Falando rapidamente, não era exatamente o que eu esperava. O conto é infanto-juvenil e visa principalmente entreter, não tem nenhuma grande lição nas entrelinhas.
Conhecemos um país ridiculamente pequeno, tão pequeno que nosso narrador é obrigado a entrar na seleção de futebol porque, literalmente, não havia mais ninguém no país inteiro.
Entre o garoto se tocar que o país dele tem um tamanho que proporciona qualquer um atravessá-lo, andando tranquilamente... e prendendo a respiração durante toda a travessia sem nem sequer sentir um desconforto que seja e o momento que ele é obrigado a entrar para o time passamos por várias cenas hilárias, e ao conhecermos a seleção nacional, com todos os seus absurdos, continuamos rindo.
Até que o narrador, uma criança com 12 anos, se não me engano (ou seriam 15?) acaba experimentando os dissabores da vida adulta.
Então ser adulto é isso, pensei. Pode vir alguém e te derrubar na hora que quiser, e ninguém diz nada. Aquilo me fez sentir vontade de ficar mais jovem a cada ano, em vez de mais velho."
Apesar de não ter lá grande profundidade, podemos tirar algumas pequenas lições, como a transição da juventude para a vida adulta é difícil e raramente estamos preparados para ela, como pequenas decisões podem fazer grande diferença, como a inteligência geralmente vence a força bruta, e, principalmente, como rir é o melhor remédio, e precisamos aprender a descontrair e tornar a vida mais divertida e, consequentemente, menos estressante.
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