Só pra constar, essa é a postagem n° 600 ♥↑♥
O primeiro artigo já deixou um pouco a desejar, para mim. Isso porque esse primeiro texto é como um comentário sobre um artigo publicado na semana anterior - mais especificadamente na The Spectator de 31 de janeiro de 1941 - Mas não temos acesso a esse artigo, embora Lewis tenha colocado os pontos principais (acredito terem sido os principais) para poder discorrer sobre, mas senti falta desse outro artigo por ser o do Lewis uma contestação que funciona também como complemento, acho que ele poderia estar nos extras do livro.
Sobre o que Lewis fala sobre o assunto, ele refuta a conclusão tomada pelo outro autor (Dr. Joad) e dá seus argumentos, em um artigo de apenas cinco páginas, ou seja, ele é rápido e objetivo, mas, como disse, a falta do artigo sobre o qual ele fala dá uma sensação de ter pego a convesa andando, sabe?
"Se o mal tem o mesmo tipo de realidade que o bem, a mesma autonomia e inteireza, a lealdade ao bem passa a ser uma escolha arbitrária do partidário. Uma teoria sólida de valor exige algo diferente. Exige que o bem seja original e o mal, uma mera perversão; que o bem seja árvore e o mal, a hera; que o bem seja capaz de enxergar todos os ângulos do mal (tal como quando homens sãos entendem a loucura) e que o mal não consiga devolver na mesma moeda; que o bem seja capaz de existir por conta própria ao passo que o mal precise do bem a fim de dar continuidade à sua existência parasitária."
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