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domingo, 23 de julho de 2023

[Opinião] O Porco-espinho - Julian Barnes #519

Editora: Rocco

N° de Páginas: 127

Quote:
"Tinha havido uma revolução, sobre isto não havia dúvida; mas o termo não era jamais usado, nem mesmo adjetivado, ' branda' ou 'amena'. O país possuía o mais amplo sentido histórico, mas também um enorme cansaço em relação à retórica. As grandes expectativas dos últimos anos negavam-se a se revestir de palavras altissonantes. Por isso, em vez de revolução, as pessoas falavam apenas das mudanças, e a história agora se dividia em três etapas aceitas: antes das mudanças, durante as mudanças, depois das mudanças. Observe-se o que aconteceu no decorrer da história: reforma, contrarreforma, revolução, contrarrevolução, fascismo, antifascismo, comunismo, anticomunismo. Os grandes movimentos, como que obedecendo a alguma lei da física, pareciam provocar uma força oposta de igual grandeza. Por isso as pessoas falavam com cautela das mudanças, e essa ligeira tática evasiva as fazia sentir-se um pouco mais seguras: seria difícil imaginar algo chamado contramudanças, ou antimudanças, e consequentemente essa realidade talvez também pudesse ser evitada."

Opinião:
  Julian Barnes é um autor que eu estava em cima do muro em relação a ele. Li O Sentido de um Fim e adorei, se tornou um dos favoritos da vida e me fez querer ler tudo do autor. Ai quando fui ler Altos Voos e Quedas Livres e essa vontade desapareceu... Esse mês vi este livro por 11 pila na Amazon e pensei "hum... por que não?" e comprei, no escuro mesmo, quando ele chegou logo peguei pra ler, já que era curtinho e enfim, deu vontade, acabou que li ele completo no sábado, e foi um grande desempate, agora quero ler tudo do autor... de novo.
  Neste livro vamos acompanhar o julgamento de Stoyo Petkanov, o ditador comunista de um país fictício do leste europeu, o livro começa com esse ditador já deposto e pouco antes do seu julgamento, nessa preparação para a audição vamos conhecendo um pouco mais sobre os personagens e sobre o país e sua história.
  Stoyo ajudou o país a sair de um outro regime ditatorial, para a surpresa de ninguém aconteceu o óbvio, quando um comunista quer combater um regime ditatorial ele não quer restaurar a democracia, só quer ser o líder da ditadura... obviamente ele não fala isso, vai fazer todo um discurso meloso e mentiroso sobre democracia cheio promessas de inclusão e amor... parece familiar? 
  Enfim, logo sabemos que durante o tempo que Stoyo er... Governou o país, houve um tempo de crise, mais uma vez: surpreendendo um total de zero pessoas então agora que ele finalmente foi deposto o novo sistema está restabelecendo o país, que estava na miséria, com problemas de abastecimento e recebendo "ajuda" dos outros países que compartilhavam da mesma visão deturpada de economia.
  O livro vai falar sobre as dificuldades de se provar os crimes de quem controla um país, todo mundo sabe que o ditador destruiu o país, mas junto destruiu toda e qualquer prova palpável disso. Vai falar sobre a certeza inabalável que esses monstros têm de estarem certos em suas convicções, sobre a insistência da mentira, negando a realidade.
"Eles me amavam - desabou inesperadamente - Meu povo me amava.
- Eles o odiavam. Temiam e odiavam.
- Disseram que me amavam. Inúmeras vezes.
- Se surrarmos alguém com um pau e o mandarmos dizer que nos amam, e continuarmos batendo, batendo neles, mais cedo ou mais tarde acabarão por nos dizer o que queremos ouvir."
  Além disso o livro vai levantar o questionamento sobre até que ponto se deve ir para condenar alguém que sabemos ser culpado, será que devemos abrir mão da honestidade para conseguir justiça ou isso nos torna tão criminosos quanto aqueles que estamos querendo combater?
  É um livro rápido, mas nos faz pensar, nos revolta e chega até a causar pânico. 

 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

[Opinião] Os Pilares da Terra - Ken Follett #370

Compre pela Amazon 

Editora: Rocco

N° de Páginas: 941

Quote:
"Se Deus decidir que minha vida deve acabar, nada poderá me salvar. Mas se Deus quiser que eu viva e construa a Catedral de Kingsbridge, nem dez mil arqueiros poderão me abater."

Opinião:



quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

[Opinião] Cento e Quatro Cavalos - Mandy Retzlaff #356

 Compre Pela Amazon

Editora: Rocco

N° de Páginas: 320

Quote:
"Estarrecidos com o que poderia ter acontecido, tratamos logo de preparar os cavalos e sair dali do Rio Munwa, de volta para casa. Por vários dias, não consegui tirar da cabeça o terror refletido no olhar de Frisky: não que algo pudesse lhe acontece, mas a desgraça poderia ter atingido uma das crianças. Não é à toa que dizem que é possível se ver a perspicácia nos olhos de um cavalo. Eu a vi pela primeira vez em Frisky, a me ensinou uma lição: o cavalo vê, o cavalo sabe, o cavalo se importa e se lembra. Achamos que somos seus guardiões, mas às vezes - somente às vezes - eles tambem nos protegem e guardam."

Opinião:
  Este foi meu primeiro livro de 2022, meu retorno, por assim dizer, à minha lista de 30 antes dos 30. Como de praxe temos um video cheio dos spoilers sobre a obra.





terça-feira, 11 de maio de 2021

[Opinião] A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins #340

Compre pela Amazon

Editora: Rocco

N° de Páginas: 576
 
Quote:
"[...] atribuímos inocência a elas. E se mesmo os mais inocentes viram assassinos nos Jogos Vorazes, o que isso representa? Que nossa natureza essencial é violenta."

Sinopse:
  UMA HISTÓRIA DA SÉRIE JOGOS VORAZES. AMBIÇÃO O ALIMENTARÁ. COMPETIÇÃO O CONDUZIRÁ. MAS O PODER TEM O SEU PREÇO.
  É a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de dezoito anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo... e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar.

Opinião:
  Seria precipitado começar dizendo, assim de cara, que esse livro é um desastre?
  Como você provavelmente sabe, aqui temos um dos primeiros Jogos Vorazes,  quando o evento era infinitamente menos popular e glamuroso. Vou poupá-los do enredo porque muita gente já falou desse livro na internet... E pelo que vi, a opinião de que ele é um desastre é um senso comum.
  Meus principais problemas com o livro são que a autora quis criar uma nova trilogia em um livro só, somos apresentados ao mundo, que por mais que seja o mesmo mundo que conhecemos devido a trilogia, é  uma versão bruta e não lapidada desse mundo, o que requer toda uma nova apresentação. Aí temos o evento, o pós evento e a "rebelião". Como eu disse, uma trilogia inteira socada em um livro.
  O problema não é ser um livro grande ou uma história que poderia ser mais desenvolvida e virar uma nova trilogia, graças a Deus que não foi feito isso. O problema é o livro ser gordo... Muita coisa não precisava, e a autora quis definir toda a  mudança, fazer toda a lapidação, nesse livro. Até a música que Katniss canta em A Esperança é escrita aqui, gente e todos os anos que vieram depois? Não aconteceu absolutamente nada?
  Praticamente tudo que tem nos Jogos da trilogia e não tem aqui é inventado e definido de uma vez, por mais que tenha o planejamento e tals, como me sai  tudo junto?
  Outro problema é que a protagonista, por quem o jovem Show se apaixona lembra muito a Katniss, com a diferença é que a Katniss estava mais preocupada em ser deixada em paz do que em ser uma rebelde realmente, enquanto a protagonista aqui, cujo nome nem me lembro mais, é uma rebelde completa... como raios isso não voltou a mente de Show quando finalmente conheceu Katniss? Ainda mais se a dita cuja realmente marcou tanto a sua vida como a autora quer nos convencer no decorrer das intermináveis quinhentas e tantas páginas.
  Dito isso quero deixar registrado o que acho que aconteceu: É inegável o sucesso que a historia original fez. Há um tempo ouvi um burburinho que dizia que a Lionsgate (produtora dos filmes) havia encomendado um novo livro nesse mesmo mundo para a autora... E ela fez na má vontade mesmo... fez qualquer coisa para cumprir contrato e ruim o suficiente para que nunca mais pedissem pra ela voltar a esse mundo cuja a historia ela já contou e deu por encerrada. Admito que é uma pena, mas se a ideia realmente era essa ela pode dormir tranquila pois duvido que irão encomendar algum outro livro.





sábado, 6 de junho de 2020

[Opinião] Altos Voos e Quedas Livres - Julian Barnes #281

Compre pela Amazon e ajude a manter o blog
Editora: Rocco
N° de Páginas: 128

Quote:
"Há dois tipos básicos de solidão: a que resulta de não se ter encontrado alguém para amar. E o que resulta de ter sido privado da única pessoa que amou."

Sinopse:
  Em seu mais recente livro, o prestigiado autor inglês Julian Barnes parte dos primórdios do balonismo - tendo como ponto de partida as histórias do coronel inglês Fred Burnaby, da atriz francesa Sarah Bernhardt e do fotógrafo Félix Nadar - para chegar a um testemunho contundente sobre o luto. Vencedor do Booker Prize por O Sentido de Um Fim, também publicado pela Rocco, o autor apresenta, em Altos Voos e Quedas Livres, um comovente relato sobre a dor que se seguiu à morte de sua mulher, em 2008, e mistura, com sua prosa elegante, ensaio, ficção histórica e autobiografia.
Opinião:
  Depois que li o incrível O Sentido de Um Fim fiquei curioso para conhecer outras obras do autor, e quando encontrei este disponível para troca no Skoob não pensei duas vezes.
  Apesar de ser bem curtinho o livro consegue trazer não apenas uma, mas três histórias, aparentemente sem ligação, a primeira vista. No começo acompanhamos a história de um cara (vou chamar todos de "um cara" ou "uma mulher" porque não me lembro do nome deles, e pra ser bem sincero não fiz questão de pesquisar pra lembrar melhor) apaixonado por fotografia, na época da popularização, se é que posso chamar assim, do balonismo, quando a humanidade começou a voar.
  Na segunda história acompanhar um romance (chaaaato) entre uma atriz e um cara, que nem lembro se é ou não o mesmo cara da primeira história, mas ele mexe com balonismo também, inclusive essa segunda história traz muita informação sobre o assunto, e os personagens discutem sobre o "futuro da aviação estar ou não nas máquinas mais pesadas que o ar", da mesma forma que a primeira história fala bastante de fotografia.
  Na terceira história temos mais um desabafo do autor, esse livro foi escrito pouco depois de ele perder a esposa, então essa terceira parte vai falar principalmente sobre luto, e é a parte mais sentimental do livro.
  Apesar de interessante, o livro me cansou, eu custei perceber a mudança de narrativa, ficava só pensando "de onde raios esse povo saiu?" e já estava desanimado com a leitura antes de chegar na terceira parte, que apesar de reconhecer a beleza e sensibilidade, além de toda emoção nela presente... eu só queria que terminasse. Nunca um livro tão curto me cansou tanto.
  Ele é bastante instrutivo, isso é inegável, e eu adoraria dizer que tive empatia pelo autor para ler todos os sentimentos que ele expôs no livro por não ter conseguido expressar aos seus parentes próximos. Compreendo a dor dele, mas se o livro fosse só a terceira parte, ou a primeira e a terceira (para justificar a fotografia e o balonismo) acho que ele seria bem melhor.
  Sei que a segunda parte, com o romance e tudo mais (sem comentários sobre as cachorragens do cidadão) tem seu peso afinal, é sobre a perda da pessoa amada que será tratado adiante mas, sinceramente... não curti.
  Como sempre eu acho que vocês deveriam, sim, ler (sei que desanimei, mas sua experiência pode ser diferente,né?) e tirar suas próprias conclusões. Não me desfiz do livro porque pretendo dar mais uma chance em algum momento, em um futuro não próximo.
Porque eu sou bonzinho

domingo, 22 de setembro de 2019

[Opinião] O Sentido de Um Fim - Julian Barnes #250

https://www.skoob.com.br/o-sentido-de-um-fim-245138ed888367.html
Editora: Rocco (Edição exclusiva TAG: Experiências Literárias)

N° de Páginas: 175

Quote:

"História é aquela certeza fabricada no instante em que as imperfeições da memória se encontram com as falhas de documentação"

Sinopse:
  Tony Webster vive em Londres. Um dia, recebe uma pequena herança e o fragmento de um misterioso diário de um de seus melhores amigos, Adrian Finn, que cometeu suicídio aos 22 anos. A partir dessa lembrança, Webster revisita sua juventude na Inglaterra dos anos 1960 e tenta decifrar os escritos herdados, confrontando sua própria memória, a inexata versão dos fatos e o seu papel na cadeia de eventos que resultou na morte do brilhante amigo Adrian.

Opinião:
"E a vida é isso, não é? Algumas realizações e algumas decepções. A mim parece interessante, embora não reclame ou me espante se outros não concordam muito com isso. Talvez, de certa forma, Adrian soubesse o que estava fazendo. Mas eu não perderia a minha vida por nada, entenda bem.                                                                                                                                         Eu sobrevivi. 'Ele sobreviveu para contar a história' - é assim que as pessoas falam, não é? A história não se resume às mentiras dos vencedores, como um dia afirmei com tanta desenvoltura ao Velho Joe Hunt; eu sei disso agora. Ela é feita mais das lembranças dos sobreviventes, que, geralmente, não são nem vitoriosos nem derrotados"
  Cento e Setenta e Cinco páginas de pura qualidade.
  Confesso que o que me chamou a atenção nesse livro foi o título, não conhecia o autor e achei a capa bem aquém do padrão de beleza que a TAG costuma seguir, mas confiei, e não me arrependo. Como falei na postagem anterior, esse é, com certeza, um livro que estará na lista dos melhores do ano.
  Uma das coisas que me fez gostar desse livro, dentre tantas outras, é o fato de que ele tem alguns elementos que me fez lembrar de outros livros que gosto muito, por exemplo, no começo temos um grupo de grandes amigos muito inteligentes, o que me fez lembrar dO Incolor Tsukuru.
  Esse grupo de amigos tem suas conversas existenciais sobre o sentido da vida e filosofam sobre o significado das coisas, o que compõe a vida... esse tipo de coisa, essas conversas não são muito longas, então mesmo que você não curta essas coisas mais filosóficas isso não vai te incomodar, a vida vai seguindo e há o suicídio de um dos amigos, eles filosofam um pouco sobre a brevidade e falta de valor da vida, até descobrirem que o que motivou o garoto foi o fato de ele ter engravidado a namorada e ter medo da responsabilidade.
  Algum tempo depois nosso protagonista, Tony, começa a namorar uma garota... estranha, para não usar palavras ofensivas, okay, estou sendo injusto, ela não é uma personagem tão odiosa, pelo menos não no início, esse relacionamento acaba não dando certo e Veronica (como se chama a fulaninha) começa um relacionamento com Adrian, o mais inteligente e visivelmente detentor do mais promissor futuro dentre os amigos.
  A partir desse ponto as coisas começam a acontecer de forma mais acelerada, os anos passam, pessoa morrem, outras se afastam e perdem contato, novos personagens aparecem, ocorrem casamentos, novos personagens nascem e chegamos então na segunda parte do livro, com Tony já sendo um homem de meia-idade, feliz com a sua vida mas com algumas pendências com o passado. Vivendo sozinho ele tem algumas amizades íntimas e seu mundo é chacoalhado com uma ligação que vai ser responsável por fazer ele repensar a sua vida, entrando agora em um túnel de lembranças das agradáveis às dolorosas passando pelas que haviam se perdido.
  É um livro fenomenal que, mesmo sendo curto, vai tratar profundamente de temas como o amadurecimento, arrependimento e solidão, vai falar sobre o poder da memória e de como ela, muitas vezes, é diferente do que realmente aconteceu, preenchendo as lacunas com invenções.
  Um livro que não desperdiça uma única linha, um livro que só pode ser descrito como fenomenal (ou algum sinônimo)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

[Revivendo] Jogos Vorazes - Suzanne Collins


  Então meu povo, Jogos Vorazes governa por aqui quando o assunto é estreia de colunas né...
  O "Revivendo" será basicamente uma opinião... a diferença é que, como serão apenas de livros relidos além de aparecer menos eu vou focar mais no que deixei escapar na primeira leitura e percebi na segunda.
  Eu via Jogos Vorazes como uma crítica ao governo totalitário que usa o entretenimento para manter parte do povo alienado enquanto usa o jornalismo sensacionalista e a fome para controlar os mais pobres... eu li em algum lugar que a pobreza no Brasil, ou em qualquer outro lugar jamais vai ser erradicada, pelo motivo de: uma das principais promessas usadas pelos políticos é o fim da miséria, sem miseráveis eles não podem fazer essa promessa que tanto cativa o povo (sim, sou adepto das teorias de conspiração... me processe u.u).
  Mas, nessa releitura, percebi que a crítica da autora vai muito além disso, ela mostra como o povo idolatra os famosos e suga a vida deles, impedindo-os de ter qualquer privacidade, mostra o quanto pessoas se divertem às custas desses artistas, e também que nem tudo que esses artistas mostram e contam sobre si mesmos é real, mas quem pode culpá-los por não quererem ter cada canto de suas vidas esquadrinhadas pelo público...
  O fato de depois dos jogos as pessoas da capital falarem sobre o que estavam fazendo quando determinado evento ocorreu mostra o quanto o egoísmo e a insensibilidade vem crescendo nas pessoas (eu que o diga né, na parte da insensibilidade, pelo menos).
  A autora não criou uma história para criticar um, mas vários pontos da sociedade, o fato de ter colocado violência e sangue foi realmente para atrair e usar essa insensibilidade de pessoas que procuram violência e sangue e falar na cara: "olha, são pessoas, estão morrendo, e tem gente se divertindo com isso, você está se divertindo com isso, e se fosse você? Ou você morria de uma forma horrível ou seria perseguido pelo resto da vida..."
  Assisti ao filme novamente também e caramba... que diferença... devo dizer que preferi a personalidade da Katniss no filme, principalmente no que diz respeito ao "romancezinho encenado" entre ela e Peeta, no livro ela realmente não sabe fingir... no filme ela até convence... apesar disso continuo preferindo o livro... de loooonge...
  E então minha gente? Você já leram Jogos Vorazes? Quantas vezes?

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

[Opinião] Convergente - Veronica Roth #100



A sinopse possui spoilers dos livros anteriores, assim como o primeiro parágrafo da opinião, os spoilers do livro (incluindo aquele que todo mundo sabe) estarão em branco no final, mais uma vez: apenas o primeiro parágrafo da opinião possui spoilers dos livros anteriores.


Editora: Rocco

N° de Páginas: 519

Citação:

Existem tantas maneiras de ser corajoso nesse mundo. Ás vezes, coragem significa abrir mão da sua vida por algo maior do que você ou por outra pessoa. Às vezes, significa abrir mão de tudo que você conhece, ou de todos que você jamais amou, por algo maior. Mas, às vezes, não. às vezes, significa apenas encarar a sua dor e o trabalho árduo do dia a dia e caminhar devagar em direção a uma vida melhor."

Sinopse:
A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infanto juvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.

Opinião:
  Pra todos aqueles que falam "Veronica destruiu o final da série, se perdeu no decorrer da trama, criou uma história diferente em cada livro!!!" e outras coisas do tipo... não concordo com vocês... praticamente toda a trilogia/série distópica apresenta uma sociedade no começo e a desconstrói no decorrer da história, e foi exatamente isso que a Veronica fez... Tris não está mais querendo se matar a toa como no livro anterior, e esse também possui bem menos mortes que os outros (não tinha sobrado tantos personagens né...) enfim, depois da divulgação do vídeo de Edith Prior falando que tudo aquilo não passa de um experimento e que os Divergentes são os únicos capazes de ajudar as pessoas de fora da cidade e coisa e tal, Tris e um grupo de pessoas resolve sair da cidade.
  Devo dizer que esse livro é, de longe, o melhor da série, é onde temos as respostas e a crítica da autora sobre a atual sociedade é passada de forma simples, mesmo que mascarada... temos dois tipos de pessoas, os GDs (geneticamente danificados) e os GPs (geneticamente puros), tudo isso porque alguém resolveu mexer no código genético das pessoas e tirar genes "indesejados" mas descobriram que tirando o gene que permite que as pessoas sejam covardes, além de tornar elas destemidas as tornam um tanto quanto idiotas também, sem qualquer senso lógico de autopreservação, tirando a consciência da existência de consequências...
  Aí a sociedade está dividida entre esses dois grupos, os geneticamente puros são mais bem vistos, enquanto os "danificados" são tratados como sub-humanos, isso remete direto para todo e qualquer tipo de preconceito existente em nossa sociedade atual, o subtítulo é uma mensagem por si só, que é reforçada durante o livro, uma mensagem que diz: "você não é definido pela cor da pele, dos olhos, orientação religiosa, política, sexual ou o que for... você é definido por suas escolhas..."
  Confesso que muita gente me desmotivou a leitura do último livro da série, por isso enrolei tanto (li o segundo volume em Dezembro passado) e peguei ele achando que ia me decepcionar, como tanta gente disse ter se decepcionado, esperando ser uma droga de livro... ledo engano.
  O livro não é perfeito, ele tem seus momentos de divagação, mas quem sou eu pra criticar isso né!? E me desagradou um pouco as partes meio melosas entre a Tris e o Tobias, que me pareceram mais frequentes do que nos livros anteriores, as reclamações deles sobre a vida, o universo e tudo mais também podem irritar algumas pessoas mas a mim não, acho sei que eu reclamaria muito mais se estivesse na mesma situação que eles.
Um Comentário com spoiler
Tá, todo mundo sabe que a Tris morre no final do livro né (ou ficou sabendo agora) e o infeliz que me contou isso antes de eu ler, bem antes, mais um motivo pra mim ter demorado pra pegar o livro, e disse que o fato de ele saber que a protagonista morria o deixou curioso para saber como seria, mas disse que foi uma decepção o fato de ela morrer de forma tosca, não achei tosca, está longe de ser a morte mais interessante da história mas ela morre fazendo o que todo protagonista faz e se safa, salvando os outros... na minha opinião a autora foi extremamente criativa e corajosa, tornando a protagonista mais real, tirando os "superpoderes" (lê-se imortalidade) que os autores sempre conferem aos seus personagens centrais.

sábado, 6 de setembro de 2014

[Surtando²]Filme do melhor livro já escrito na história

  Gente do céu, vocês precisavam ver a minha cara quando, passeando pelo Facebook (sempre que tem "surtando" no título eu falo que estava passeando pelo Face né?!) levantou uma "janelinha de notificação" do uma postagem da editora Rocco, e quando vi o começo da mensagem já falei "AH, MEU DEUS!!!!!!!!"... tudo que vi foi "Filmagens de A Luz Entre Oceanos..." e corri pra ver a matéria no site da editora...


    Basicamente, a matéria fala que o filme baseado no livro lindo, maravilhoso, perfeito, idolatrado, perfeito, instigante, perfeito e... já disse que é perfeito? de estréia da escritora australiana que tem meu amor eterno M. L. Stedman começa a ser gravado no final desse mês na Nova Zelândia.
M. L Stedman te amo moça
  Ele é um projeto da DreamWorks (porque é o sonho da minha vida ver esse filme, e se eles estragarem a história vocês verão a vastidão da minha ira) e será produzido por Jeffrey Clifford, que também produziu Amor sem Escalas (que nunca vi mas, apesar do nome repelente, vou procurar pra conhecer o trabalho do cara) e David Heyaman, um velho conhecido de muitos de vocês (mas não de mim) pelos 8 filmes da série Harry Potter e também pelo seu trabalho mais recente na produção do filme Gravidade. Será dirigido por Derek Cianfrance, de Namorados Para Sempre (outro filme que nunca vi) e protagonizado (agora vem a parte que me acalenta o coração de que não estragarão, pelo menos os personagens... pelo menos ao que depender dos atores) Michael Fassbender (o Magneto jovem dos últimos filmes dos X-men), Rachel Weisz, que eu não conheço mas ganhou o Oscar pelo filme Jardineiro Fiel (outro que vou ter que assistir) e Alicia Vikander, de O Amante da Rainha (que também não conheço... ops!).
   Ainda na matéria no site da editora vemos que o livro surpreendeu o mercado editorial com a velocidade espantosa em que alcançou "os mais cobiçados rankings de venda no mundo". Já são mais de 1,75 milhão de exemplares comercializados em mais de 25 países.
Fonte: Editora Rocco.

  Aproveitando que estamos falando de amor e perfeição do livro, vou fazer um breve comentário que será "marromeno" uma opinião, estava vendo a que escrevi quando eu li e não acho que ela faça jus ao maravilhoso livro ao qual me refiro... Tudo bem que nada que eu fale vai conseguir demonstrar o quanto amo essa história, mas vamos lá...
  
  A história narra a vida de Tom Sherbourne, um combatente da Grande Guerra que tem a sorte de voltar para casa inteiro, chegando na Austrália, na sua cidade mesmo, a qual já não me lembro o nome, salva uma jovem dos "gracejos" de alguns homens da cidade, a jovem fica "eternamente grata" e cada um segue seu caminho. Tom precisa de emprego, e mesmo já tendo se encantado com uma outra jovem da cidade vai trabalhar como faroleiro em uma ilha isolada da costa australiana, com esse livro eu pude ver o quanto a vida de um faroleiro é monótona, além de cuidar do farol ele precisa comunicar a central tudo, absolutamente tudo que acontece na ilha e em seus arredores: apareceu um barril flutuando, manda mensagem para a central falando que apareceu um barril assim, assim, assado a tal distância da ilha a tal hora do dia e o vento no momento estava soprando em tal direção a tal velocidade, acho que deu pra entender né.
  A moça por quem ele se encantou se chama Isabel, é filha de um homem importante da cidade, pelo que me lembro (preciso reler logo... mas ele está emprestado :/ ) e resolve abrir mão da sua vida de mordomias e casar-se com Tom e ir morar com ele na ilha, o anos passam, o casamento anda muito bem, obrigado. Mas Isabel não consegue manter nenhuma gravidez, e até isso ele precisa comunicar à central.
  Certo dia, logo após Isabel sofrer mais um aborto espontâneo, aparece um barco naufragado na costa da ilha, com um homem morto e um bebê recém-nascido ainda vivo...
  Eu queria basicamente dar uma sinopse do livro, mas vale comentar também que a narrativa torna interessante até as notificações que Tom precisa dar à central (não me lembro se esse é realmente o nome do escritório ao qual ele avisa sobre tudo), com descrições tranquilas, sem muitas divagações e explorando a mente ferida de Tom pela guerra.

  O último sorteio de melhores do ano será o sorteio desse livro. Nossa! Mas por que só o último? Para encerrar com chave de ouro branco cravejada de diamantes, rubis e safiras u.u

domingo, 22 de dezembro de 2013

[Opinião] Insurgente - Veronica Roth #39

ATENÇÃO
essa postagem contém uma quantidade absurda de spoilers do livro Divergente

Editora: Rocco Jovens Leitores 
N° de Páginas:509
Citação:
"Você não é como seus pais. Você é uma menina de dezesseis anos que não entende que o valor do sacrifício está na necessidade, e não em jogar sua vida fora!"
Sinopse:
  Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 

Opinião:
  Alguém, por favor, me dá o Convergente :3
  Essa está longe de ser minha história favorita, é uma história muito boa, com uma (ou seriam várias?) crítica social bem clara e bem representada.
  A história começa imediatamente após o término do primeiro livro, com eles ainda se desolacando em direção à sede da Amizade
  Depois de perder os pais, que se sacrificaram para que Tris pudesse completar sua missão de parar a simulação que estava controlando praticamente todos os membros da Audácia, que inclusive, meio que obrigou Tris a matar seu melhor amigo, Will, que estava sob o controle de Jeaninne Matthews (não lembro, mas acho que é assim que se escreve) e estava tentando matá-la. Devido a essas três mortes em especial, porque houveram muitas outras, mas sem tanto impacto, a não ser talvez a de Al, Tris começa a arriscar a vida de forma desmedida e imprudente, pensando que ela deveria se sacrificar, ou simplesmente morrer mesmo, para pagar por ter matado Will e fazer valer o sacrifício dos pais.
  Um ponto super a favor da história, que faz ela ser uma das melhores quatro estrelas, é o fato de não haver nenhum triângulo amoroso, sério, nunca conheci alguém que gostasse de triângulo amoroso, por que quedas d'água os autores ainda insistem em colocar triângulos amorosos em 90% das histórias?
  A edição continua como a do primeiro livro, se erros perceptíveis (a mim, pelo menos)  com uma letra bem grande (o que, convenhamos, é ótimo), e a capa com o símbolo de uma das facções pairando sobre a cidade, não gostei muito de ser o símbolo da Amizade, acho que se fosse o da Franqueza faria mais sentido, mas a capa é linda, não tanto quanto a do primeiro livro, mas é linda mesmo assim.
  O final do livro foi surpreendente (ao menos pra mim, uma amiga minha disse que já sabia que aquilo ia acontecer) entretanto, se o próximo livro não der uma opinião convincente sobre como aquele final, ou o começo de tudo, foi possível, vou ficar muito decepcionado com nossa amiga Veronica.
  Outro ponto a favor dessa história, é que ela saiu da zona de conforto, que não era nada confortável, da sede da Audácia, e revelou, talvez não completamente mas revelou, o que raios aconteceu com o resto do mundo, enquanto eu lia Divergente, eu fiquei pensando comigo o que existia além da cidade de Chicago, que nesse segundo livro podemos ver que está praticamente em ruínas.
  Como eu disse, é uma história muito boa, com uma proposta distópica melhor que muitas por aí, e bem melhor que o primeiro livro da série.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

[Opinião] A Luz Entre Oceanos - M. L. Stedman #25


Editora: Rocco
N° de Páginas: 363
Citação:
"Cicatrizes são apenas outro tipo de lembranças."
Sinopse:
  Depois de enfrentar horrores na Primeira Guerra Mundial, Tom Sherbourne retorna à Austrália e aceita um emprego como faroleiro, em uma longínqua ilha da costa australiana. O lugar propicia refúgio e consolo para os fantasmas do se passado, e Tom e sua mulher, Isabel, estão satisfeitos com sua vida, a não ser por um fato: não poderem ter filhos.
  Numa manhã de abril, um barco vai dar na praia carregando um homem sem vida e um bebê chorando. Isabel interpreta aquele naufrágio como um sinal de benevolência divina e, isolado do mundo real, o jovem casal resolve quebrar as regras sociais e seguir o que o coração lhe diz. Esta decisão, porém, terá consequências devastadoras.

Opinião:
  Sem dúvida nenhuma, é o melhor livro que li nos últimos meses... adoro livros que me fazem chorar no final, um livro que mostra como as decisões, até mesmo de pessoas que vivem isoladas do resto do mundo, podem influenciar de forma drástica a vida de muitas pessoas, até de uma cidade inteira.
  Na metade do livro, eu não conseguia imaginar um final totalmente justo, e foi simplesmente porquê, numa história dessas, não é possível existir um final totalmente justo, se você quer um final feliz para a menina, vai ser injusto com outras pessoas, nada que poderia acabar razoavelmente bom para um personagem daria um final feliz para outro, mas ele também mostra que todas as decisões (além de afetar outras pessoas como já disse antes) tem graves resultados para você mesmo, não teve nenhum personagem que eu odiei com todas as forças, teve alguns que eu não fui muito com a cara, mas no sentido Vilão/Mocinho a linha é tão fina que se torna invisível... eu entendo (assim como a Lucy entende, não pelos mesmos motivos, mas entendo) porque cada um agiu da forma que agiu....

  Eu li em algum lugar que o brasileiro lê em média 4 livros por ano (eu normalmente leio 4 por quinzena). Tenho certeza que se um desses 4 fosse A Luz Entre Oceanos, os incentivaria a ler mais para encontrar uma história tão linda quanto essa...

Já é um dos meus livros favoritos ^^

Não venham me dizer que é trapaça dar seis estrelas se vocês não
leram o livro u.u

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

[Opinião] Divergente - Veronica Roth #18

Editora: Rocco 
N° de páginas: 500
Citação:
"A sensação é de rompimento,  como uma folha separada da árvore que a sustenta. Somos criaturas da perda; deixamos tudo para trás. Não tenho lar, nem caminho, nem certezas."
Opinião:
   Primeiramente, acho que é a capa mais bonita de todos os livros que eu tenho... Eu ouvi muitos comentários sobre esse livro: gente dizendo que ele era horrível, dizendo que era um plágio descarado de Jogos Vorazes, e eu pensei: mesmo que seja um plágio descarado de Jogos Vorazes, eu vou poder matar um pouco a saudade da trilogia (claro que eu também posso reler a trilogia mas enfim) e, ou eu passo a gostar de Divergente, ou tenho mais uma autora pra minha lista de ódio, que já conta com Colleen Houck, Garth Nix e Khaled Hosseini (e talvez Andrew Petters também.... depende da outra metade de Floresta dos Corvos) e eu não achei ele um plágio descarado de Jogos Vorazes.... e eu tô louco pra ler a continuação dele, que é o Insurgente (presentes bem-vindos) pelo motivo obvio que quero descobrir o que vai acontecer agora...
  Ele conta a história da Beatrice, ou Tris, como preferirem... o livro começa com a Tris já com seus 16 anos contando um pouco como é a vida dela na facção que nasceu, que é a Abnegação, uma facção que seus membros são absurdamente altruístas, tem também outras quatro facções: Audácia (como pessoas estupidamente corajosas), Franqueza (com os membros super sinceros) e, a Amizade (cujos membros são abobadamente bondosos). No primeiro dia do livro, ela tem que fazer o teste de aptidão na escola, que é uma simulação onde ela deve fazer algumas escolhas para seja apontada a facção que mais combina com ela, para que, no dia seguinte, durante a cerimônia de escolha, ela escolha se continua na sua facção, junto com sua família, ou vai para outra que o teste diga que combina mais com ela, mas o teste dela dá um resultado inconclusivo, não foram eliminadas quatro das facções como devia ter acontecido, e ela descobre ser uma Divergente, pessoas especiais com capacidade de manipular as simulações, entre outras coisas.
   O que significa divergente... na minha concepção (nunca olhei no dicionário nem nada) coisas divergentes, seriam como coisas... não necessariamente opostas mas, diferentes... aí ela não pode falar pra ninguém que é divergente porque os membros da sua nova facção (sim ela troca, e não, isso não é nenhuma surpresa) poderiam matá-la se soubessem disso.
  A história é uma distopia, assim como Jogos Vorazes, que como eu já disse, foi uma das razões para eu querer lê-lo.... e como toda distopia ele critica alguma coisa, bem sutilmente, tanto que eu fiquei boa parte do livro pensando sobre o que ela queria se opor, eu já formei uma ideia logo no começo do livro mas ela não fazia muito sentido... então depois eu vi.... ela quer "reclamar", na minha concepção, o fato de que a sociedade atual seja muito homogênea... ninguém pensa por si só, ninguém busca algo novo como diz o psiquiatra e autor Augusto Cury, "a sociedade não se importa em criar seres humanos formadores de opiniões, mas sim repetidores de informação." é aquela coisa... todo mundo seguindo a "modinha" do momento... talvez nem gostem do filme/ roupa/ música, mas o fato de muita gente gostar os incita a gostar também e pensarem que serão de alguma forma excluídos do seu "círculo de relações" caso tenham uma opinião diferente.
  Eu gostei muito, sei que tem muita gente que não gosta, como já disse antes, mas eu gostei bastante e tô louco pra ler a continuação (já disse isso também?) ....
  Eu recomendo pra quem gosta de uma boa distopia e de histórias de aventura...

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