terça-feira, 1 de junho de 2021

[Opinião] Dezenove Minutos - Jodi Picoult #343

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Editora: Verus

N° de Páginas: 546

Quote:
"Sentou-se na varanda e olhou para o céu, para duas estrelas que se encostavam. Não se era invencível quando se era adolescente. Só se era burro."

Sinopse:
  Sterling é uma cidadezinha comum do interior, onde nada acontece – até o dia em que a quietude é abalada por um terrível ato de violência. Peter, um adolescente socialmente isolado que há anos sofre bullying, um dia leva uma arma para a escola e abre fogo contra os colegas, matando dez pessoas. Narrações do passado revelam como as constantes provocações dos outros alunos levaram Peter a se isolar, buscando refúgio em jogos violentos de computador. Josie, filha da juíza responsável pelo caso e que já foi a melhor amiga de Peter, deveria ser a testemunha mais valiosa de acusação, mas não consegue se lembrar do que aconteceu bem diante de seus olhos – ou será que consegue? Conforme o julgamento avança, rupturas entre os adolescentes da escola e a comunidade adulta começam a se revelar, destruindo famílias e as amizades mais íntimas.

Opinião: 
  Entrando com louvor para a lista de favoritos temos essa obra prima!
  Ouvi muita gente falando sobre o quão maravilhoso era esse livro, mas a capa dele sempre me repetiu um pouco, não que duvidasse da habilidade da autora, já que um outro livro dela já figura na minha lista de favoritos há vários anos, mas o fato é que não sabia absolutamente nada sobre a historia desse, e imaginei que tivesse alguma coisa a ver com romance, novamente, por causa da capa.
  Aqui conhecemos Josie e Peter, grandes amigos na infância que se afastam com o passar dos anos, principalmente ao chegarem no Colégio e Josie começar a ser parte da turma popular enquanto Peter continua sendo o garoto esquecido e alvo das provocações e todo tipo de ataque.
  A autora divide o ponto de vista entre diversos personagens, nos permitindo um mergulho profundo na mente de cada um, e mantendo uma voz própria para os diferentes narradores.
  A forma como a autora narra os acontecimentos, tanto externos quanto internos, torna tudo muito fidedigno e nos afeiçoamos facilmente com os personagens, ou queremos socá-los... Peter foi sem duvida o personagem que mais me identifiquei, afinal eu também era o garoto esquisito da escola que queria se encaixar e que as meninas nunca davam bola... além de ter tido a minha cota de provocações e surras.
  Talvez por ter visto tanto de mim no livro eu tenha me envolvido e emocionado tanto, e também me fez erguer as mãos pro céu e agradecer por não ter seguido o mesmo caminho que Peter... claro que a sensação de ser uma bomba que não explodiu é,  ao mesmo tempo, tranquilizante e confusa, por muito tempo não sabia direito qual era meu próximo passo... não digo que a escola foi a pior época da minha vida, mas, como acontece com todos, ela me deixou marcas, alguns tem marcas das que se orgulham e gostam de lembrar, outros tem marcas que machucam e gostariam de esquecer....
  Mas já me desviei demais do assunto do livro. A autora tem uma habilidade de emocionar que vi poucas vezes na vida, talvez você não chore, mas uma respirada profunda e pesada eu garanto que você dará.




4 comentários:

  1. Respostas
    1. Está no meu top 2 das leituras do ano passado, acredito que você vá gostar também

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  2. Lembro de ter comentado nesse post, mas meu comentário não apareceu o.O

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    1. O blogger é meio louco, estava retido pra moderação

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