quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Virando Wodwo


Despir minha camisa, meu livro, meu casaco,minha vida
Deixá-los, cascas vazias e folhas secas
Ir em busca de comida e de uma nascente
De água fresca.

Encontrarei uma árvore tão grossa quanto dez homens gordos
Água cristalina correndo entre suas raízes cinzentas
Bagos encontrarei, maçãs selvagens e nozes,
E chamarei tudo de lar.

Direi ao vento meu nome, e a mais ninguém.
A verdadeira loucura nos toma ou nos deixa na floresta
na metade da vida de todos nós. Minha pele será
meu rosto agora.

Eu devo ser doido. Deixando a razão com os sapatos em casa,
meu estômago dói. Cambalearei através do verde 
rumo a minhas raízes, e folhas e espinhos e botões,
e tremerei.

Abandonarei as palavras para andar no mato
Serei o homem da floresta, saudarei o sol,
E sentirei o silêncio brotar na minha língua 
como linguagem.


Neil Gaiman

sábado, 23 de novembro de 2013

[Opinião] A Menina Que Semeava - Lou Aronica #34


Editora:Novo Conceito
N° de Páginas:414
Citação:
"Certas coisas precisam de prática. Se você não tentar de novo depois de um pequeno erro, você nunca aprende."
Sinopse:
  Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha - Becky - é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer.
  O que pode um pai quando a filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada?
  Apesar de sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, histórias e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescença.
  E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz.
  Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita.

Opinião:
  Adorei a capa, adorei a sinopse e... tolerei, a história.

  Talvez "tolerei" seja um pouco demais, o livro conta a história de Becky, que teve leucemia na infância e seu pai criou, junto com ela, um mundo chamado Tamarisk. E todas as noites eles criavam juntos mais histórias sobre esse mundo. Entretanto, a mãe de  Becky, Polly, vai ficando cada vez mais avessa ao marido e acaba, em um belo dia, sem que ele soubesse que alguma coisa a incomodava, e depois da recuperação da filha, dizendo que quer que ele se mude.
  Becky acha que a ideia foi do pai e se torna muito fria com ele, dizendo que não quer mais criar histórias sobre Tamarisk e se comportando de forma fria com ele.
  Só que, o fato de não criarem mais histórias sobre esse mundo fantástico não quer dizer que nada mais acontece lá... a vida continua nesse universo paralelo criado por eles, mas sem que eles saibam. Agora, quatro anos depois da separação dos pais de Becky, os dois mundos acabam se cruzando, e vamos parar com a história por aqui.
  Não sei se é por eu ter lido ele logo depois de Nárnia, mas eu achei que muita coisa foi tirada de lá... muita coisa, levemente plagiada, sem falar no quão previsível é a história, você sabe do final antes da centésima página, e isso me desagradou muito mesmo...
  O que mais me deixou de queixo caído foi a incrível habilidade da tradutora (Maria Angela Amorim de Paschoal) que conseguiu, além dos costumeiros erros de gênero, número e ordem das palavras na frase, a proeza de traduzir "Blue" para "A Menina Que Semeava" e esse título não tem nada a ver com a história (já "azul" tem bastante a ver).
  Eu dei três estrelas porque apesar da história totalmente previsível e dos erros grotescos da tradutora, a história é até bem escrita e me deixou com os olhos úmidos em alguns momentos (não que isso seja uma grande proeza, considerando que a pessoa aqui é só falarem "câncer" que ela se debulha em lágrimas)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

#DoceSonhoAlado

  Você deve estar se perguntando: "por que ele colocou uma hashtag como título da postagem?"
muito simples, está rolando uma campanha no facebook e no twitter contendo duas hashtags, são elas: #DoceSonhoAlado e #QueremosLerDSA.
  A Camapanha, criada pela autora do livro (que livro? Você não falou de livro nenhum!.. Calma, eu vou chegar lá) consiste em ajudá-la a divulgar a sua obra, que ela intitulou Doce Sonho Alado, para que ela possa publicá-lo.
  Quando vi o nome do livro eu pensei "aff... lá vem" e fui ler a pequena parte que ela disponibilizou pra poder falar mal sabendo do que eu estava falando, aí vi a capa.
  Inegável que é uma capa fofinha, e felizmente é apenas para divulgação, não sei se o livro vai ser lançado com essa capa, e não sei dizer se ela tem algo a ver com a história (a não ser pela menina na escola) mas sinceramente eu não sei o que pensar dela... minha opinião começou a mudar quando li a sinopse do dito livro:

"Um crime abala a cidade de Coronel Boaventura: um corpo é encontrado na Biblioteca Municipal 
(que, aliás, estava trancada pelo lado de dentro), vestido com roupas elegantes e segurando um livro
chamado "O Mistério do Caso Boaventura". Espalha-se pela redondeza o boato de que o livro possa
estar amaldiçoado pelo fantasma do fundador da cidade.
Enquanto isso, Evangeline Maria Ayler – uma garota de onze anos – e sua amiga Hanna Auster passam 
a estudar num semi-internato particular, o Instituto Educacional A. W. Sigma. Ambas são garotas 
simples, moram numa favela, e precisam se desdobrar para se adaptar à nova vida entre os filhos da 
elite. 
Evangeline logo descobre que há um mistério envolvido nesse convite a estudar no Instituto: o diretor 
Último Wing, seu tio de consideração, possui questões mal-resolvidas com a mãe da garota, parece ser 
o tipo de sujeito no qual não se pode depositar confiança.
Para lhe dar forças na nova jornada, a mãe de Evie, Aurora, lhe entrega uma herança de família, o 
colar "Sonho Alado", um símbolo dos sonhos que estarão eternamente unidos ao indivíduo que o 
possui.
Na nova escola, Evangeline e Hanna encontram novos amigos, uma rival preconceituosa e seus 
sequazes, muitas regras, professores peculiares; enfim, um universo completamente diferente das 
escolas nas quais estudavam até então.
Durante o ano letivo Evangeline tenta resolver vários mistérios, como o caso da morte na biblioteca, 
um rosto que lhe espia das sombras, um garoto estranho e seu gato peludo; além de vários outros 
enigmas e questões comuns que fazem parte dos desafios de ser uma pré-adolescente; tudo isso com 
muita diversão e aventura."

  Pensei comigo... "Nossa, é um romance policial" mas aí fui ler a parte que ela disponibilizou, e realmente não sei dizer exatamente qual é o gênero do livro, mas gostei muito... hora que eu cheguei no final eu fiquei com muita raiva pois ela atiçou muito minha curiosidade... eu não sei direito o que pensar da história (afinal, não li a história toda, apenas uma parte do primeiro capítulo) mas adorei o que li, não é todo livro que nos faz ver, tão nitidamente, um filme se passando na nossa cabeça. Não estou dizendo que seja o primeiro capítulo mais espetacular do mundo... mas com certeza é muito, muito bom.

  Participem da campanha vocês também... basta colocar no facebook e no twitter as hashtags #DoceSonhoAlado e #QueremosLerDSA

o blog da autora:

[Opinião] The Innocent (mangá) + Sorteio #33

História: Avi Arad
Roteiro: Junichi Fujisaku
Desenho: Ko Yasung
Editora: JBC
Citação: "Esse é o meu jeito de resolver as coisas."
Opinião:
  Bom, é a primeira vez que vou falar sobre um mangá, e pra facilitar minha vida escolhi um one-shot ^^
  Pra quem não sabe, se é que alguém não sabe (ou não leu Bakuman) one-shots são mangás de apenas uma edição, aqueles que fazem nossos bolsos muito felizes.
  The Innocent conta a história do Ash, um detetive que acaba sendo condenado a cadeira elétrica por artimanhas maquiavélicas de seus inimigos, acho que não preciso falar que ele é inocente né?! Já tá meio na cara só de você olhar para o título.
  Depois de morto, Ash começa a ser "supervisionado" por uma anja (ou seria um anjo?) e ele se torna um... eu esqueci o nome agora, mas ele tem que ajudar a salvar um inocente de ser condenado a morte (Olá! pode me chamar de ironia!). Enquanto o anjo(a) tenta orientá-lo ele desobedece totalmente, em alguns momentos é até difícil acreditar que realmente foi inocente do crime do qual foi acusado, e não para de dizer que vai resolver as coisas do seu jeito (vide citação).
  O melhor (ou pior, depende do ponto de vista) da história é Wal (se não me engano é esse o nome dele) que é o guarda-costas do chefe da organização criminosa traficante de drogas que armou pra cima do Ash... a frase mais falada por ele é na verdade um convite "vamos brincar?" e acredite... você não vai querer brincar com ele.
  O final se mescla com tristeza, surpresa, sacrifício e... convenhamos que um pouquinho de idiotice da parte do Ash... uma coisa até comum nesse tipo de história, mas isso não tira o mérito da história de forma alguma, talvez até acrescente, é realmente muito bom... não é meu mangá favorito porque nada supera Bakuman e como diria Tatiana "mas nenhum deles se compara com Monster"



  Como vocês puderam ver no título, eu gostei tanto do mangá que adquiri mais um para sortear pra vocês (ÊÊÊÊ \o/) para participar você só precisa ser seguidor do blog, se você já é seguidor do blog já está concorrendo, se você é seguidor do blog e não gosta de mangás apenas comente aqui embaixo que você não quer participar (nunca, jamais, em hipótese alguma deixe de seguir o blog >.<) mas lembre também que se você ganhar, mesmo não gostando, você pode vender (há muitos otakus e apreciadores da arte quadrinista japonesa por aí)... O Resultado sai dia 10 de dezembro na página do blog no facebook, o vencedor terá até três dias para entrar em contato comigo nos emails: rudibaroncello@r7.com ou rudimar7@gmail.com me mandando seu nome e endereços completos...
Boa sorte a todos ^^

sábado, 16 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: Encerramento

  E assim chega ao fim meu projeta da Semana Especial Nárnia (que durou mais de uma semana, como eu já havia previsto). Fiquei devendo informações sobre o terceiro filme, mas como eu não assisti ele eu preferi não falar nada, não que eu tenha dado grandes informações sobre os filmes mas enfim...
  Espero que tenham companhado e acima de tudo gostado... não foi nada "meu Deus, que incrível o que ele fez..." nem perto disso eu sei, mas foi meu primeiro projeto e estou muito feliz de tê-lo feito...
  Abraço pessoal, até a próxima.






Semana Especial Nárnia: Os Filmes (dois deles)

O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa



  Ainda melhor que o livro, em 2005 foi lançada a adaptação do primeiro livro escrito (segundo, na ordem cronológica) de As Crônicas de Nárnia, tendo em seu elenco os britânicos Georgie Henley como Lúcia, Skandar Keynes como Edmundo, a lindíssima Anna Popplewell (Pequeno Vampiro) como Susana, Willian Moseley como Pedro, James McAvoy (O Procurado) como o fauno Tumnus e Tilda Swinton (Constantine) como Jadis, a Feiticeira-Branca que na minha opinião foi a que melhor se saiu no papel, nos fez até torcer por ela em alguns momentos.
  Minha nota para o livro já foi cinco estrelas, e esse é um dos raros casos onde o filme foi melhor que o livro... eu adorei o filme... nem tenho mais o que falar

Princípe Caspian


                                             

 Em 2008 foi a vez de Príncipe Caspian ganhar sua versão nas telonas, contando com o mesmo elenco de protagonistas (menos Tumnus, ele morreu a muito tempo) incluindo Ben Barnes [Bons Costumes, O Retrato de Dorian Gray(o novo)] como Caspian X, não achei a atuação dele lá essas coisas,e nesse caso o livro foi melhor, o filme conta com duração de 2:23 e melhoramentos nos efeitos especiais, incluindo um Aslam mais bem modelado.

SEN: [Opinião]As Crônicas de Nárnia - C. S. Lewis #32

Editora: WMF Martins Fontes
N° de Páginas:737 (ufa!)
Citação:
"Quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue."
Sinopse:
  Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia.
Nos últimos cinquenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações.

Opinião:
  O que eu posso, na minha inexperiência, falar sobre esse livro tão maravilhoso, tão incrível, e com tantas lições embutidas.
  Acho que todo mundo sabe sobre o que é Nárnia (Nárnia não é um lugar, Nárnia acontece, quando você menos espera pode acontecer), são sete livros, cada um contando um momento da história de Nárnia, desde a sua criação até... enfim...
   Houve apenas duas coisas que me incomodaram, muito levemente, nessa edição. Primeiro, que não é exclusivo dessa edição, foi a linguagem bobinha em grande maioria dos livros/partes mas isso se deve ao fato de que é um livro infantil... se você vai ler, tenha em mente que é um livro infantil e a linguagem é mesmo bobinha e é falado diversas vezes a mesma coisa (mas a história continua sendo ótima). A segunda foi simplesmente a escolha do papel, ele tem as páginas em papel branco (soffti, se não me engano) enquanto eu, e quase todo mundo, prefiro o papel pólen (amarelinho e cheiroso) por reflete menos luz e cansa menos a vista, fazendo com que se aguente mais tempo lendo.
  Outra coisa que deve-se saber sobre esse livro antes de lê-lo é que ele tem um auto teor cristão, tem muito cristianismo nas entrelinhas, e se isso te incomoda (Deus ainda vai mudar isso) nem queira ler, o melhor personagem de todas as histórias que já li até hoje é o Aslam, o Grande Leão, não só pelo que ele representa na história, mas porque ele é incrível demais... vocês tem que ler para saber quem é o Aslam, ele é magnífico nos filmes, mas não dá pra comparar com os livros...

Semana Especial Nárnia: A Última Batalha

"Acho que, se a gente pudesse correr sem nunca se cansar, nunca mais iria querer parar. Mas às vezes existem razões muito especiais para se parar."

 Oquê? Acabou mesmo?
  Esse é o último livro/parte de As Crônicas de Nárnia, pelo menos na ordem cronológica, todos os antigos filhos e filhas de Adão e Eva (ou quase) voltaram para o mundo de Nárnia. Algumas coisas, na minha opinião, foram bastante forçadas, e dependendo o rumo para qual você olha, o final é bastante triste.
  A história começa com o macaco Manhoso (um verdadeiro filho da p||%@) e o jumento Confuso (que merece esse nome). Manhoso faz o coitado do Confuso obedecer ele a qualquer circunstância, e o pobre jumento (que é realmente um jumento) acaba se lascando bastante com a escravidão da "amizade do maldito macaco.
  Em certo momento eles encontram uma pele de leão, e como a muito tempo o magnífico Aslam não aparece por aquelas bandas, Manhoso convence Confuso (como sempre) a usar a pele de leão para que o povo pensasse que ele é Aslam.
  Meu personagem favorito dessa história (depois do Aslam, é claro) foi o unicórnio Precioso, amigo de longa data do rei (cujo nome me esqueci) bisneto de Rillian, filho de Caspian X, que é um poderoso guerreiro e uma criatura de personalidade incrível (estou novamente falando do unicórnio, caso não tenha ficado claro).
  É um grande desfecho para Nárnia, feliz e triste ao mesmo tempo. Só não dou 5 estrelas porque, como já disso, achei meio forçado em alguns momentos... mas é uma ótima história.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: A Cadeira de Prata

"chorar funciona mais ou menos enquanto dura. Porém, mais cedo ou mais tarde, é preciso parar de chorar e tomar uma decisão."

  Bom, não sei direito por onde começar... os protagonistas dessa história são Eustáquio (que já é uma pessoa completamente mudada depois de sua última estadia no mundo de Nárnia) e Jill, uma garota muito chata que estuda (e sofre) com ele em um "Colégio  Experimental". Ambos são levados a Nárnia por Aslam para cumprirem uma importante missão, que devido a alguns fatores que não irei revelar foi (a missão) revelada apenas para Jill, para cumpri-la eles deveriam seguir quatro passos simples.
  A Jill com total certeza é a garota mais chata que já apareceu na história até o momento, prefiro até a Feiticeira Branca a ela.
  A história em si, é muito bem bolada, mas para os padrões de Nárnia eu achei fraquinha, meio forçada e sem graça, começando já pelo nome do livro/parte, realmente tem uma cadeira de prata na história, mas por oquê? 10 linhas? vamos checar uma coisinha, deixando claro que o nome não precisa fazer total sentido na história, entretanto, se você está escrevendo uma série e em todos os livros o titulo teve um grande significado, o mínimo que se espera é que você siga esse caminho... O Sobrinho do Mago tem como protagonista o sobrinho de um mago. O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa tem como principais elementos da história um Leão, uma feiticeira e um guarda-roupa, O Cavalo e Seu Menino tem como protagonistas um cavalo e um menino. Principe Caspian a mesma coisa e em A Viagem do Peregrino da Alvorada a história se passa durante uma viagem em um navio chamado Peregrino da Alvorada. Ou seja... em todas as histórias, até agora, o título falava da coisa, se me permitem dizer, mais importante na história, claro que por ter muitas coisas nas entrelinhas tem algum significado especial na dita cadeira, que pode ser interpretada de várias formas, a minha interpretação é que ela estaria representando o momento onde a pessoa, depois de muito tempo estando errada, ou mentindo, reconheça o erro e tente consertá-lo mas as pessoas do seu convívio já não estão dispostas a ajudar e somente um "poder superior" (para não usar sagrados nomes em vão) ou no caso Aslam, possam ajudar.
  Como disse essa é a minha interpretação, não quer dizer que seja a correta... como em todos os outros livros/partes o melhor da história continuou sendo o Aslam, mesmo ela sendo melhor que O Cavalo e seu Menino ela não merece quatro estrelas, talvez três e meia.



domingo, 10 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada



"É como quem tira um espinho de um lugar doloroso. Dói a valer, mas é bom ver o espinho sair."
  Meu Deus... que final incrível foi esse, óbvio que eu não vou contar, mas esse foi o melhor último capítulo de todos até agora, é claro que fiquei triste por uma coisinha que aconteceu (muito parecida com a "coisinha" que aconteceu no final de Príncipe Caspian) mas foi incrivelmente ótimo.
  Os pais dos 4 reis e rainhas filhos de Adão e Eva foram para os Estados Unidos e a única que os acompanhou foi Susana, Pedro foi ter aulas "especiais" com o professor Kirke (que, se é que alguém não sabe, é o nosso, literalmente, velho amigo, Digory... também conhecido com Sobrinho do Mago) e Edmundo e Lúcia foram para a casa de uns tios, não muito gente boa, que tem um filho, muito mais chato do que Edmundo foi um dia.
  Nessa casa eles passavam a maior parte do tempo um com o outro (porque, como já mensionei, o resto das pessoas da casa eram detestáveis) e falavam muito sobre Nárnia, numa dessas conversas, o insuportável primo deles, Eustáquio, os surpreende. E então começa a chateação (já disse que ele era insuportável?)... aí acontece uma série de pequenos evento (pequenos eventos?) Que acaba levando os três a Nárnia, onde eles encontram o rei Caspian em seu barco ( o Peregrino da Alvorada, daí o nome) e ficam sabendo que ele está em uma viagem até o fim do mundo (acredite ou não, literalmente) para encontrar os ... sete fidalgos? Já não lembro direito quantos são mas são os fidalgos enviados por Miraz (ou pelo irmão... já não me lembro dessa parte também) pouco antes de usurpar o trono e nunca mais foram vistos.
  Apesar de achar essas histórias que se passam em sua maior parte dentro de um barco meio enfadonhas, eu gostei muito dessa, eles passam por várias ilhas, muitas delas desconhecidas até então, e cada ilha é uma microhistória (deve haver um nome melhor para isso mas eu desconheço).
  A narrativa, em alguns momentos, volta a ser toda infantilzinha, e em todas as histórias havia uma pulguinha atrás da minha orelha que fez ninho nesse livro/parte... quem é o narrador? Em algum momento ele vai se revelar?
  Não acho que tenha sido melhor que Principe Caspian, afinal não tem a Susana, mas acho que foi tão bom quanto... com um final ainda melhor, pra quem ainda tinha dúvida de o que Aslam representa em Nárnia depois desse final... poxa... leiam e pasmem (não que eu não soubesse mas mesmo assim adorei o final).


sábado, 9 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: Príncipe Caspian

"Não seria medonho se um dia, no nosso mundo, os homens se transformassem por dentro em animais ferozes, como os daqui, e continuassem por fora parecendo homens, e a gente assim nunca soubesse distinguir uns dos outros?"
[Ah, Lúcia... isso já aconteceu]

  A melhor história de Nárnia até o momento, depois que Lúcia, Edmundo, Susana e Pedro voltaram ao nosso mundo, e passou-se um ano, eles foram sugados para Nárnia novamente, o porquê será explicado no decorrer da história... mas, embora em nosso mundo tenha se passado apenas um ano, em Nárnia passou-se centenas ou milhares. O castelo de Cair Paravel está esquecido, as criaturas fantásticas e os animais falantes quase extintos, as árvores, Náiades e Dríades estão há muito adormecidas, e tanto Aslam quanto a Feiticeira Branca e os quatro reis irmãos Filhos de Adão e Eva não passam de uma lenda para grande parte dos novos narnianos.
  Um novo povo reina em Nárnia, há muitos anos Caspian, o Conquistador tomou Nárnia para seu povo, os telmarinos, e anos e anos se passaram, Caspian IX morreu com seu filho, Caspian X, ainda muito pequeno e seu irmão se "aproveitou" disso para tomar o trono para sí.
  A história é muito empolgante e assim como outras traz algumas mensagens bacanas nas entrelinhas, assim como O Cavalo e seu Menino também já tem uma linguagem menos infantil, o que só me fez gostar ainda mais, é sem dúvida, como eu já disse, a melhor de todas as histórias do livro até o momento.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: O Cavalo e Seu Menino



"Estou contando a sua história, não a dela. A cada um só conto a história que lhe pertence."

   O Terceiro livro (na ordem cronológica) foi, até o momento, o mais chatinho e cansativo... a linguagem já não está tão infantil, o que é um ponto a favor, mas a história só fica boa mesmo depois que Aslam se revela.
  Nesse livro/parte não há nenhuma humano (a não ser os já conhecidos reis e rainhas, Edmundo, Lúcia e Susana... não aparece Pedro) e conta a história de Shasta... um pobre coitado maltratado pelo "pai" pescador... é a típica história do coitadinho que descobre ser uma pessoa importante... mas a maior parte da história, esse Shasta está simplesmente fugindo para Nárnia (a história se passa toda no mundo onde fica Nárnia, mas conta com três outros países) com uma garota que também está fugindo, embora seus motivos sejam outros, e com um casal de cavalos falantes que foram raptados de Nárnia há muitos anos.
   E essa parte de fugir, correr, andar, se esconder, se perder, andar mais um pouco, correr até não poder mais... me deixou muito cansado da história... mas ela dá uma ótima reviravolta quando Aslam finalmente se revela (como já disse antes) e a história fica (quase) tão boa quanto a do livro/parte anterior, e como eu também já disse anteriormente... a linguagem já não está tão bobinha... mesmo assim o maior pecado, que quase me fez largar o livro, foi a parte exaustiva que vai do começo até quase o final... leva 3 estrelas pelo (quase) final... quando Aslam aparece (eu falei muito "Aslam" nesse post?)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa

"é claro que um dia vocês voltarão a Nárnia. Quem é coroado rei em Nárnia, será sempre rei em Nárnia. Mas não tentem seguir pelo mesmo caminho duas vezes. Na verdade, vocês nem devem fazer coisa alguma para voltar a Nárnia. Nárnia acontece. Quando menos esperarem, pode acontecer."

  A história mais conhecida de Nárnia é essa, onde quatro crianças (Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia) entram em um guarda-roupa e vão parar no fantástico país de Nárnia, esse foi o primeiro livro escrito (e, dos que eu li até agora é o melhor) e ficou muito famoso na época e é até hoje... essa história também foi transformada em filme, mas isso iremos "discutir" mais adiante.
  Ele não parece tão infantil quanto O Sobrinho do Mago, apenas em alguns momentos, ele traz uma ótima mensagem de bondade, amizade, traição, perdão e sacrifício.
  Os personagens não são muuuito bem aprofundados mas dá pra ter um conhecimento aceitável de cada um.




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Semana Especial Nárnia: O Sobrinho do Mago

"Todos conquistam o que desejam, mas nem sempre se satisfazem com isso."

  Essa foi minha primeira experiência com As Crônicas de Nárnia, confesso que não é o que eu esperava, eu também nunca havia assistido aos filmes (por isso essa foi a minha primeira experiência com Nárnia).
  É uma história para crianças, bem infantil mesmo, com uma linguagem bem bobinha e fácil de entender, mas tem muita coisa nas entrelinhas dessa história, é toda uma história sobre Deus, seu poder, sua bondade e seu modo de agir, não é a coisa mais simples do mundo entender realmente essas coisas, tanto que em alguns momentos eu torci o nariz, mas mesmo sem você olhar para essa parte a história continua sendo incrivelmente fascinante.
   Nesse livro/parte, Lewis nos mostra como surgiu Nárnia, de onde veio a temível, e odiosa, Feiticeira Branca (que não precisa ser nenhum gênio para saber o que ela representa na história né), e também explica sobre o poste de iluminação no meio do bosque de Nárnia e sobre de onde veio o guarda-roupa, só não fica muito bem explicado de onde surgiu Aslam, o Leão (que é um meio de dizer que mesmo antes de tudo Deus já existia).
  A história mais conhecida de Nárnia, é a do primeiro filme, que é o segundo livro/parte da história, e também foi o primeiro a ser escrito... eu assisti ao começo de um filme muito bom chamado educação (só não terminei de ver o filme por motivos de força maior) onde um cara explicava bastante coisa sobre essa história, mas vamos deixar isso para quando eu for falar dessa parte da história.
  Como eu já disse, a linguagem é super simples e a história é muito bacana, o que faz com que a leitura flua muito bem (apesar da letra pequena), ela explica muito bem a origem de tudo e fica muito bacana a forma que é explorada essa parte de viagem dimensional... super recomendo  o livro.





Semana Especial Nárnia



  Bom galera, eu (finalmente) estou lendo As Crônicas de Nárnia (o Volume Único que ganhei de aniversário) e resolvi fazer uma semana (que será mais de uma semana) especial sobre a história, como muita gente sabe As Crônicas de Nárnia contém 7 livros ao todo o primeiro escrito foi O Leão, A Feiticeira, e o Guarda-Roupa, e o último, se não me engano, foi O Sobrinho do Mago. A história, a própria Nárnia na verdade, começam em O Sobrinho do Mago, nesse volume único as histórias foram postas em ordem cronológica e não na ordem de publicação, de modo que O Sobrinho do Mago é o primeiro livro (ou parte, se assim preferirem).
  O que eu pretendo é, fazer um post para cada livro/parte da história na ordem cronológica, e também minha impressão sobre os filmes (que até então não tinha assistido) e no final com uma opinião geral... nesse momento (que estou mega atrasado) já li O Sobrinho do Mago e O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa e assisti ao primeiro filme... vou fazer tudo em posts separados para ficar mais organizado(ou não)

Espero que gostem


Lidos em Outubro + resultado do Sorteio

  Bom galera... esse post na verdade era para ser em vídeo mas como essa bela máquina chamada computador não se aguenta ligada por muito tempo (já é a terceira vez que tento postar isso) vai ter que ser assim mesmo.


  Comecei o mês tentando ler Angus: O Guerreiro de Deus... que conta a história de um estrangeiro que vira uma espécie de "escolhido" entre os Templários por volta de mil cento e qualquer coisa... eu tenho esse livro a muuuuito tempo (se bobear a mais de ano) e paguei muito caro nele. Só que... eu não gosto de histórias de guerra, e tem muita guerra nesse livro ( e muito discurso religioso... eles não falam de Deus... falam do poder da igreja) mas um dia eu termino de ler ele...


  De agora pra frente os comentários serão bem mais rápidos, já que já dei a minha opinião e se fosse falar apenas repetiria o que já disse, sendo assim vou fazer um brevíssimo comentário (gostei, nhé, podia ser melhor, etc)... O primeiro que eu realmente li esse mês, passado, no caso, foi Duplo Dexter que me surpreendeu tanto pela história como pela quantidade absurda de erros gramaticais.



  Depois eu li o incrível A Garota do Penhasco que poderia ter mais 500 páginas e eu continuaria lendo apaixonadamente, foi o livro com mais de quinhentas páginas que mais me prendeu... eu adorei a história.

Depois eu resolvi dar mais uma chance para o John Boyne, e li O Pacifista, é uma boa história mas eu detestei praticamente todos os personagens... em especial o protagonista, o pacifista absoluto (que não é o protagonista... é só um rolo dele), e o pai do protagonista.

  E então eu li O Teorema Katherine que só fez aumentar minha admiração pelo nosso amiguinho verde... ele é bem mais nerd do que o A Culpa é das Estrelas (não, eu não vou fazer a comparação que eu comentei que faria) e não sei dizer se foi exatamente por isso que eu gostei tanto.... o melhor que li esse mês.


  E encerrei o mês lendo O Futuro da Humanidade, do cara que faz todos nós termos orgulho de ser (mos?) brasileiro(s?), Augusto Cury. Eu sou um grande fã dos romances desse cara, e por esse ser o primeiro ele ainda não estava tão bom quanto nos outros (meu favorito é O Colecionador de Lágrimas) mas ainda é uma ótima leitura.


  E agora o comunicado que todas as inúmeras ( 8 ) pessoas estavam esperando... o resultado do sorteio....
Eu lancei um sorteio no começo do mês dos livros Melancia e Férias! da Marian Keyes... eu encerrei o sorteio no dia 31 e realizei no dia 1°... com apenas 8 (como supracitado) pessoas concorrendo, devo confessar que quando eu lancei o sorteio (além de esperar que mais pessoas participassem) eu pretendia escrever os nomes em um papelzinho... mas eu vi um video do Daniel Destro falando sobre um site chamado random.org onde ele faz os sorteios dele... e eu resolvi usar o mesmo site...

Pedi para o site escolher um número de 1 a 8 e o resultado foi 5 (como poderão ver na foto mais abaixo) o número de cada participante é o na ordem dos comentários no post do sorteio como a quinta pessoa a comentar foi a Gisleyne Pereira... ela ganhou os dois livros.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

[Opinião] O Futuro da Humanidade - Agusto Cury #31


Editora:Arqueiro
N° de páginas:251
Citação:Escolha qualquer uma dessas
Sinopse:
  O Futuro da Humanidade conta a trajetória de Marco Polo, um jovem estudante de medicina de espírito livre e aventureiro como o do navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou ao escolher seu nome. Ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, Marco Polo se vê diante de uma realidade dura e fria: a falta de respeito e sensibilidade dos professores em relação aos pacientes com transtornos psíquicos, que são marginalizados e tratados como se não tivessem identidade. Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação – e menos remédios. Acreditando na força do diálogo e da psicologia, ele acaba causando uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive. Uma história de esperança e de luta contra as injustiças, este livro é a saga de um desbravador de sonhos, de um poeta da vida, de um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita.


Opinião:
  Eu sempre digo que gosto de ler Augusto Cury porque assim me sinto mais inteligente, e esse livro não decepcionou, pelo menos não totalmente, ele tem um início e um fim muito bons... mas depois da páginas 100 e alguma coisa, ele fica meio enfadonho, ele repete muita coisa que falou nos outros livro dele que eu li, mas no caso, por esse ser o primeiro romance dele, ele repetiu nos outros.
  Uma coisa que eu acho interessante é que os protagonistas de seus romances são sempre xarás de grandes ícones da história ou da literatura, ex: O Vendedor do Sonhos~~> Júlio César ; O Colecionador de Lágrimas~~> Júlio Verne; O Futuro da Humanidade~~> Marco Polo.
  O final é muito bom, eu vou colocá-lo aqui, é um parágrafo aleatório (o que está antes do que vem antes do antepenúltimo) e não é spoiler... "Não foi um final feliz, foi uma vírgula feliz, pois esta história, assim como a vida, não tem um ponto final, é um eterno recomeço. A felicidade teria de continuar a ser reconstruída, pois ainda chorariam, atravessariam perdas, desafios, ansiedades e incompreensões."
  Eu dei quatro estrelas a ele por causa do meio da história, onde cada capítulo parecia uma história completa, e depois teve a palestra que foi uma parte bem chatinha... mas eu recomendo a todos os fãs do Dr. gugu Cury ^^

[Opinião] O Teorema Katherine - João Verde, digo.. John Green #30


Editora: Intrínseca (que só não presta o Floresta dos Corvos)
N° de páginas:285
Citação:
"Prodígios conseguem aprender rapidamente o que outras pessoas inventaram; gênios descobrem o que ninguém descobriu. Prodígios aprendem; gênios realizam. A maioria das crianças prodígio não se torna um gênio na idade adulta. Colin tinha quase certeza de que fazia parte dessa maioria desafortunada."
Sinopse:
  Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Opinião:
  Bom.... impossível não comparar com a obra mais famosa e adorada do autor... mas vou deixar isso para o vídeo de leituras do mês, até porque essa comparação pode gerar alguns spoilers.
   A história trata sobre a vida de criança prodígio de Colin Singleton, que aprendeu a ler sozinho com 3 anos de idade, leu inúmeros livros, fala fluentemente onze idiomas e, o que mais me fez ficar com inveja, lê 400 páginas por dia (e não fica o dia inteiro lendo) desde os 7 anos de idade, o fato de ter namorado 19 Katherines é um tanto superestimado... quando ele conta a história a gente vê que alguns desses relacionamentos com as  Katherines não foram duradouros o suficiente para serem considerados um namoro, pelo menos ao meu ver, quase no final do livro ele conta a história de cada uma delas e a minha favorita é a Katherine 12 (K12) que quis namorar com ele por ele saber vários idiomas e ter lido vários livros e terminou com ele porque ele ficava muito tempo lendo e aprendendo outros idiomas (alô? nexo? cadê você?).
  Ele tem bastante matemática e pra mim a matemática é mais ou menos como é para o próprio John Green, ele explica em uma nota no final do livro, "falo muito nisso, penso muito nisso, mas não consigo colocar isso em prática".
  Eu quase, quase, quase... dei quatro estrelas, mas eu me diverti tanto durante a leitura e o Colin me lembrou tanto o Isaac (meu personagem favorito do ACEDE ou TFIOS) que eu tive que dar cindo estrelas... não entrou para os meu favoritos, mas mesmo assim é uma ótima história, não chega a ser triste, mas com certeza é engraçada e muito divertida... recomendadíssimo para todos que quiserem uma boa história... principalmente se você form meio nerd.

Quotes [O Futuro da Humanidade]

  Quem já leu qualquer coisa do Augusto Cury, sabe que ele é bom em, como ele mesmo diz, frases curtas de longo alcance... terminei de ler ontem o livro O Futuro da Humanidade, que ganhei de aniversário (vou dar minha opinião já já) e ele quase acabou com meus post-its, na verdade eu gastei um bloquinho e o começo de outro só marcando frases bacanas no livro... e resolvi fazer esse post com algumas delas (sim, vai ficar meio grandinho).



"Um ser humano revela sua dignidade não quando está no oásis dos aplausos, mas no  deserto das vaias" pra vocês terem uma noção, essa está ainda no prefácio
"O homem sem história é um livro sem letras." 
"Começou a entender que a dor e o riso, a loucura e a sanidade estão muito próximos."
"Cada ser Humano é um mundo [...] Muitos amam a rotina, outros não vivem sem aventura."
"Começou a entender que o ser humano se adapta a tudo, inclusive o caos."
"Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou."
"-O senhor conheceu o Poeta. Quem era? Por que tem esse apelido?  - Garotos perfumados, trajando belas roupas, vivendo na superfície da existência. Quem são vocês para estudar o Poeta da Vida? Retalhem seu corpo, mas jamais penetrarão em sua alma."

 "Meu filho, os aventureiros realizam suas conquistas e as demais pessoas os aplaudem. Saia sempre do lugar-comum."


"O seu alimento sacia minha fome, mas não compra minha liberdade."


"Garoto, o seu nome é o de um desbravador [Marco Polo], mas você nunca será como um de nós. Você pode maquiar-se, vestir roupas rasgadas, cheirar mal, mas continuará sendo você mesmo. No seu mundo, vocês creem que a embalagem muda o valor do conteúdo. No meu mundo isso é uma tolice. Você continuará sendo um prisioneiro."


"Marco Polo, o mundo em que você vive é um teatro. As pessoas frequentemente representam. Elas se observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam seus gestos, suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A Espontaneidade morreu."

"se você não brincar com a vida, a vida brigará com você."


"Ele gostava de proclamar que ricos são os que extraem muito do pouco e que livres, os que perdem o medo de ser quem são. 'Somos ricos e livres', gostava de falar aos miseráveis das ruas, tentando consolá-los. Alguns não entendiam suas palavras, mas ainda assim não deixava de dizê-las."


"-Você deu todo o dinheiro que possuía. Não vai passar fome a noite?  -Pode ser. Mas há uma fome que saciei agora. A fome de aliviar a dor de alguém."


"Em meu mundo, os mais fortes servem aos mais fracos. No seu, os mais fracos servem aos mais fortes. Qual é mais justo?"


"Nas ruas, o Poeta encontrou miseráveis como ele. Conheceu os incompreendidos, os dilacerados pelas perdas, os mutilados pela culpa, os transtornados pelas psicoses, os que são considerados lixo do sistema. Ajudar todas essas pessoas deu-lhe ânimo."

"A sua sociedade usa as pessoas e as descarta como objetos. Cuidado, meu jovem! Os aplausos não duram."

"Marco Polo entendeu que um dia a maioria das pessoas precisaria recolher seus pedaços e reescrever sua história. Contudo, entendeu que reconstruir relações sociais não era uma tarefa simples - exigia audácia."

  Isso tudo foi antes da página 50, mas como está muito grande já vou colocar só mais um, que explica muuuita coisa na minha vida...

"Freud disse que os filhos que foram preferidos e valorizados por suas mães se tornam mais otimistas, vencedores, enfrentam com mais coragem os acidentes da vida."

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