terça-feira, 2 de novembro de 2021

[Opinião] Todos os Belos Cavalos - Cormac McCarthy #355

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Editora: Alfaguara

N° de Páginas: 280

Quote:
"Do que ele gostava nos cavalos era o mesmo de que gostava nos homens, o sangue e o calor do sangue que neles corria. Dedicava todo o seu respeito e todo o seu carinho e todas as inclinações de sua vida aos que tinham coração ardente e sempre seria assim e nunca de outro jeito."

Sinopse:
  John Grady Cole é o último sobrevivente de uma longa geração de rancheiros texanos. Privado da vida que ele acreditava que teria, Cole parte em uma viagem para o México com o amigo Lacey Rawlings. Encontrando um terceiro viajante pelo caminho, eles descobrem um país muito maior do que imaginavam- devastado e belo, árido e cruelmente civilizado, um lugar onde sonhos são pagos com sangue. Todos os belos cavalos é uma obra-prima de Cormac McCarthy, uma história sobre o amor, sobre o fim da infância e da inocência e sobre a sabedoria advinda da perda. Uma parábola magnífica sobre responsabilidade, vingança e sobrevivência. Um clássico americano.

Opinião:
  Todos os Belos Cavalos, eu adoro esse título.
  Diferente do outro livro que li do autor, o Onde os Velhos Não Têm Vez, que eu adorei e li em uma noite, terminando as 5 da manhã, este livro me acompanhou por mais de um mês. Não é que ele seja um livro ruim, de forma nenhuma, mas resolvi ir economizando ele.
  Aqui acompanhamos John, um garoto do Texas que é, simplesmente, apaixonado por cavalos. O livro começa com John descobrindo que a Fazenda de cavalos do avô, que ele acreditava que iria para ele com a morte do patriarca, está para ser vendida por sua mãe. Em meio a indignação de ter a fazendo e seus preciosos cavalos tirados dele ele resolve fugir rumo ao México, levando um primo com ele.
  A história em si não tem grandes reviravoltas ou ação, é uma história sobre amadurecimento, a descoberta da vida, de como muitas vezes nossos planos se frustram e como frequentemente o futuro que desenhamos é bem diferente daquele que encontramos a nossa frente.
  A escrita do autor, mesmo sendo direta e até seca, consegue transmitir bastante emoção e é muito bonita, a meu ver. Ele continua com a mania de ignorar as pontuações e tals, mas isso não é algo que super me incomoda ou atrapalha. É chato? É, mas acho que a historia compensa.
  De forma geral é um livro muito carregado de sentimentos, com uma certa nostalgia, um faroeste moderno, com um cowboy perdido em uma tempo que ele não mais deveria existir.




2 comentários:

  1. É um título bonito mesmo. Eu amo cavalos! Tenho uma lembrança antiga da infância inclusive da primeira vez que pude montar um desses animais magníficos. Acho que eu iria gostar desse livro - a lista para ler só cresce.

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    Respostas
    1. Também tenho fascínio por eles, já inclua Cento e Quatro Cavalos, da Mandy Ratzlaff na lista tambem hehe

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