infantil temos Soni Nicole Bringas interpretando Ramona, a filha de, ninguém menos que Kimmy Gibbler (Andrea Barber), que mesmo sendo uma atriz incrível (opinião pessoal) nunca fez outro papel na vida a não ser esse.
  Os adultos da série original fazem participações especiais e dão um toque muito especial à série, destaque para Jesse e Rebecca Katsopolis (John Stamos e Lauri Loughlin) que parecem não ter envelhecido um só dia (tá, ela parece não ter envelhecido um só dia, ele parece ter passado por uns 5 ou 6 anos).
  As gêmeas Olsen (aqui representadas em uma foto não muito recente pois sua atual magreza estrema as torna demasiadamente estranhas) que se revesavam no papel de Michelle (melhor personagem) não voltaram para representar novamente a irmã caçula, e a forma como a série brinca com isso é incrível. Logo no primeiro episódio DJ pergunta: "Onde está minha irmã?" e seu pai responde: "Ah, a Michelle te mandou um beijo, mas ela está ocupada demais cuidando do império da moda dela em Nova Iorque." Pra quem não sabe as gêmeas deixaram o ramo da representação e hoje se dedicam a moda, como estilista de uma famosa grife (não faço ideia se essa minha expressão está bem construída, mas se quiserem ver algumas das roupas que elas... desenham - estilista desenha, certo?- é só clicar aqui e ser direcionado a um site de uma revista feminina famosa que só as capas me causam certa repulsa #ProntoFalei). Mas mesmo com a ausência das atrizes a personagem ainda existe, ela é citada em diversos momentos da série e ainda há esperança que elas desçam do salto e façam a alegria do povo participando, mesmo que esporadicamente, das próximas temporadas. Porque mesmo que a série tenha sido meio que bombardeada pela crítica ela fez bastante sucesso com os fãs e foi renovada para, pelo menos, uma segunda temporada.
  Um dos críticos comentou que "Após a dose inicial de nostalgia, 'Fuller House' tem pouco a oferecer a ninguém, exceto fãs mais ardorosos da série original" até certo ponto ele pode estar certo, a série retornou com a mesma premissa, basicamente, que a original. Mas dizer que a série não tem futuro por ser parecida com sua antecessora, que sempre foi um estrondoso sucesso é o mesmo que dizer que o novo Lollo não presta porque é igual ao antigo. Acredito que parte disso se deva ao fato da série, além de tudo, manter a, como eu chamo, "comédia Chaves": divertida, cativante e nada promíscua... mesmo tendo conflitos românticos e interesses amorosos no decorrer da série eles não fazem com que a perversão sexual que permeia até mesmo as conversas das crianças do ponto onde espero o ônibus para ir trabalhar, o teor malicioso e com duplo sentido que, praticamente, rege a comédia moderna não está presente na série, e o fato de ter algo novo que preserva os valores antigos pode causar desgosto em mentes tão adestradas a consumir conteúdo com alto teor sexual.


  Admito ser um dos fervorosos fãs da série original e até pode ser a nostalgia falando quando digo que a continuação é tão boa quanto a sua "mãe".
  Se você conhece ou não a série antiga, te convido a se dirigir até uma Netflix próxima a você e conhecer a nova (já que o site não tem a clássica disponível), se você conseguir assistir a antiga primeiro com certeza terá ainda mais motivos para gostar de Fuller House, mas não duvido que aproveite a série mesmo sem conhecer sua antecessora (AH-MEU-DEUS como me enrolei nesse último parágrafo).


2 comentários:

  1. HAHAHAH claro, eles fizeram essa serie nova por causa da sua indireta! Sei bem como é e ainda acho que voce devia reclamar e faturar um dinheiro. Eu nunca vi tres é demais, mas ta todo mundo falando tao bem de fuller house que to curiosa pra ver as 2 series! pena que a irmã caçula nao vai estar :(

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    Respostas
    1. KKKKK,
      Ótima ideia Ana, vou cobrar pela ideia. Três é Demais é incrível principalmente pela sua simplicidade, essa nova série segue o mesmo estilo. Por isso é tão incrível, é uma continuação fiel

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