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domingo, 31 de outubro de 2021

[Opinião] As Gêmeas do Gelo - S. K. Tremayne #354

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Editora: Bertrand Brasil

N° de Páginas: 362

Sinopse:
  Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade — que ela é, na verdade, Lydia — o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado — o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?

Opinião:
  Eu não sei o que tinha na cabeça quando resolvi ler este livro, estava na cara que ele não prestava....
  Enfim, do que se trata essa história? Aqui conhecemos Sarah, ela está prestes a mudar-se com seu marido e filha para uma pequena Ilha que ela (ou o marido, nem sei mais) herdou. Mas sua filha, Kristie, começa a ter comportamentos meio estranhos.
  Kristie tinha uma irmã gêmea, a Lydia, eram completamente idênticas e quase albinos de tão brancas, daí o nome do livro, mas Lydia morreu ao cair da sacada um ano antes. E agora, depois de passado UM ANO INTEIRO Sarah começa a ficar em dúvida sobre qual das filhas que morreu... tipo... sério?
  O livro já começa a desandar daí, e tem toda uma explicação sobrenatural dessa dúvida e também responsável pelo suspense malemal e porcamente construído. 
  O fato é que o livro não me pegou, as justificativas do acidente da Lydia (ou Kristie, tanto faz) e as demais, supostas, grandes revelações do final ja ficam óbvias antes de 30% do livro. Mas o autor continua conduzindo a história como se fosse algo super misterioso e envolvente, como se as situações mirabolantes e cenas batidas de suspense que apenas tenta ser um drama psicológico fossem a descoberta da pólvora, mas não convence.
  A premissa pode até ser interessante, mas é conduzida de forma meio incompetente e muito, mas MUITO presunçosa, a gente vê que o livro se leva mais a sério do que deveria.




sábado, 16 de abril de 2016

[Opinião] Me Ajude a Chorar - Fabrício Carpinejar #179

Editora: Bertrand Brasil

N° de Páginas: 155

Citação:
Sem esperança, não há generosidade. Sem esperança, ninguém rende no trabalho. Sem esperança, ninguém será receptivo no relacionamento. Sem esperança, ninguém entenderá um amigo. Esperança é garantir que tudo pode ser feito com calma, que não é preciso acertar sempre.''

Sinopse:
  Depois de títulos que refletiam momentos da sua vida pessoal, em Me Ajude a Chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia característica. Um livro com sentimentos, um livro a flor do osso.

Opinião:
  A praticamente dois anos atrás, eu vi uma resenha desse livro no blog do Diego (clica ni eu \o/) sobre esse livro e fiquei louco de vontade de lê-lo. Se bem me lembro nunca havia lido uma coletânea de crônicas.
  Claro que depois disso já tive o prazer de conhecer as crônicas por meio de John Grogan e Martha Medeiros, mas ainda assim tinha uma imensa curiosidade de ler algo do Carpinejar, e esse continuava sendo o que mais me despertava curiosidade.
  Realmente, Carpinejar merece a fama que tem, apesar de continuar que nenhum cronista jamais superará a tia Martha, ele escreve com seu próprio sangue, derramando um pouco de si a cada texto, transmitindo toda a tristeza que narra.
  Não que ele não falhe em alguns momentos, diversos textos são passáveis e depois de um tempo o livro é quase completamente esquecido, enquanto escrevo isso já se passou cerca de um mês que terminei a leitura, e já não me lembro de muita coisa.
  Mas apesar disso é um livro que tem a capacidade de te tocar, mesmo não me lembrando de nenhum texto específico, quando releio alguma das partes que destaquei toda a emoção volta.
  Enfim, é um livro incrível, mas que não te marcará profundamente.


sábado, 7 de setembro de 2013

[Opinião] Férias! - Marian Keyes #22


Editora: Bertrand Brasil (grupo editorial record, caramba... quantas ramificações essa editora tem??)
N° de Páginas: 544
Sinopse:
  Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado.

Opinião:
  Gostei muito mais desse do que de Melancia (e eu já tinha gostado de Melancia), pra quem não sabe, Melancia foi o grande sucesso de Marian Keyes, e se não me engano seu primeiro livro.
  Ele conta a história da Rachel, aquela que, em Melancia não aparece mas é a dona do quarto no qual você ficaria hospedado se fosse a casa da família Walsh em Dublin, segundo Claire. Rachel mora em NY e é viciada em drogas, mesmo não admitindo (será que algum viciado admite?) e quando tudo passa dos limites ela volta a Dublin e é internada em um centro de reabilitação e passa boa parte da história lá... com muito custo ela reconhece ser uma viciada e a partir daí ela começa a se recuperar, lenta e penosamente.
  Vamos ao motivo de porquê eu gostei mais desse do que de Melancia... primeiro porque diferente de Melancia, nesse caso o título tinha algo a ver com a história, não que isso torne a história melhor ou pior, mas em Melancia eu fiquei grande parte do tempo tentando encachar a dita melancia na história, outro fato que torna esse melhor que aquele é porque... eu, especificamente, não sou um grande fã de romances... e enquanto o foco principal do Melancia é romance... do Férias é a recuperação da protagonista, claro que tem romance nele também mas a história não é focada nisso... 
  Uma coisa que me incomodou em ambos foi o linguajar um pouco pesado da autora... eu sei que essa linguagem foi usada simplesmente para dar uma alavancada na parte cômica da história mas em alguns casos elas não conseguem deixar a frase engraçada e são bem desnecessárias...
  Mas ambas as histórias também são muito engraçadas, mas a segunda dá muito mais conteúdo para refletir... a primeira também têm seus momentos... eu não anotei nenhuma citação desse mas do Melancia tem uma frase, que não é inédita mas, que eu gostei e que diz:
 "Ninguém sabe o quanto é forte até precisar ser"
  Ele deve ser lido depois do Melancia, até porque a história se passa depois da história de Melancia e como a Claire também aparece nele estragaria uma das maiores surpresas do primeiro livro... na verdade é uma sequência de livros chamada, se não me engano de Family Walsh, acho que o próximo livro dessa série é Los Angeles e conta a história de outra irmã (acredito que da Margaret) e depois acredito que venha Tem Alguém Aí? que conta a história de outra (Anna ou Helen, sabe Deus) e realmente é muito bom ler as histórias dela, apesar do linguajar pesado em alguns momentos e pelo fato de ela especificar demais coisas que, paras mim, que sou homem, fica desagradável.

  Mas é isso... se vocês querem uma boa história pra refletir e dar muitas risadas recomendo veemente que leiam Férias (eu tava pensando em fazer um sorteio desse livro aqui no blog mas acho que não... pelo menos não agora)

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