Editora: Intrínseca
N°de Páginas: 269
Quote:

Sinopse:
Aza Holmes não está disposta a sair por aí bancando a detetive para solucionar o mistério do desaparecimento do bilionário Russel Pickett, mas há uma recompensa de cem mil dólares em jogo, e sua melhor amiga, a destemida Daisy, quer muito botar a mão nesse dinheiro. Assim, as duas vão atrás do único contato que têm em comum com o magnata: o filho dele, Davis.
Aza está tentando. Tenta ser uma boa filha, uma boa amiga e uma boa aluna, mas, aos dezesseis anos, ainda não encontrou um modo de lidar com as terríveis espirais de pensamento que se afunilam cada vez mais e ameaçam aprisioná-la.
Neste livro arrebatador e sensível sobre amor, resiliência e o poder de uma amizade duradoura, John Green conta a tocante história de Aza, lembrando que a vida sempre continua e que muitas surpresas nos aguardam pelo caminho.
Opinião:
Depois de anos John Green finalmente lança um novo livro, para o delírio de vários leitores que esperavam esse momento, e obvio que o livro já ganhou hype mesmo antes de ser publicado, afinal é o cara que escreveu A Culpa é das Estrelas... Minha relação com o autor é meio complicada... Gostei sim, e muito de A Culpa é das Estrelas e também de Quem é Você, Alasca? Com ressalvas, Achei O Teorema Katherine bacana e Cidades de Papel foi um dos piores livros que já tive o desprazer de ler, e como meu gosto mudou muito nos últimos anos, em especial NO último ano, esse livro não estava no meu radar, até tinha certa curiosidade mas não achei que iria comprá-lo, mas como já falei nessa postagem, acabei comprando e lendo, talvez não tenha sido o melhor momento, eu não estava muito bem, psicologicamente falando, e o livro acabou me deixando ainda pior, mesmo assim acho que é o trabalho mais relevante do autor.
Vamos começar falando dos pontos negativos do livro: Aza tem TOC, beleza, até aí tudo bem (não pra ela, no caso, mas enfim) mas como a melhor amiga dela, de infância, nunca se deu ao trabalho de entender minimamente o que isso significa, mesmo com os ataques de pânico e crises de ansiedade (duas coisas bem parecidas, diga-se de passagem) que a coitada sofria. Eu já tive umas (poucas, graçaaDeus) crises de ansiedade e sei o quanto é terrível.
Confesso que a protagonista me incomodou também em alguns momentos, mas isso também faz parte da lição do livro, se é difícil viver perto de uma pessoa que vive perturbada, imagine como é ser essa pessoa, ficar preso dentro de uma cabeça que é um verdadeiro caos.
Outro ponto negativo é: sério que não tinha um título melhor? Ele não tem sentido no contexto da história, podemos até forçar uma metáfora que ligue a situação da protagonista com o episódio onde o título é mencionado e façamos uma ligação, mesmo assim fiaria extremamente forçado, a ilustração da capa faz muito mais sentido para a história do que o título.
Sobre os pontos positivos: Primeiro é necessário que concordemos que o autor é ótimo para fazer com que sintamos empatia pelos seus personagens, isso já lhe concede uma estrelinha, o assunto abordado no livro é uma ótima escolha para conscientizar o leitor sobre a situação que aflige várias pessoas em diferentes graus e criar empatia pelo próximo, coisa que todo livro deveria fazer.
Outra coisa que gostei nesse livro é que o autor finalmente desistiu dos amores a primeira vista, até tem romance na história, mas ele já é algo de longa data e que se formou aos poucos (mais ou menos) e tem um papel importante para o enredo e passa longe de roubar a cena.
Enfim, é o melhor livro do autor? Na minha opinião sim, mesmo assim já não é aquele tipo de livro que me deixa extasiado, arrebatado e encantado... Mas vale a leitura, dá pra rir e chorar um pouquinho.
Oi Rudi,
ResponderExcluirDuas coisas a dizer,
1.Gostei de ler a sua opinião
2.Eu nunca vou ler John Green
:D
CAFÉ E BONS LIVROS
kkkkkkkkk
ExcluirJá ouviu a frase "Nunca diga nunca"? kkkk