terça-feira, 16 de junho de 2020

[O Julgamento] Milagres

Deus no Banco dos Réus                                                         Foto -Clive Staples Lewis

 Já tem mais de 8 meses que postei o primeiro texto desse... projeto? Acho que posso chamar assim. Você pode conferir clicando aqui.
  Fato é que o primeiro texto desse livro ficou bem aquém do que eu esperava, o que me desmotivou um tiquinho, mas confio muito no autor, então resolvi que já era hora de retomar (até porque se for fazer uma postagem a cada 8 meses esse projeto vai durar para sempre, vou tentar ser mais ativo nisso aqui)
  Aqui temos um texto mais longo, com toda a maravilhosa eloquência de professor universitário que Lewis possui, onde ele vai falar sobre, como diz o título, milagres.
  É muito bom como ele expõe e refuta os principais argumentos que antagonizam a crença em milagres. Por exemplo: O argumento de que a ignorância das leis da natureza faz com que coisas que podem ser explicadas pareçam milagres, quando na verdade a ignorância das leis da natureza faria com que não pensássemos que algo está além dela, não sei me expressar tão bem quanto o autor, mas acho que deu pra entender.
  Ele também categoriza os milagres, uma dessas categorias, algo que eu nunca tinha me tocado, é que todos os milagres descritos na Bíblia são apenas Deus fazendo algo que ele sempre fez ou que irá fazer. Pegando o primeiro milagre de Jesus, transformação de água em vinho: todo ano as videiras pegam água da terra com as raízes, levam até os ramos e enchem as uvas, essas uvas são amassadas e da fermentação surge o vinho, e quem projetou tudo isso? E a ressurreição (de Lázaro ou do garoto lá da história de Eliseu), a Bíblia deixa claro que haverá uma ressurreição em massa quando tudo isso terminar.


"Conheci uma única pessoa  durante toda a minha vida que alegou ter visto um fantasma. Foi uma mulher, e o interessante é que ela não acreditava na imortalidade da alma antes de ver o fantasma e continuou não acreditando depois de vê-lo. Ela achava que tinha sido uma alucinação. Em outras palavras, não é preciso ver para crer. [...] A experiência prova isto, aquilo ou nada - de acordo com as pressuposições que trazemos a ela."


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