domingo, 29 de maio de 2016

[TAG] Títulos

  Oi povo,
  O Tony me indicou para uma TAG chamada Prêmio Dardos, e muito obrigado pela indicação carinha... mas não ando acompanhando muitos blogs (falta de tempo, sabe?!) então não tenho como responder aquela TAG, pelo menos por agora... Mas resolvi responder uma outra TAG que também vi no blog dele, a TAG foi criada por um canal gringo que privou o dito vídeo, então se quiser ver as respostas do Tony é só clicar aqui.

01. O título mais longo de um livro que você tem

  O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação. Amo esse livro ♥

02. O título mais longo de um livro que você tem

  Aqui minha resposta será igual a do Tony, mas diferente dele eu ainda não li.

03. Um título que não tem absolutamente nada a ver com o livro

  Ah, como detesto esse livro ¬¬'

04. Um Título que descreve o livro perfeitamente

  Nem tenho o que comentar.

05. O Titulo mais chato

  Porque né!

06. Um livro que você comprou por causa do título

  Posso estar enganado, mas já vi alguém respondendo uma TAG onde tinha essa pergunta, e por que não colocá-la aqui. E sim, eu comprei Falem de Batalhas, de Reis e de Elefantes única e exclusivamente por causa do título.

07. Misture todos os títulos e forme seu próprio




  Falem da Menina Tazaki, a Última dos Fragmentados... Fim :p

  E foi isso povo, até quarta ;)



sexta-feira, 27 de maio de 2016

[Breve Comentáirio] As Maiores Batalhas Anime e Mangá - Org. Daniel Vardi

  Apesar de isso não ser exatamente uma opinião (no sentido de estilo de postagem, porque opinião pessoal continua sendo) se você clicar na foto do livro você será direcionado a página dele no Skoob.

  Enfim, esse livro (que eu já nem sei se posso classificar como livro ou revista) é, segundo ele mesmo, um estudo jornalistico que, através de resenhas, analisa o que seriam as melhores batalhas que já ocorreram nos animes e, consequentemente, nos mangás de onde os animes são publicados.

  Já disse aqui que não sou um grande fã de mangás de luta, mas comprei esse livro/revista para conhecer alguns que talvez me interessassem, e a verdade é que ele não despertou meu interesse por nenhum que eu já não estava interessado, além do fato de trazer detalhes excessivos sobre pontos chaves das histórias, o famoso spoiler sabe?

  Eu imaginei que ele falaria de lutas memoráveis e tal, já que o título (excessivamente grande e mal acentuado) deixa isso claro, mas ele conta a batalha em detalhes (até aí, chato mas beleza, era isso que eu imaginei que aconteceria) mas também conta os pontos chave da história que levaram até aquela luta, e em vários casos a luta acontece no episódio final do animê, ou seja, acompanhar agora pra quê?

  Além disso é tudo expresso de forma enfadonha, sabe quando você lê alguma coisa que parece ter sido escrita por uma criança de, sei lá, 8 anos. Não que eu esperasse uma grande qualidade narrativa, afinal são textos opinativos. Mas isso se deve ao fato de cada "resenha" ter sido feita por uma pessoa diferente, alguns textos são sim, bacanas e bem escritos, mas em um apanhado geral, poucos se salvam.

  O livro/revista vale pela ficha técnica de cada animê, ano de lançamento, estúdio... essas coisas. E acho que minha maior decepção foi que eu esperava mais, no quesito conteúdo, sabe? Sobre mangás mesmo, que é o que eu realmente queria ver, não tem praticamente nada, esperava uma pequena biografia do autor, suas inspirações e afins. As maiores informações que encontrei foi o quanto Shinjeki no Kiojin foi rejeitado antes de ser publicado e um outro sobre um mangá de artes marciais (que nem lembro o nome) que é baseado em uma história real (ponto)

  Já que estou soltando os cachorros porque não falar também da página onde fala de Madoka Magika... Onde no lugar da arte do título está escrito Fairy Tail? (parabéns revisores por deixar passar essa viu)

  Enfim, é um livro bem regular, pendendo para ruim.... Ele poderia ter se resumido a uma página em forma de lista, teria sido mais aproveitável.
 
  Já estava me esquecendo de frisar os mais incontáveis comentários (frases soltas, a bem da verdade) de personalidades falando sobre mangás e animês no final de cada resenha, comentários esses que não têm absolutamente NADA a ver com o animê que está sendo, supostamente, estudado.


domingo, 22 de maio de 2016

Aquisições #12 [Resistindo às Tentações]

  Finalmente teremos um aquisição onde não gastei (muito) mais do que devia.



  O primeiro que comprei foi O Deserto dos Meus Olhos, do Leon Idris. Já estou lendo ele, e adorando, tem tudo para se tornar um dos meus favoritos, mas estou degustando cada capítulo, lendo-o lentamente, desejando que jamais acabe. Já li os quatro contos que ele publicou na Amazon e super recomento todos (Especialmente Alfred e a Estante), são super curtos, bem escritos e com uma mensagem incrível em cada um deles.











  Tá, eu sei que ainda nem li o último livro de Doctor Who que eu comprei, mas quando vi Cidade da Morte eu não resisti (contrariando o título dessa postagem). Esse narra uma aventura perdida do Quarto Doutor, sei alguma coisa sobre ele? Só a aparência.
  Só fiquei confuso sobre o autor... Sei que não é o Douglas Adams (tenho quase certeza disso) o que nos leva à pergunta: por que o nome dele está aí? A história do livro é baseada em uma escrita por David Fisher, e quem fez essa "adaptação" foi James Goss.
  Feitas essas considerações eu pergunto: Por que estapanfurdias tanto nome nessa capa?






  Finalmente adquiri o meu As Sete Irmãs da Lucinda Riley. Na verdade estou meio decepcionado antes mesmo de começar, não duvido que será um livro incrível, o que me desanima também não é o fato de ser o primeiro de uma série de sete livros. O que me desanima é o fato de o primeiro ter sido publicado pela NC e o resto da série (pelo menos acho que não será apenas o segundo livro) foi publicado pela Arqueiro.
  Não que eu não goste do trabalho da Arqueiro, mas... você entendem né...
  Pra quem estiver curioso sobre o segundo volume clique aqui e veja a capa dele.





  Tá, eu sei que disse que ia desistir dessa série, mas o sétimo volume me lembrou os tempos bons e a série parece estar voltando aos eixos, assim sendo comprei Assassin's Creed: Submundo. Pretendo lê-lo logo.













  Também comprei As Maiores Batalhas Anime e Mangá, não sou um grande fã desses mangás de luta, na verdade só acompanho Fairy Tail e tento me interessar por One Piece, comprei mais para conhecer a história de outros mangás do que por qualquer outro motivo... vamos ver o que eu acho.













  E foi isso gente, quais foram as últimas aquisições de vocês? E qual dos livros que mostrei vocês quer ver uma "resenha" logo? Comenta aí ;)


sexta-feira, 20 de maio de 2016

[Opinião] As Luzes de Setembro - Carlos Ruiz Zafón #190

Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 231

Quote:
Como seu falecido marido tinha dito uma vez, não vale a pena perder tempo tentando mudar o mundo, basta evitar que o mundo mude você."

Sinopse: 
  Aquele foi um verão inesquecível...
  Com 14 anos, Irene muda-se com a família de Paris para o litoral da Normandia. Ela fica encantada com a beleza do lugar - os despenhadeiros imensos, o mar e os portos. Lá, ela conhece Ismael, e os dois logo se apaixonam. Porém, quando menos esperam, se veem enredados numa trama nebulosa.
  Irene e Ismael desvendam o segredo de um fabricante de brinquedos numa espetacular mansão repleta de seres mecânicos e sombras do passado. Juntos, graças a força do amor, enfrentam o medo e investigam estranhas luzes que brilham através da névoa em torno do farol de uma ilha. Os moradores do lugar falam sobre uma criatura de pesadelo que se esconde nas profundezas da floresta.
  Aquele mágico verão na Baía Azul será para sempre a aventura mais emocionante de suas vidas.

Opinião:
  Sabe quando você admira muito um autor?
  É triste quando você se decepciona com ele...
  Não que o livro seja ruim... se bem que talvez ele seja... Enfim, vou falar o que achei dele e vocês leiam o livro e me falem o que acharam....
  Aqui conhecemos Irene, nossa protagonista, ela acaba de ficar órfã de pai e vê sua família ser massacrada pelas dívidas deixadas por ele, numa questão de aproveitar as oportunidades e lutar por uma vida melhor eles acabam indo parar em Baía Azul, uma cidadezinha litorânea com todas as características de cidade pequena.
"Paris era uma cidade de desconhecidos, um lugar onde era possível viver durante anos sem saber o nome da pessoa que vivia no apartamento ao lado. Já em Baía Azul, era impossível espirrar ou coçar a ponta do nariz sem que o acontecimento tivesse ampla cobertura e repercussão em toda a comunidade. Era uma cidade onde os resfriados eram notícia e as notícias eram mais contagiosas que os resfriados. Não havia jornal local e também não fazia a menor falta."
  Lá ela, uma garota aprendendo sobre a vida em um período de descobertas e sua família (sua mãe, uma guerreira e íntegra trabalhadora, e seu irmão, uma criança reclusa que tem paixão pela cartografia) começam finalmente a se reerguer. Simone (a mãe) trabalha bem e conquista a simpatia e confiança, e talvez até algo mais, de seu patrão, que também arruma emprego para o irmãozinho de Irene, que por sua vez cai nos encantos de um jovem local (primo, criado como irmão, da outra empregada de Lazarus Jann), e é aí que a história desanda... Vi gente reclamando do livro Marina dizendo que esperava que ele explorasse mais o relacionamento entre os personagens ao suspense macabro que o enredo seguiu, quem reclamou disso vai adorar esse. Apesar de ele ter seu suspense, que poderia sim, ser bem menos enrolado e é até bastante previsível, diga-se de passagem, ele foca muito mais, exaustivamente, eu diria, no romance adolescente irritante.
  Não que o mistério seja deixado de lado, mas é pouco desenvolvido e, como já disse, previsível. A capa e o título nos fazem pensar que o grande mistério são as tais luzes que aparecem na ilha do farol, mas durante a história elas nem sequer aparecem, são apenas mencionadas, em uma origem e uma lenda... e nada mais. O livro acaba falando que o mistério foi resolvido e as ditas Luzes de Setembro podem seguir seu curso ao além mas não acontece nada que "resolveria" o mistério.
  Claro que a escrita saborosa do Zafón se mantém nesse livro, apesar de uma determinada palavra, que talvez tenha sido destoada na tradução, mas que, a meu ver, não combina com o autor:
"Ismael espera por ela munido de uma grossa jaqueta de couro, calças de trabalho e um par de botas que pareciam ter feito várias vezes o caminho de ida e volta para a Conchinchina."
  Conhecendo o estilo do autor, depois de ler, contado esse, quatro livros dele, "Conchinchina" não me parece o tipo de palavra que ele colocaria nessa frase. Acho que ele colocaria algo como "[...]pareciam ter feito várias vezes o caminho de ida e volta para os confins do mundo conhecido/ para os limites do nosso mundo" ou algo assim.
  Enfim, esse foi o último livro juvenil escrito pelo autor, e acho que não tenho mais paciência para livros cujo público alvo seja de uma faixa etária inferior a qual me encontro... pretendo ler os livros mais adultos dele, e acredito que minha admiração por ele ira se reascender.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

[TAG] Doctor Who (aquela TAG onde roubo como se não houvesse amanhã)

  Oi povo,
  Como vocês devem saber eu sou o que chamam pela internet a fora de Whoviano (nunca imaginei que um dia iria me referir a mim mesmo com uma expressão do tipo), Em outras palavras, sou um fanático de Doctor Who, e já faz um certo tempo que quero falar um pouco sobre a série por aqui. Então resolvi responder a TAG, para a qual ninguém me indicou mas... whatever.
  Não é uma TAG relacionada a livros mas é interessante e uma forma que achei para falar dessa série que "considero pakas" mas que já não assisto com tanto afinco (a não ser reprises) já que o novo doutor é, com o perdão da palavra, totalmente desprezível. Ah, sim... tenho que informá-los que vou responder a TAG levando em conta apenas a série após seu retorno, de 2005 pra cá.
  Enfim, a TAG foi riada por Luke Spillane, traduzida pela Gigi e eu a vi no canal da Michas.

Sem mais, vamos a TAG:

01. Quem é seu Doutor Favorito?


  Já vou começar roubando, Eu simplesmente não sei escolher entre o décimo e o décimo primeiro, como a Michas disse, ambos funcionam incrivelmente bem nas situações pelas quais passaram, se as situações fossem inversas as coisas não sairiam tão certamente.

02. Qual seu episódio favorito?

  São tantos, mas para citar vou falar 6 que são:
Bad Wolf: o último episódio a primeira temporada
Doomsday: o último da segunda
Turn Left: O décimo primeiro da quarta temporada (e daí até acabar a temporada é só amor, e desespero)
Unicorn And The Wasp: Se não me engano é o oitavo da quarta temporada
Demons Run: Sei que é na sexta temporada, não me pergunte o episódio
Angels Take Manhatan: Se não me engano é o sétimo da sétima

03. Qual a sua Companion Favorita?

  Mais fácil perguntar de qual eu não gosto, mas apesar de amar a Clara, meu top três é, na ordem: Amy Pond, Donna Noble e Rose Tyler.

04. Qual foi o primeiro episódio que você assistiu?

  Acredite se quiser, me apaixonei pela série com o tosco episódio Rose, o malfadado retorno da série com seus alienígenas manequins de vitrine. Já havia visto uns pedaços soltos de episódios salteados antes, mas comecei acompanhar do comecinho.

05.Qual sua temporada ou era preferida?



  Minha temporada favorita, com certeza, é a quarta, mas no que se refere a era (o tempo de determinado Doutor) sem dúvida é a do 11° Doutor, por toda a história, não só do Doutor mas da vida da Amy e do Rory.

06. Qual sua história pré ou pós regeneração favorita?

  Olha só, uma pergunta nessa TAG onde darei apenas uma resposta:
  Toda "despedida" de um Doutor é triste, mas nada supera a do Décimo, talvez a do Décimo Primeiro, mas como melhor pré e pós... é essa regeneração.

07. Qual sua TARDIS Preferida?

  Uma das poucas coisas que gostei nas últimas temporadas foi o interior da TARDIS, dispensa comentários né?!

08. Qual seu vilão ou monstro favorito?




















  Ô serizinha pra ter vilão incrível... e os Daleks... Mas não consigo me decidir. Vilão favorito sem dúvida é o Mestre... agora monstro não sei qual é mais medonho: os Weeping Angels, que traumatizaram qualquer um que assistiu a um episódio onde eles aparecem. Os Silêncios, um monstro que você só se lembra dele enquanto estiver olhando para sua cara feia. E os Vastha Neradas: as piranhas do ar que habitam as sombras.

  E foi isso povo, Sei que eu praticamente não escolhi nada, só listei quase tudo aqui, mas é porque é realmente, muito difícil de escolher. Vocês já assistiram a série? Se sim, quais são suas respostas para as perguntas? Se nunca assistiram, o que estão esperando?


domingo, 15 de maio de 2016

[Opinião] Em Busca do Sentido da Vida - Augusto Cury #189

Editora: Planeta

N° de Páginas: 351

Quote:
Essa é a minha tese, Eva, uma tese que me tira o sono. É por isso que tenho escrito livros. Mas parece que sou uma voz solitária numa sociedade digital, embora tenha muitos leitores e alunos que me admiram. Novos holocaustos poderão surgir se não tivermos uma juventude autônoma, que tenha opinião própria e pensamento crítico. Novos sociopatas surgirão usando as redes sociais. Será que não é melhor prevenir os 'Hitlers' do futuro que eliminar o Hitler do passado?"

Sinopse:
  Este romance é sobre um colecionador de lágrimas que, depois de experimentar terríveis perdas e sofrer derrotas inimagináveis, transforma-se num colecionar do esperanças. Ao ler esta obra você acompanhará a fascinante vida de um homem que aprendeu a superar o desespero e a dor após viver um dos capítulos mais dramáticos da história da humanidade.
  O professor Júlio Verne, um célebre intelectual de seu tempo, vive asfixiado por rotina, fama e conforto. Sua vida não tem um sentido existencial nobre. É então que ele descobre a "lei vital da psiquiatria/psicologia": uma pessoa só é verdadeiramente feliz quando procura irrigar a felicidade dos outros e promover seu bem estar: Os individualistas merecem compaixão, pois suas emoções transformaram-se num deserto.
  Assim, em busca de um sentido existencial, o professor aceita participar do inédito e incrível projeto tecnológico de viajar no tempo. Seu objetivo: impedir que a Segunda Guerra Mundial aconteça e varrer das páginas da história as piores atrocidades já cometidas pelos homens.

Opinião:
  Sim, demorei muitíssimo para ler esse livro, gosto muito do primeiro volume e tinha expectativas até que altas para esse, e tirando um pequeno erro (que na verdade nem é tão pequeno) no final o livro alcançou todas elas.
  Esse livro é uma continuação direta do livro O Colecionador de Lágrimas, mas a meu ver você não precisa ter lido aquele para ler esse, apesar de eu indicá-lo com muita ênfase, ele é um livro incrível.
  Pela primeira vez vejo uma explicação convincente para a viagem no tempo, com explicações objetivas e mecânica elaborada.
  Outro fato interessante, e bastante coerente, é o fato de a mente do viajante determinar em que momento do passado ele vai parar e também o fato do estresse mental acionar o gatilho, no livro chamado de corda cósmica, que possibilita o deslocamento no tempo e espaço.
  Uma coisa amplamente discutida durante o livro é a questão ética da missão do protagonista, voltar no tempo para antes da acensão de Hitler e eliminá-lo, destruindo assim as chances de uma segunda guerra mundial, as discussões e conflitos internos dos personagens sobre esse assunto lançam uma luz nova na perspectiva do leitor.
  Outra coisa bastante explorada é a qualidade da psique humana na atual geração, quando nossas crianças são educadas por estranhos ou pela internet e televisão, e mostra que mais importante que reparar erros passados é impedir que eles se repitam, como diz uma frase do primeiro livro: "A história é a lupa pela qual enxergamos o futuro e corrigimos suas rotas."
  O livro, além de tudo, passa a mensagem de "o que passou, passou" em todas as viagens temporais que o protagonista faz para os pontos de mutação da história, ele não consegue mudar algo realmente significativo para o decorrer da história humana, seja por teimosia dos maiores envolvidos (personagens históricos) ou algum outro evento externo.
  Os problemas que me incomodaram foram mais no quesito história (a ficção contada, no caso), que, convenhamos, é o menos importante do livro, acho que tudo o que ele ensina está além de qualquer ficção que esteja sendo usada para ilustrar, mas já que está usando vamos fazer o melhor possível, certo? Enfim, no primeiro livro, os cientistas falam para o protagonista que ele não tem como se negar a participar do projeto, pois dados históricos comprovam que ele já esteve na época da segunda guerra, e se ele não entrar na máquina algum outro tipo de evento aleatório o lançará através do tempo para que os tais eventos históricos possam acontecer. Sendo assim, por que estrapunfúrcias eles se negam tanto a acreditar que ele realmente viajou no tempo só porque ele voltou da viagem apenas dois minutos depois de ter entrado na máquina? A outra coisa que me incomodou é meio que um spoiler, então se você estiver realmente interessado em saber o que é selecione a área final dessa postagem para ler.
  Também preciso dizer que o poder da educação é um dos pontos chave do livro, uma pessoa pode se tornar coisas muito diferentes dependendo da educação que recebe, e também a educação emocional mostra que é indispensável. O autor também explora os benefícios e a importância do respeito e tolerância para com todas as pessoas.
  Em suma é um livro rico, com dados históricos incríveis, coisas que, pelo menos eu, nunca tinha ouvido falar, além de todas as informações sobre a mente humana e os transtornos psiquiátricos que acometem algumas delas, com certeza vale a leitura, mesmo se você é daqueles que tem preconceito com o autor só porque ele sente uma necessidade obsessiva de colocar frases de efeito em suas histórias e a mania irritante de repeti-las algumas vezes. Ele tem muito conteúdo interessante e dados importantes para serem absorvidos.
  Uma curiosidade: Porque ninguém tenta impedir a Primeira Guerra Mundial? Afinal se você impedir a segunda será ótimo, mas a Alemanha não continuaria, até hoje, sob o jugo do Tratado de Varsalhes?



Um (longo) Comentário com Spoiler

Uma coisa que toda história que envolva viajem no tempo que se preze deve respeitar são os paradoxos.
Usando o exemplo desse livro: Os cientistas criam a máquina do tempo para evitar que a Segunda Guerra Mundial acontecesse, beleza, conseguem... mas aí a história é mudada, o que faria com que nenhum cientista achasse necessário criar uma máquina do tempo para modificar esse determinado período da história, afinal ele nunca aconteceu, mas se ninguém criou a máquina, como o professor voltou e impediu a guerra?

Aí entramos no campo de múltiplas linhas temporais: temos a nossa linha cronológica onde a guerra aconteceu e a máquina foi construída, um indivíduo voltou no tempo e a impediu. Quando ele vola para o seu devido tempo as coisa não aconteceram, mas ele se lembra de tudo pois viveu em ambas as linhas temporais, mas agora que ele está na nova linha... o que acontece com a antiga? Aquela em que a máquina foi construída? Ela se desintegra e deixa de existir ou continua mas lá o viajante do tempo jamais retornou?
Ainda levando isso em consideração, por que, no final do livro, todos os militares e cientistas envolvidos no projeto, mesmo os que não viajaram através do tempo, se lembram do que aconteceu?

É inegável que viagem no tempo é um assunto complicado de se lidar e de criar histórias sobre isso, com todos os seus paradoxos, efeitos borboletas e afins... mas vamos pelo menos deixar o mínimo possível de furos, certo?

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Considerações sobre essa sexta-feira 13 [Pela terceira vez]

  Oi povo,
  Vocês talvez estejam pensando que deixei essa postagem para o fim do dia justamente para poder falar melhor dessa sexta-feira 13... mas não, isso foi apenas porque não tive tempo de escrever nada antes.

  Normalmente escrevo as postagens um dia antes e as deixo programadas para a meia-noite dos dias de postagem (domingo quarta e sexta) mas como ontem saí do serviço e fui ao cinema ver o terceiro filme do Capitão América acabei chegando muito tarde em casa e não tive como postar, poderia postar minha opinião sobre o filme em um breve comentário mas como o filme já está quase saindo de cartaz e acho que todo mundo já viu achei que não valia muito a pena. Basta dizer que adorei o filme e talvez seja a empolgação, mas acredito que não, pois estou sendo bem mais crítico em relação aos filmes, mas é o segundo melhor filme da Marvel até agora, perdendo apenas para Soldado Invernal, vai ser difícil superar aquele.


    Hoje fui acometido pela minha dor de cabeça "quaternal". Acho que já disse aqui em algum momento que raramente fico doente (gripes e resfriados não contam) e digo que isso acontece porque morro de preguiça de hospital. O fato é que por ter essa saúde inabalável toda a vez que minha dor de cabeça ou alguma outra coisa, pra mim, anormal me ataca eu me desespero e começo a pensar sobre a morte... vai entender, acho que é o drama que está no sangue da família.

  Consegui diversas caixas de Tirolzinho (o achocolatado, sabe?) por R$0,50. Ou seja, terei café da manhã pronto por uns dias.

  Hoje descobri que uma passagem de avião nos Estados Unidos para uma viagem de cerca de 4000 km é mais barata do que uma passagem de ônibus aqui no Brasil para um percurso de nem 1000 km direito.


  Queria fazer um enquadrando sobre o primeiro volume de One-Punch Man porque a muito tempo não lia um mangá tão bacana, mas acho que vou esperar terminar ele inteiro, ou seja, teremos postagem especifica sobre essa história daqui a quase dois anos... se eu lembrar.


  A Amazon (juro que vou começar a cobrar comissão) está fazendo uma série de promoções para meio que fazer uma contagem regressiva para do Dia da Toalha, e a de hoje me deixou verdadeiramente tentado, a dúvida é, será que aproveito essa ou espero dia 25 pra ver o que vai ter de especial?



  E hoje é isso povo, como está sendo a Sexta-feira 13 de vocês? E lembrem-se, não existe essa coisa de dia azarado.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

[Opinião] Deus Não Está Morto - Rice Broocks #188



Editora: Thomas Nelson Brasil

N° de Páginas: 250

Quote:
O poder de Deus é dado gratuitamente àqueles que são humildes o suficiente para pedir, desesperados o suficiente para buscar e ousados o suficiente para bater. Ele não é apenas um fenômeno a ser analisado ou uma fórmula a ser desenvolvida; ele é uma Pessoa a ser conhecida. Observe atentamente por um momento a mensagem que o grande mestre do cristianismo, o apóstolo Paulo, deu em Atenas, Grécia, a um público altamente educado e diversificado. Existem fortes ligações entre as necessidades do mundo antigo e do nosso atual."

Sinopse:
  Sua fé não é em vão, graças a Deus.
  Simples para quem se dispõe a crer e complexo para as mentes puramente científicas, o conceito de um Criador e Sustentador de todo o universo já suscitou as mais diversas reações ao longo da história. Se a morte de Deus um dia foi decretada pela intelectualidade, a experiência de milhões atesta e reafirma a vitalidade do cristianismo diariamente. Diante disso, dá para imaginar um acordo entre ciência e fé quanto a esse tema?
  Rice Broocks está convencido de que isso é possível. Ele se vale de alguns dos mais brilhantes trabalhos acadêmicos já escritos para mostrar a realidade da existência de Deus. O autor fornece evidências e argumentos consistentes para rebater o ceticismo espalhado no mundo e conduzir pessoas a Cristo. Com prefácio do best-seller Augusto Cury, este livro trata de uma fé intelectualmente satisfatória e, ao mesmo tempo, espiritualmente realizadora.

Opinião:
  Respondendo a pergunta que todo mundo que me viu lendo este livro fez: Não, esse livro não conta a história contada pelo filme.
  Na verdade esse livro não conta história nenhuma.
  O autor mostra como a fé em Deus é lógica (contrariando Davi Sacer e Bruna Karla), e dá argumentos comprovando isso, vai rebatendo uma por uma as teorias que dizem comprovar a inexistência de um criador supremo (afinal, teoria não comprova nada).
  Parando para pensar, é tudo muito lógico, pegue a teoria das cordas de Stephen Hawking. O que é mais lógico? Um Criador inteligente, que se manifesta ainda hoje, criando um mundo ordenado e muito bem planejado, ou o multiverso, onde diversos universos com pequenas alterações entre eles e um foi, acidentalmente, polvilhado de vida.
  Ou então o surgimento da vida de forma unicelular e evoluindo a partir daí. É difícil engolir que os átomos que se juntavam para formar pedras, um belo dia "decidiram" criar vida...
  E convenhamos que é muito mais agradável acreditar que fomos, amorosamente, moldados por mãos carinhosas e recebemos o fôlego de vida desse poderoso Criador, do que pensar que nossa tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-taravó era uma chipanzé cheia de graça.
  A verdade é que devemos sim respeitar as crenças alheias, da mesma forma que queremos que respeitem a nossa, mas se você for falar que é ateu vou querer saber o porquê, o que te fez parar de acreditar. O ateísmo tem que ter alguma explicação, e pode ser sincero e dizer que não acredita na existência de Deus, mesmo com todas as provas de sua existência, porque assim nenhuma força superior tem poder sobre você, se esse for o seu caso. Só, por favor, não me venha dizer que não acredita porque não pode vê-lo, e o oxigênio? Vírus? Bactérias? Átomos? Vidro extremamente limpo?
  Em suma, é um ótimo e eloquente livro, só tirei uma estrela porque, em alguns momentos, ele acabou se tornando um tanto repetitivo, claro que faz sentido só existe uma verdade, e para rebater tanta hipótese incomprovável e extremamente absurdas, em sua maioria, a verdade precisa ser declarada e reafirmada, para que olhos se abram e aceitem que o mundo não pode ter se formado e se sustentado até aqui sozinho.


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