domingo, 12 de fevereiro de 2017

[Opinião] O Mundo Perdido - Michael Crichton #204

Editora: Aleph

N° de Páginas: 475

Quote:
Se você tabelar a sorte do apostador ao longo do tempo, o que vai descobrir é que o apostador ganha por um período ou perde por um período. Em outras palavras, tudo no mundo funciona em marés. É um fenômeno real, e você o vê em todo lugar: no clima, nas enchentes dos rios, no beisebol, no ritmo cardíaco, nos mercados de ações. Assim que as coisas dão errado, elas tendem a continuar dando errado. Como o velho ditado de que as desgraças nunca vêm sozinhas. A teoria da complexidade nos diz que a sabedoria popular está correta. As coisas ruins se agrupam. Elas vão para a merda juntas. Esse é o mundo real."

Sinopse:
  Há rumores de que algo sobreviveu...
  Seis anos se passaram desde os terríveis acontecimentos no Jurassic Park. Seis anos, desde que o sonho extraordinário, nos limites entre a ciência e a imaginação humana, acabou se tornando um trágico pesadelo.
  A Isla Nublar não era o único lugar usado por John Hammond em suas pesquisas genéticas de ponta. Agora, o matemático Ian Malcolm e uma equipe de cientistas - além de certos "pequenos clandestinos" - devem explorar outra ilha na Costa Rica, repleta dos mais perigosos dinossauros que já caminharam pela Terra.

Opinião:
  Alguma dúvida de que esse livro entrou para o rol dos favoritos da vida?
  Como a sinopse diz a história se passa seis anos após os eventos narrados no primeiro livro, na costa da Costa Rica (oi?) estão aparecendo carcaças de grandes animais, algo que preocupa o governo por colocar em risco a saúde da população. Mas existem pessoas mais preocupadas em esconder esses espécimes, e logo que aparece uma carcaça, como sempre, dilacerada e irreconhecível, uma equipe logo chega ao lugar e destrói completamente qualquer vestígio do cadáver.
  Mas isso tem despertado a curiosidade de algumas pessoas, e uma delas um cientista chamado Richard, que chega a ver a carcaça e até estudá-la um pouco, antes de ela ser transformada em uma fogueira gigante. Richard é um conhecido (não o chamaria de amigo) de nosso velho conhecido Ian Malcolm, e devido a certos desdobramentos do destino ambos vão parar na bela, paradisíaca e de peculiar fauna, Isla Sorna, conhecida pelos funcionários da InGen com Sítio B, o lugar onde os Dinossauros eram criados até se tornarem "atrações" para então serem transportados para o Jurassic Park. Entretanto, algo aconteceu nessa ilha também, ela foi abandonada, e tudo indica que foi às pressas. Os animais saíram da contenção, arrumaram uma forma de sobreviver e dominaram a ilha.
  Assim como o primeiro, o livro é muito mais do que um thriller com ficção científica. Ele é uma evisceração da vida, de tudo que conhecemos, imaginamos e suspeitamos. Sobre o que está nas nossas mãos e o que está totalmente fora do nosso controle.
  Da mesma forma que o primeiro livro tratava sobre a força da vida para criar e se sustentar, esse nos mostra a força que ela também tem de destruir, que em algum momento tudo se extinguirá, e de uma forma que não temos como entender completamente.
  Em suma, é um livro incrível, não sei se ele escreveu por vontade própria ou se foi pressionado a contar mais histórias sobre dinossauros, o fato é que ele conseguiu resolver o problema do "final muito bem amarrado" do primeiro livro, ele não invalidou nada do que já tinha escrito para escrever esse. Infelizmente ele não escreveu mais nada sobre dinossauros, mas ele tem vários outros livros que não vejo a hora de ter em mãos para poder lê-los.





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