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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

[Opinião] O Apanhador no Campo de Centeio - J. D. Salinger #231

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Editora: Editora do Autor

N° de Páginas: 207

Quote:
Não é tão mal assim quando tem sol, mas o sol só aparece quando cisma em aparecer."

Sinopse:
  O Apanhador no Campo de Centeio narra um fim de semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso à casa, decide fazer um périplo adiando o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para o seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada e sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. Foi este livro que criou a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito, a adolescência era apenas considerado uma passagem da juventude para a fase adulta, que não tinha importância. Mas esse livro mostrou o valor da adolescência, mostrando como os adolescentes pensam.

Opinião:
  Então... já faz muito tempo que queria ler esse livro, evitava qualquer informação sobre o enredo, sabia apenas que era sobre amadurecimento e tinha na cabeça que era sobre uma criança que trabalhava com os pais em uma plantação de centeio e situações x a obrigavam a amadurecer mais rapidamente do que o natural. Mas estava totalmente enganado.
  Minha vontade de ler esse livro aumentou depois que li e me encantei com O Sol é Para Todos, outro clássico estadunidense, e no começo dese ano finalmente pude fazê-lo e a decepção começou cedo.
  O livro trata, como diz na sinopse, sobre o fim de semana "aventureiro" de Holden, que foi expulso do internato... de novo, antipatizamos com o protagonista logo no início, ele tem uma revolta não explicada e odeia tudo e todos, toma decisões irresponsáveis e parece ser o mestre do auto boicote, dificultando a própria vida simplesmente porque não quer usar sua inteligência a seu favor e ter uma espantosa preguiça.
  Depois de muito tempo irritando o leitor, o protagonista finalmente chega em casa, e entra escondido por que só quer ver sua irmã, irmã essa que é. de longe, a melhor personagem do livro, e nessa conversa tudo faz sentido, o título faz sentido, o comportamento auto destrutivo e antissocial faz sentido, no caso é explicado mas não justificado.
  Enfim, depois dessa conversa nosso ódio pelo Holden vai diminuindo gradativamente, e continua depois que terminamos o livro. É um livro que não nos abandona, um protagonista que dá vontade de agarrar pelos ombros e sacudir até a cabeça dele voltar para o lugar, dizer que entendemos sua revolta e sua dor, mas que agir como um idiota não vai ajudar em nada.
  Entendo a importância do livro e sei o porquê de ele ser tão importante e ser obrigatório em escolas e tals, mas já li muita coisa mais relevante e menos estressante, diga-se de passagem.
  Mas e aí? O livro vale a pena? Acredito que sim, vale a leitura e a raiva, afinal é um livro curtinho que pode ser lido facilmente em uma sentada e vai ficar martelando na sua cabeça por muito tempo.


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Lidos em Janeiro de 2018

  Oi povo, o primeiro mês do ano já foi e, salvo engano, foi o mês em que bati meu recorde de leituras, foi tudo isso aí:
  Ah! Como ainda não tem postagem específica sobre nada daqui, devido ao meu atraso com as postagens (ainda falta falar de um livro e de um conto que li em dezembro, inclusive) as fotos estão linkadas com a página do livro em questão no Skoob e os nomes com a página dos mesmos na Amazon.

  Esse na verdade é um conto, mas como foi publicado separadamente eu vou contar como livro :p Não sei se devo falar muito sobre ele, mas é A Dor da Lembrança, do Marcelo Ruibardon.

  Depois finalmente li Deus não Abandona (que acabei de ver que tem uma capa nova) comprei esse livro quando ele foi lançado, em 2011, e só fui ler agora. É o tipo de livro que você adivinharia inteiro se a autora não tivesse dado uma trapaceadinha em certa parte, mesmo assim é fácil de prever o rumo que ele vai tomar.

  Depois disso li O Apanhador no Campo de Centeio, e agora posso garantir que ele não vale o preço que é praticado por ele aqui no Brasil, é totalmente diferente do que eu esperava e fiquei meio decepcionado, mas ele já subiu bastante no meu conceito do momento que concluí a leitura até agora.

  Simples Assim eu li apenas a segunda metade em janeiro, já vinha lendo ele lentamente no decorrer de 2017 e resolvi terminá-lo no começo desse mês, não é, nem de longe, o meu favorito da Martha, mas valeu a leitura.

  Outro livro que foi iniciado em 2017 e ficou praticamente um ano parado foi A Ascensão dos Nove, o terceiro volume da série Os Legados de Lorien, meu guilty pleasure.

  Peguei Na Jornada com Cristo sem saber que se tratava de uma das "coletâneas" do Max, digo isso porque o autor tem vários livros que são, na verdade, trechos selecionados de outros livros (alguns exemplos são: A Graça bate a sua porta, Seu nome é Jesus, Você mudou minha vida para melhor...), mas isso não é uma reclamação, os melhores trechos de ótimos livros reunidos em um só, o que poderia ser melhor?

  O primeiro livro de poesias que li, na minha vida, foi O Garoto que Só Queria Ser Amado, do meu amigo blogueiro Tony Lucas, confesso que o título me repelia mais do que o fato de ser uma coletânea de poemas, mas me surpreendi ao gostar do livro.

   Os Quatro Amores foi o primeiro livro do Lewis que li nessa edição maravilhosa lançada pela Thomas Nelson, é um livro incrível, mas que me causou certo desconforto em um certo capítulo, não que não concorde com o que ele fala lá, mas sabe aqueles comentários que nos ruborizam? Tipo quando você está vendo um filme com seus pais e aparece um determinado tipo de cena... pois é, foi uma sensação parecida.

  Quando li meu primeiro livro de suspense lançado pela Arqueiro, o Eu Sei o Que Você Está Pensando, do John Verdon (que, inclusive, emprestei e jamais voltou) vi uma propaganda sobre Você está sendo vigiado e quis lê-lo, mas fui deixando, deixando, até que em setembro DE 2015, consegui ele em uma troca no Skoob, e fui deixando, deixando, até que finalmente peguei ele, já todo oxidado, coitado, para ler. Já adicionei todos os outros livros do autor no kindle.

  Como falei na última postagem, esse mês fui contra minha filosofia de ler apenas um livro de cada autor por mês, além do já mencionado Na Jornada com Cristo, li também O Fim da Ansiedade, e era exatamente o que eu precisava no momento.

  O primeiro King do ano foi O Homem do Colorado, um livro beeeem diferente de tudo que já li do autor, ainda não me decidi se gostei ou não, não odiei, disso eu sei... mas... sei lá, ainda não tenho certeza se achei ele incrível.

  O último livro concluído do mês foi meu primeiro contato com o autor George Martin, O Dragão de Gelo, como todo livro infantil que se preze, tem muita mensagem bem adulta subentendida.

  Além desses li umas 100 páginas de King Of Thorns, mais ou menos o mesmo tanto de David Copperfield e mais de 150 de Os Pássaros.

Contos

  A Cia das Letras disponibilizou um espaço no site deles para que nos inscrevamos para receber um conto por semana, o chamado Contém um Conto, o primeiro que mandaram foi o conto que dá nome ao livro Jeito de Matar Lagartas e posso dizer, sem medo de errar, que foi, de longe, a pior coisa que li esse mês.

Quadrinhos

  O único quadrinho que li em janeiro foi a primeira Graphic Novel de Mágico Vento. Não foi a coisa mais extraordinária que li do personagem, mas é muito bom, sem falar no quanto é bacana ver a origem do personagem.

  E vocês? O que leram em janeiro?

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