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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

[Opinião] O Labirinto dos Espíritos - Carlos Ruiz Zafón #363

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Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 680

Quote:
"Este lugar é um mistério, um santuário. Cada livro, cada volume que você está vendo tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma de quem o leu e viveu e sonhou com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espírito cresce e fica mais forte. Há muitos anos, quando seu avô me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão velho quanto a própria cidade. Ninguém sabe com certeza desde quando existe, ou quem o criou. Vou lhe contar o que o seu avô me disse. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as portas, quando um livro se perde no esquecimento, nós que conhecemos este lugar, os guardiões, fazemos com que chegue aqui. Neste espaço, os livros que ninguém mais se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando que algum dia possam chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito. Cada livro que você vê aqui foi o melhor amigo de alguém. Agora eles só têm a nós."

Sinopse:
  Madrid, anos 1950. Alicia Gris é uma alma nascida das sombras da guerra,que lhe tirou os pais e lhe deu em troca uma vida de dor crônica. Investigadora talentosa, é a ela que a polícia recorre quando o ilustre ministro Mauricio Valls desaparece; um mistério que os meios oficiais falharam em solucionar. Em Barcelona, Daniel Sempere não consegue escapar dos enigmas envolvendo a morte de sua mãe, Isabella. O desejo de vingança se torna uma sombra que o espreita dia e noite, enquanto mergulha em investigações inúteis sobre seu maior suspeito — o agora desaparecido ministro Valls. Os fios dessa trama aos poucos unem os destinos de Daniel e Alicia, conduzindo-os de volta ao passado, às celas frias da prisão de Montjuic, onde um escritor atormentado escreveu sobre sua vida e seus fantasmas; aos últimos dias de vida de Isabella, com seus arrependimentos e confissões; e as intrigas ainda mais perigosas, envolvendo figuras capazes de tudo para manter antigos esqueletos enterrados.

Opinião:
  Finalizando com chave de ouro esta que é, provavelmente,  melhor série literária já escrita na história da literatura.




sexta-feira, 19 de junho de 2020

Adeus Zafón

Foto -Carlos Ruiz Zafón

  Faleceu hoje, em Los Angeles, o escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón. Autor de livros de sucesso ao redor do mundo, como a série O Cemitério dos Livros Esquecidos e Marina.
  O autor tinha 55 anos e foi vitimado pelo câncer.

"Nos deixou um dos melhores romancistas contemporâneos, mas seguirá muito vivo entre todos nós por meio de seus livros"  [[Editora Planeta]]

  Nesse mês a Duda Menezes ( canal book adict) inicia um projeto de leitura da obra do autor.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Leituras do ano: as 10 melhores e as 5 decepções

  Oi povo, como de praxe vamos conversar sobre as melhores e piores livros do ano passado. Para ler minha opinião mais detalhada basta clicar na foto dos livros.

Os 10 Melhores

  Já está virando tradição o primeiro livro que leio no ano ser um dos melhores, dessa vez foi o Eu Vejo Kate, fiz parte de um booktour organizado pela Letícia, do finado Le Versos e Controvérsias, e foi um livro difícil de digerir, muito pesado e realista, que incomoda. Mas de uma maestria que eu nunca tinha visto antes, não sei se tenho estômago para relê-lo.

  Janeiro é um mês maravilhoso para leituras, Onde Cantam os Pássaros foi o segundo livro que li no ano e sem dúvida o melhor. Não é um livro fácil, demorei um pouco para entender o que estava acontecendo, e depois de terminar de ler demorei alguns meses para formar uma opinião definitiva sobre o que o final do livro significa... e ele é incrível.

  Haruki Murakami é meu autor favorito, e depois de pensar um pouco acho que o melhor livro que li dele esse ano foi O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação. Uma história envolvente e tocante, cheio de lições nas entrelinhas e mais um que não entendo totalmente o final, mas ele nos instiga a pensar e tirar nossas próprias conclusões, essa é uma das razões para o livro ser tão incrível.

  O que fica lá no topo dos favoritos, disputando o primeiro lugar com Onde Cantam os Pássaros é O Deserto dos Meus Olhos, do jovem autor nacional Leon Idris, que foi um grande achado nesse ano, mais uma vez é um livro complexo, que trata de viagem no tempo, mas não é bem isso, é muito mais complicado e profundo do que se pode imaginar ao ouvir a sinopse.

  Confesso que esse livro está aqui mais pela surpresa do que por ter sido assim TÃAAAAO incrível, obviamente gostei muito dele, mas fiquei em dúvida entre ele, O Sol é Para Todos e Sobre a Escrita, acabei escolhendo As Aventuras de Pi porque foi o que mais me impressionou, já que os outros eu tinha altas expectativas, e elas foram sim alcançadas, então eles ficam por aqui como menções honrosas.

  Claro que O Mundo Perdido, continuação de Jurassic Park, tinha que figurar aqui, não só pela incrível história, mas também por toda discussão sobre ética científica e ambiental levantada no decorrer das páginas. Ainda não falei dele aqui no blog, mas nas próximas semanas sai minha opinião sobre ele.

  Setephen King dominou essa lista ano passado e dá as caras esse ano novamente, O Vento Pela Fechadura é um spin-off de A Torre Negra, e sua história se passa entre o quarto e quinto livros da série, e talvez seja o melhor dela até agora (apesar de que As Terras Devastadas é realmente muito bom) aqui acompanhamos uma história, dentro de uma história, dentro de outra história, e conhecemos uma parte do Mundo Médio bem peculiar, e também a incrível saga de um garoto para salvar a mãe e vingar o pai.

  Pode parecer que estou me repetindo, mas na verdade esse O Mundo Perdido é bem diferente do outro, aqui temos a história que inspirou a série de TV, e não possui tantas discussões e lições de vida e ética, mas é uma deliciosa aventura, com alguns absurdos, mas ainda assim envolvente e divertida.

  Sempre vejo o pessoal que gosta do King falar que O Cemitério é seu melhor livro, não diria o melhor, mas com certeza ele é um livro incrível, que vai muito além do terror, mais uma vez não achei o terror grande coisa, achei ele hilário, em alguns momentos, na verdade. Mas acima de tudo é uma história tocante sobre o desespero advindo do luto.

  Para terminar, mais Stephen King, mas agora como assunto, e não como autor. Coração Assombrado é a biografia não-autorizada do autor que eviscera a vida dele (como toda biografia, dã), e conseguimos compreender um pouco melhor a obra dele estudando sua vida e seus traumas.

Menção honrosa

  Já falei de O Sol é Para Todos e Sobre a Escrita como menção honrosa, mas quero registrar também Deixados Para Trás, que só não entra na lista principal pois não é lá a coisa mais bem-escrita do mundo, mas a história é envolvente e o final, minha gente, que final.

As 5 Maiores decepções

  Esse ano tive várias decepções literárias, tanto que foi difícil selecionar as 5 piores, mas levando em conta a expectativa que eu tinha, as que ficaram mais aquém são:

  Mais uma vez, King. Doutor Sono tinha tudo para ser um livro incrível, eu não esperava outro O Iluminado mas com certeza esperava algo, pelo menos, bom. E não foi o que eu encontrei, o livro é cansativo e tem vários erros de continuidade e as personagens se baseiam em suposições que não fazem quase nenhum sentido.

  Se você acompanhou o blog esse ano sabe que esse livro ia aparecer aqui. As Luzes de Setembro talvez seja a maior de todas as decepções, Zafón é um dos meus autores favoritos e adoro o modo dele escrever, mas esse livro é fraco e irritante, e consegue ser cansativo tendo menos de 250 páginas.

  Outra grande decepção foi 2001: Uma Odisséia no Espaço, um livro onde não acontece nada e tem um final ridículo, nem merece que eu fale muito sobre u.u

  Homens, Mulheres & Filhos foi o pior de todos, pelo nome e pela capa eu achei que seria um drama familiar comovente, mas não passa de uma imoralidade sem fim.

  Assim como King, Murakami está nos dois lados da moeda nessa lista, e sinceramente, me preocupa o fato de tanta gente gostar tanto de Norwegian Wood. Vou explicar melhor o porquê disso na minha opinião, que vou publicar nas próximas semanas.

  E é isso pessoal, quais foram os melhores e piores livros que vocês leram em 2016? Deixem nos comentários como indicação, ou não, de leitura.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

[Opinião] As Luzes de Setembro - Carlos Ruiz Zafón #190

Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 231

Quote:
Como seu falecido marido tinha dito uma vez, não vale a pena perder tempo tentando mudar o mundo, basta evitar que o mundo mude você."

Sinopse: 
  Aquele foi um verão inesquecível...
  Com 14 anos, Irene muda-se com a família de Paris para o litoral da Normandia. Ela fica encantada com a beleza do lugar - os despenhadeiros imensos, o mar e os portos. Lá, ela conhece Ismael, e os dois logo se apaixonam. Porém, quando menos esperam, se veem enredados numa trama nebulosa.
  Irene e Ismael desvendam o segredo de um fabricante de brinquedos numa espetacular mansão repleta de seres mecânicos e sombras do passado. Juntos, graças a força do amor, enfrentam o medo e investigam estranhas luzes que brilham através da névoa em torno do farol de uma ilha. Os moradores do lugar falam sobre uma criatura de pesadelo que se esconde nas profundezas da floresta.
  Aquele mágico verão na Baía Azul será para sempre a aventura mais emocionante de suas vidas.

Opinião:
  Sabe quando você admira muito um autor?
  É triste quando você se decepciona com ele...
  Não que o livro seja ruim... se bem que talvez ele seja... Enfim, vou falar o que achei dele e vocês leiam o livro e me falem o que acharam....
  Aqui conhecemos Irene, nossa protagonista, ela acaba de ficar órfã de pai e vê sua família ser massacrada pelas dívidas deixadas por ele, numa questão de aproveitar as oportunidades e lutar por uma vida melhor eles acabam indo parar em Baía Azul, uma cidadezinha litorânea com todas as características de cidade pequena.
"Paris era uma cidade de desconhecidos, um lugar onde era possível viver durante anos sem saber o nome da pessoa que vivia no apartamento ao lado. Já em Baía Azul, era impossível espirrar ou coçar a ponta do nariz sem que o acontecimento tivesse ampla cobertura e repercussão em toda a comunidade. Era uma cidade onde os resfriados eram notícia e as notícias eram mais contagiosas que os resfriados. Não havia jornal local e também não fazia a menor falta."
  Lá ela, uma garota aprendendo sobre a vida em um período de descobertas e sua família (sua mãe, uma guerreira e íntegra trabalhadora, e seu irmão, uma criança reclusa que tem paixão pela cartografia) começam finalmente a se reerguer. Simone (a mãe) trabalha bem e conquista a simpatia e confiança, e talvez até algo mais, de seu patrão, que também arruma emprego para o irmãozinho de Irene, que por sua vez cai nos encantos de um jovem local (primo, criado como irmão, da outra empregada de Lazarus Jann), e é aí que a história desanda... Vi gente reclamando do livro Marina dizendo que esperava que ele explorasse mais o relacionamento entre os personagens ao suspense macabro que o enredo seguiu, quem reclamou disso vai adorar esse. Apesar de ele ter seu suspense, que poderia sim, ser bem menos enrolado e é até bastante previsível, diga-se de passagem, ele foca muito mais, exaustivamente, eu diria, no romance adolescente irritante.
  Não que o mistério seja deixado de lado, mas é pouco desenvolvido e, como já disse, previsível. A capa e o título nos fazem pensar que o grande mistério são as tais luzes que aparecem na ilha do farol, mas durante a história elas nem sequer aparecem, são apenas mencionadas, em uma origem e uma lenda... e nada mais. O livro acaba falando que o mistério foi resolvido e as ditas Luzes de Setembro podem seguir seu curso ao além mas não acontece nada que "resolveria" o mistério.
  Claro que a escrita saborosa do Zafón se mantém nesse livro, apesar de uma determinada palavra, que talvez tenha sido destoada na tradução, mas que, a meu ver, não combina com o autor:
"Ismael espera por ela munido de uma grossa jaqueta de couro, calças de trabalho e um par de botas que pareciam ter feito várias vezes o caminho de ida e volta para a Conchinchina."
  Conhecendo o estilo do autor, depois de ler, contado esse, quatro livros dele, "Conchinchina" não me parece o tipo de palavra que ele colocaria nessa frase. Acho que ele colocaria algo como "[...]pareciam ter feito várias vezes o caminho de ida e volta para os confins do mundo conhecido/ para os limites do nosso mundo" ou algo assim.
  Enfim, esse foi o último livro juvenil escrito pelo autor, e acho que não tenho mais paciência para livros cujo público alvo seja de uma faixa etária inferior a qual me encontro... pretendo ler os livros mais adultos dele, e acredito que minha admiração por ele ira se reascender.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Lidos em Janeiro de 2015

  Oi meu povo, pra começar quero pedir desculpas pelo meu sumiço... minha internet andou terrível, e eu não conseguia ficar conectado por mais de 5 minutos.
  Hoje vim aqui para mostrar quais foram as minhas leituras de Janeiro (como vocês já devem ter suposto...). Como sempre, se quiser ver minha opinião mais detalhada sobre cada um basta clicar na foto do livro.


  Comecei o ano lendo um livro incrível, À Espera de Um Milagre, do Stephen King, foi muito além do esperado, nunca imaginei que um livro do mestre me emocionaria tanto, o livro tocou fundo e foi muito surpreendente.


  Outro livro muito bacana foi O Diário do Chaves, do Roberto Gómez Bolaños, tá que ele foi melhor pelo que representa do que pelo conteúdo em si, e as anotações da Florinda no final do livro foram de longe a melhor parte do mesmo.

 
  Então terminei um livro que estava lendo a um tempo já Oráculo é um livro muito bom da Super Interessante, mas com o acabamento mais porco possível, se você conseguir lê-lo ser danificar um absurdo a capa dele... olha... nem sei o que te dizer, você terá feito milagre.

  Li mais um livro do Stephen King espanhol, Carlos Ruiz Zafón, dessa vez foi O Palácio da Meia-Noite, um livro inteligente, juntando mistério, terror, drama e até uma pitadinha de comédia pra dar um saborzinho agridoce... realmente incrível.

  E terminei o mês lendo A Namorada do meu Amigo da brasileira (incrivelmente simpática) Graciela Mayrink, por causa da minha internet maravilhosa ainda não consegui escrever sobre ele, mas será a próxima postagem do blog, então é só ficar de olho ;)


  E foi isso meu povo, quatro livros lidos inteiramente e um terminado no mês passado, e vocês? Quais leram no primeiro mês desse ano?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

[Opinião] O Palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafón #110


Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 271

Citação:

Existem duas coisas na vida que a gente não pode escolher. A primeira são os inimigos. A segunda, a família. Às vezes a diferença entre uns e outros é difícil de ver, mas o tempo ensina que, afinal de contas, suas cartas sempre poderiam ter sido piores. A vida é como a primeira partida de xadrez: quando você começa a entender como as peças se movem, já perdeu a partida."

Sinopse:
  Calcutá, 1932. O coração das trevas. Um trem em chamas atravessa a cidade e um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite. Mas isso é apenas o começo. 
  Ben e Sheere são irmão gêmeos cujos caminhos se separaram logo após o nascimento: ele passou a infância num orfanato, enquanto ela seguiu uma vida errante junto à avó, Aryami Bosé. Os dois se reencontraram quando estão prestes a fazer 16 anos: juntos precisam escapar das garras de Jawahal, um espírito diabólico.
  Os irmão contarão com a ajuda da Chowbar Society, o grupo formado por Ben e outros seis órfãos que se reúnem no Palácio da Meia-Noite, e que prometeram ajudar e proteger uns aos outros em qualquer situação. Velhas histórias de família, há muito esquecidas, levam os adolescentes até as ruínas da velha estação ferroviária de Jheeter's Gate, onde terão de prestar contas com o passado e enfrentar o temível Pássaro de Fogo.

Opinião:
  É tão difícil começar a falar de um livro do Zafón, esse já é o terceiro que leio do autor, e é o segundo que mais gostei.
  A história começa no que parece ser o dia do nascimento de um casal de gêmeos, e conta toda a luta de um certo homem para salvar a vida desses bebês, quem conta a história, praticamente inteira em terceira pessoa, é Ian, que no começo dá a entender ser o único sobrevivente dos acontecimentos que irá narrar, se isso é ou não um fato só saberemos no final do livro.
  Mais uma vez temos uma história antiga influenciando os personagens no presente, mas diferente de Marina, essa história antiga tem ligação com os protagonistas então simplesmente não se meter nela não pouparia os mesmos...
  A narrativa refinada e única do Zafón já faz com que ler uma história mediana se torne uma incrível experiência, mas a incrível imaginação do autor se junta a sua narrativa inigualável e cria maravilhosas obras de arte, e esse livro é, sem dúvida, uma delas.


Um Comentário com Spoiler
O livro todo eu fiquei intrigado com a semelhança do nome do pai dos gêmeos, Lahawaj, com o nome do vilão, Jawahal. mas em momento algum eu imaginei que quem estava tentando matá-los era o espírito enlouquecido do próprio pai. O modo como Ian, em primeira pessoa, fecha a história, encerra o livro é simplesmente incrível, um verdadeiro toque de mestre, ligando todos os pontos e respondendo todas as perguntas que poderiam surgir. simplesmente incrível.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Aquisições #7 [Nível Geek Freak]

  Então minha gente... a qualidade do vídeo não é das melhores, edição que é bom só tem promessa... mas se vocês tiverem interesse em ver quais foram os livros e quadrinhos não mensais que adquiri/ganhei nesses últimos seis meses é só assistir ao vídeo :)

  Abaixo todos os livros/quadrinhos que aparecem no vídeo, os que já li e falei sobre eles estão linkados com o nome do mesmo (não sei nem se essa expressão existe):

Maze Runner - James Dashner
Sushi - Marian Keyes
O Planeta dos Macacos - Pierre Boulle
Notas do Subsolo e O Grande Inquisidor - Fiódor Dostoiévski
Put Some Farofa - Gregorio Duvivier
As Esganadas - Jô Soares
Champion - Marie Lu
A Espada de Kuromori - Jason Rohan
O Palácio Da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafón (Falei sobre O Príncipe da Névoa)
1 Página de Cada Vez - Adam J. Kurtz
Cem Anos de Solidão - Gabriel García Márquez
O Guia Do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams
O Doador de Memórias - Lois Lowry
Ao Meu Ídolo, Com Amor - Mariana Pereira
Mutante - Peter Clement
A História do Mundo em 100 objetos
Star Wars: O Caminho Jedi
Corajosos - Randy Alcorn
As Aventuras de Pi - Yann Martel
A Namorada do Meu Amigo - Graciela Mayrink
A Garota Que eu Quero - Markus Zusak
Caiu do Céu - Heidi W. Durrow
Marina - Carlos Ruiz Zafón
O Lago Místico - Kristin Hannah
Não conte A Ninguém - Harlan Coben
Cilada - Harlan Coben
Seis Anos Depois - Harlan Coben
Quebra de Confiança - Harlan Coben
Assassin's Creed: Unity - Oliver Bowden
The Walking Dead: A Queda do Governador - Parte 2 - Robert Kirkman e Jay Bonansinga
A Ira Dos Anjos - Sidney Sheldon
As Areias do Tempo - Sidney Sheldon
Se Houver Amanhã - Sidney Sheldon
Um Capricho dos Deuses - Sidney Sheldon
O Apanhador de Sonhos - Stephen King
À Espera de Um Milagre - Stephen King
Misery - Stephen King
Os Olhos do Dragão - Stephen King
Carrie, A Estranha - Stephen King
Doutor Sono - Stephen King
It: A Coisa - Stephen King
Sob a Redoma - Stephen King
Feliz Por Nada - Martha Medeiros
Malícia - Chris Wooding
Os Deixados Para Trás (esqueci de mostrar)
Oráculo (também esqueci)

HQs e Mangás

Hideout - Masasumi Kakizaki
All You Need is Kill
X-Men Atração Fatal 1, 2 e 3
Guardiões da Galáxia: Vingadores Cósmicos
Homem-Animal: Espécie Anormal (esqueci de mostrar)
Homem-Animal: Evolua ou Morra
Os Fabulosos X-Men: A Saga da Fênix Negra
Guerra Civil
Biblioteca História Marvel: Os X-Men
Sandman O Teatro do Mistério: O Tarântula
Sandman: Noites sem Fim
Bidu: Caminhos (esqueci de mostrar)
Astronauta: Singularidade
Batman: A Corte das Corujas
Lanterna Verde: A Guerra dos Anéis 1 e 2
Shazam e a Sociedade dos Monstros


Obrigado meu povo, desculpa a demora em colocar os links.

sábado, 1 de novembro de 2014

[Lista] Autores dos quais quero ler tudo

  Não sei se sou só eu, mas existem alguns autores que o simples fato de terem seu nome estampado na capa do livro já é motivo suficiente pra me fazer comprá-lo, não precisa ser nem como autor mesmo, pode ser um comentário, um adesivo com um elogio a obra... enfim... são autores que tem meu amor incondicional, seja pela sua forma de contar uma história ou pelo fato de terem criado uma história incrível... ou pelos dois motivos, mas chega de enrolação e vamos a essa lista...

01. Stephen King

Peguei essa foto porque a legenda me fez rir horrores, meu inglês é péssimo mas pelo que entendi é algo como: "A razão de você nunca querer ir ao Maine" tô certo produção #PreguiçaExtremadoGoogleTradutor

Não é segredo pra ninguém que Stephen King é um dos melhores autores que já pisaram nesse planeta, nunca li nada ruim dele, mesmo nas entrevistas que leio/assisto me divirto muito, um exemplo do sentido da lista é o livro Os Deixados Para Trás (The Leftovers) do Tom Perrotta, que tem um comentário dele atrás e foi um livro incrível...

02. M. L. Stedman

  Nunca vi comentário ou elogio dela em livro nenhum, pelo que procurei ela escreveu apenas um livro, mas foi o melhor livro que li na vida, A Luz Entre Oceanos é uma história que me tocou fundo, um livro que fala de perda, decisões difíceis, perdão e dor... escrito de uma forma magnífica e comovente...

03. Sidney Sheldon

  Esse homem tinha um talento sem igual, com suas histórias ele mostrava que dinheiro e poder nunca deram segurança a ninguém, em diversas vezes tiram a mesma... Um verdadeiro mestre do suspense policial, com personagens femininas fortes e apaixonantes, algumas descrições quentes e desnecessárias mas nada é perfeito né... minha fascinação por esse cara é a única razão de comprar os livros da Tilly Bagshawe (ou algo assim) mas essa mesma fascinação me faz ter medo de lê-los...

04. John Verdon

  Mais um que nunca vi dando sua opinião sobre outras obras, mas só pelos dois primeiros livros que li dele ele já me conquistou com sua narrativa eletrizante, onde além da investigação principal temos também os diversos problemas pessoais do protagonista expressos de uma forma maravilhosa, o último livro que li dele não foi tão incrível, mas Eu Sei O Que Você Está Pensando e Feche Bem Os Olhos são dois dos melhores suspenses policiais que li na vida...

05. David Baldacci

  O que falar desse autor que mal conheço e já considero pacas? Li apenas dois livros dele, até o presente momento, um entrou para a lista de Melhores do Ano passado, que já foi sorteado e a Michelly tá só esperando eu mandar... o outro tem tudo pra entrar na lista de Melhores Desse Ano... Por mais que Traição em Família tenha me destruído e tirado meu sono/sossego e dado um nó em meu cérebro é um dos melhores livros que li na vida.

06. Lucinda Riley

  Tenho uma incrível admiração pelas autora Irlandesas (que acham que um livro com menos de quinhentas páginas é uma heresia) mas dentre elas a minha favorita é de longe a Lucinda Riley, só li um livro dela até hoje e estou caminhando para o próximo, mas ela me conquistou de tal maneira com A Garota do Penhasco (que mesmo não sendo um livro perfeito chega perto disso) que se tronou uma das poucas romancistas que conseguem me fazer ler e apreciar um romance romântico.

07. Jodi Picoult

  Mais uma que só li um livro (o livro mais triste que vi na vida), mas a narrativa dela me cativou de tal forma que quero ler qualquer coisa que ela escrever, as histórias dela focam principalmente no relacionamento familiar, em especial mãe-filho(a), mostrando diversos pontos de vista e com bastante informações sobre terríveis doenças e o quanto elas afetam as pessoas ao redor do(a) doente. E sim... essa mulher me desidratou de tanto que me fez chorar com A Guardiã da Minha Irmã.

08. T. Greenwood


  Li apenas dois livros dessa autora, e confesso que estou louco para que traduzam logo os outros, e que ela escreva mais para que eu possa lê-los diversas vezes. Desses dois, um eu gostei bastante, apesar da história não ser lá essas coisas e os personagens serem odiosos a narrativa da autora foi tão impactante que me fez gostar bastante do livro. O outro eu adorei, foi um livro incrível, com personagens apaixonantes e uma história bastante intrincada mas que se amarra muito bem no final.

09. Carlos Ruiz Zafón

 A definição de "mente perturbada". Zafón foi um autor que conheci esse ano e me apaixonei instantaneamente pela escrita, juntando um terror perturbador com uma escrita deliciosa e aconchegante esse cara faz livros consideravelmente curtos mas com a profundidade de um oceano, ele é sem dúvida o autor que mais me causa "sensações físicas" durante a leitura (quem ler minha opinião sobre Marina vai entender melhor)

10. Harlan Coben

  Por último, mas de forma nenhuma menos importante, está o mestre das noites em claro (como é conhecido na frança, onde faz mais sucesso) Harlan Coben sabe transformar suas histórias em uma gangorra, onde a parte alta nos deixa extremamente tensos e a parte baixa nos tranquiliza, relaxa e descontrai. Com um humor irônico de dar inveja a qualquer ser humano ele sabe construir incríveis histórias de mistério que prendem o leitor e ainda nos surpreender e deixar nervosos a cada virada de página.

Bônus

Geoff Johns

  Ele não é exatamente um autor, e sim um roteirista, mas mesmo assim quero ter o prazer de acompanhar tudo que esse cara escrever, seja Lanterna Verde, Superman, Liga da Justiça ou os episódios incríveis de Arrow...

  E vocês meu povo? Quais são os autores que vocês mais admiram e querem ler tudo que eles publicarem, abraçar e dizer obrigado? Comenta aí em baixo... vamos conversar ;)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

[Opinião] O Príncipe da Névoa - Carlos Ruiz Zafón #93


Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 180

Citação:
Durante esse breve transe, passou pela sua cabeça a terrível certeza de que todo o seu mundo estava prestes a desaparecer para sempre, inclusive os amigos da escola, a turma da rua e a banca de jornal na esquina com seus quadrinhos prediletos. Assim, de uma hora para outra."

Sinopse:
  Uma casa na praia abriga um mistério inimaginável...
  Em 1943, a família do garoto Max Carver muda para um vilarejo no litoral, por decisão do pai, um relojoeiro e inventor. Porém, a nova casa dos Carver está cercada de mistérios. Atrás da casa, Max descobre um jardim abandonado, que contém uma estranha estátua e símbolos desconhecidos.
  Os novos moradores se sentem cada vez mais ansiosos: a irmã de Max, Alicia, tem sinhos perturbadores, enquanto a outra irmã, Irina, ouve vozes que sussurram para ela de um velho armário. Com a ajuda do novo amigo, Roland, Max também descobre os restos de um barco que afundou há muitos anos, numa terrível tempestade. Todos a bordo morreram, menos um homem - um engenheiro que construiu o farol no fim da praia.
  Enquanto os adolescentes exploram o naufrágio, investigam os mistérios e vivem um primeiro amor, um diabólico personagem começa a surgir: o Príncipe da Névoa, capaz de conceder qualquer desejo a uma pessoa - mas cobrando um preço alto demais...

Opinião:
  Zafón definitivamente sabe meter medo... (e lembrem que eu não fiquei com medo lendo O Exorcista)
  A história começa com Max e a família se mudando para um vilarejo no litoral para "fugir da guerra" ao descerem do trem um gato (enorme peludo de olhos dourados) que até então estava simplesmente parado se levanta e vai até a irmã mais nova de Max, e o garoto tem a impressão de que aquele gato estava aí apenas esperando por eles, depois de uma certa insistência Irina, a irmã mais nova, consegue a permissão dos pais para levar o gato para casa, casa essa onde um médico, cujo filho morreu afogado, morava a alguns anos... atrás dessa casa há um jardim de estátuas representando uma trupe circense...
  Esse foi o primeiro livro do autor, e podemos perceber que não tem o mesmo "sabor" dos que vieram depois (Pelo menos do Marina, que foi o único outro dele que li), não que a narrativa seja ruim, ela continua gostosa e fácil (mais uma vez li o livro em menos de um dia... em cerca de 4 horas na verdade) os personagens são convincentes e os acontecimentos são muito bem elaborados e tudo tem uma amarração perfeita no final.
  Diferente de Marina, nesse o autor não dá explicação nenhuma sobre a parte sobrenatural da história... é realmente sobrenatural...
  As descrições dos momentos de tensão são de dar inveja a qualquer escritor de terror/suspense, o autor consegue passar uma agonia até descrevendo a estátua de um palhaço... deixando claro que aquele palhaço não é simplesmente um palhaço...
  Tem um acontecimento (terrível) envolvendo uma criança de 8 anos que quase me fez largar o livro e ir pro colo da minha mãe (sim, tenho 21 anos, mas isso não me impede de, em determinados momentos, querer fugir para perto da minha mãe u.u ), se realmente quiser saber que acontecimento é esse vou deixar na parte do spoiler lá em baixo...
  A edição está super caprichada, adoro livros que tem uma imagem que começa na capa, passa pela lombada e termina na quarta capa...
  Se for para resumir o livro em uma frase vou "roubar" a do Financial Times: "Zafón mistura generosamente amores adolescentes, pactos demoníacos, lobos do mar, palhaços assustadores e destroços mal-assombrados."
  Sim, tem um romance adolescente no livro mas felizmente não é meloso e não travou a leitura, é bem distribuído entre momentos de ação...

A nota não podia ser outra

Um Comentário com spoiler

A parte do acontecimento terrível envolvendo a criança está na página 64/65-69 e fala: "No começo Irina pensou que estava ouvindo a voz de sua mãe no andar de baixo. Andrea Carver costumava falar sozinha enquanto girava pela casa, e nenhum membro da família se surpreendia mais com esse hábito materno de dar voz aos seus pensamentos. Um segundo depois, porém, Irina viu a mãe pela janela despedindo-se do pai, que estava indo à cidade acompanhado de um dos motoristas que tinham trazido a bagagem da estação. Naquele momento, Irina percebeu que estava sozinha dentro de casa e a voz que teve impressão de ouvir devia ser uma ilusão. Até que voltou a ouvi-la, dessa vez dentro do seu quarto, como um sussurro que atravessava as paredes.
A voz parecia vir do armário e soava coo um murmúrio distante, cujas palavras era impossível distinguir. Pela primeira vez desde que tinham chegado à casa da praia, Irina sentiu medo. Cravou os olhos na porta escura do armário, que estava fechado, e verificou que a chave estava na fechadura. Sem parar para pensar, correu até o móvel e girou atropeladamente a chave até ter certeza de que a porta estava perfeitamente trancada. Foi então que ouviu de novo aquele som e compreendeu que não era uma voz, mas várias vozes sussurrando ao mesmo tempo.
 - Irina? - chamou a mãe do andar de baixo.
  A voz quente de Andrea Carver a retirou do transe em que estava mergulhada. Uma sensação de tranquilidade tomou conta dela.
 -Irina, se estiver aí em cima desça para me ajudar aqui.
 Nunca, em meses, Irina teve tanta vontade de ajudar a mãe, fosse qual fosse a tarefa que a esperava. Estava pronta para correr escada abaixo quando, depois de sentir uma brisa gelada acariciar seu rosto através do quarto, viu a porta do quarto bater de um só golpe. Irina correu até lá e tentou girar a maçaneta, que parecia travada. Enquanto lutava em vão para abrir a porta, ouviu que, às suas costas, a chave da porta do armário girava lentamente e que aquelas vozes, que pareciam vindas das profundezas da casa, riam.
Irina sentiu as mãos se enrijecerem de tanto forçar a maçaneta sem conseguir nenhum resultado. Sem fôlego, virou e se encolheu com toda a força na porta do quarto. Não pôde evitar cravar os olhos na chave que girava na fechadura do armário.
  Por fim, a chave parou e, impulsionada por dedos invisíveis, caiu no chão. Lentamente, a porta do armário começou a se abrir. Irina tentou gritar, mas sentiu que o ar lhe faltava e não teve forças para articular nem um sussurro.
  De dentro da penumbra do armário, emergiram dois olhos brilhantes e familiares. Irina suspirou. Era o gato. Era só o gato. Por um segundo, pensou que seu coração ia parar de puro pânico. Ajoelhou-se para levantar o felino e percebeu então que, atrás do gato, no fundo do armário, havia mais alguém. O felino abriu a goela e emitiu um silvo grave e estremecedor, como o de uma serpente, para depois sumir na escuridão, com seu amo e senhor. Um sorriso de luz se acendeu nas trevas e dois olhos brilhantes como ouro incandescente pousaram sobre os seus enquanto aquelas vozes, em uníssono, pronunciavam seu nome. Irina gritou com todas as suas forças e se lançou contra a porta, que cedeu diante dela, fazendo com que caísse no chão do corredor. Sem perder um instante, se jogou escada abaixo, sentindo o hálito frio daquelas vozes na nuca."

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