quarta-feira, 27 de abril de 2016

[Opinião] Bonsai - Alejandro Zambra #187

Editora: Cosac Naify

N° de Páginas: 96

Quote:
É Andrés quem fica, e lhe faz um péssimo resumo de uma história muito longa que ninguém conhece bem, uma história comum cuja única particularidade é que ninguém sabe contá-la direito."

Sinopse:
  Bonsai é a história de um amor, o de Julio e Emilia, e é a história do fim desse amor. É também uma história sobre a consciência do fim. E não apenas de Emilia e Julio, "jovens tristes que leem romances juntos, que acordam com livros perdidos entre as cobertas", mas para nós, leitores, que na primeira linha desse romance falsamente simples recebemos a notícia: "No final, ela morre e ele fica sozinho". Romance de estréia do chileno Alejandro Zambra (1975), Bonsai coloca em cena dois estudantes de Letras. Suas leituras, encontros e desencontros. Com cortes precisos e apurado sentido formal, Zambra -- eleito pela revista britânica Ganta como um dos vinte e dois melhores jovens escritores hispanoamericanos -- faz a trama avançar como se cultivasse um bonsai. Traduzido em dez países, entre eles França, Itália, China, Israel, Estados Unidos e Japão. Bonsai ganhou o Prêmio de Crítica e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2006 em seu país.

Opinião:
  Mais um caso onde a expetativa me fez desgostar um pouco da obra.
  Não que o livro não seja bom, ele é, e muito. Mas não é aquela coca-cola toda que a blogosfera anda falando.
  Acho que o trecho que destaquei acima exemplifica muito bem a história: uma história comum.
  A narrativa do autor é bastante simples, é como se ele estivesse sentado na nossa frente nos contando sua história de maneira simples, sem muita riqueza de detalhes mas com verossimilhança suficiente para tornar a história crível.
  Ele retrata muto bem "a vida como ela é"... breve e imprevisível. É um livro que fala como a vida segue, com pessoas entrando e saindo da nossa história, das muitas vezes em que iremos, ou não, ser personagens secundários ao invés de protagonistas, e mostra que querendo ou não, é inevitável que sejamos o personagem central de nossa história.
  Um livro proporcionalmente tão fino quanto seu país de origem, escrito de forma simples e despretensiosa, mas que com um olhar mais atento podemos captar diversas mensagens sobre o relacionamento humano e sobre o roteiro universal de nossas vidas.


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