quarta-feira, 6 de setembro de 2017

[Opinião] Perdido em Marte - Andy Weir #215

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Editora: >Arqueiro>

N° de Páginas: 335

Quote:
Vou brincar com alta voltagem amanhã. Não consigo imaginar nada dando errado com isso!"

Sinopse:
  Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tronou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho.
  Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate.
  Ainda assim, Mark não está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico - e um senso de humor inabalável -, ele desembarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá.
  Com um forte embasamento cientifico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.

Opinião:
  Como é bom quando um livro nos surpreende positivamente.
  Eu já tinha ouvido, mais de uma pessoa, dizendo que rolou de rir lendo esse livro. Obviamente resolvi lê-lo, achando que ele seria uma comédia escrachada, com coisas totalmente impossíveis de acontecer. Claro na nossa atual realidade, acho difícil mesmo uma viagem tripulada a Marte, mas não duvido que isso aconteça em poucos anos.
  A primeira frase do livro é: "Estou ferrado" e se existe alguém que pode dizer isso, logo no começo de um livro em toda a história da literatura, ouso dizer, é Mark. Ao ser atingido por uma antena durante uma feroz tempestade de areia, seus colegas de tripulação abortam a missão para salvar as próprias vidas, acreditando que ele já havia perdido a sua, a partir daí começa a luta de uma homem em um planeta a anos-luz de casa, com oxigênio limitado e comida escassa.
  O livro é, ao mesmo tempo, angustiante, hilário e quase didático. O protagonista consegue encontrar soluções inimagináveis, explicando para si mesmo, e para o leitor, como tudo que está fazendo funciona e o porquê de funcionar, sempre fazendo piada de sua situação e mínimas chances de sobrevivência, a prova da teoria de que pessoas engraçadas são mais inteligentes.
  Claro que, depois de umas duzentas páginas com ele se ferrando a gente acaba perdendo a esperança e quando ele tem uma nova brilhante ideia e explica o porquê de ela dar certo já nos pegamos pensando que logo vai dar problema, Mark é a personificação da Lei de Murphy.
  Enfim, o livro é envolvente, interessante a um nível que eu não imaginava, um puco cansativo depois da metade, mas ainda assim incrível, mostra que temos o poder de contornar situações difíceis, e que não devemos desistir nunca de nossos objetivos (claro que, no caso do protagonista, era um tanto quanto extremo).
  Falando um pouco da edição, encontrei poucos erros de revisão, acho que foram só dois, mas isso não muda o fato de existirem (acabei de olhar a ficha catalográfica, tem dois revisores, e suspeito que um deles seja um famoso booktuber, posso estar enganado) a capa é muito bem ilustrada (consegui comprar o meu antes de mudarem pra capa do filme \o/) mas... eu odeio soft touch ¬¬'



2 comentários:

  1. "eu odeio soft touch" rsrsrs (também não acho graça nesse tipo de capa)

    Apesar de ficção científica não ser a minha praia, de tanto ouvir falar desse livro, talvez um dia (se eu encontrar no sebo baratinho, ou ganhar o e-book em uma promoção na Amazon, ou alguém esquecer um exemplar do meu lado no ônibus [parei]) eu vou acabar lendo.

    Desculpe as brincadeiras rs. Gostei da resenha.

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    Respostas
    1. Haha,
      Não sou o maior fã do mundo de ficção científica (apesar de gostar muito dos livros do Michael Crichton) mas curti bastante o livro

      Excluir

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