terça-feira, 10 de novembro de 2020

[Opinião] Excalibur - Bernard Cornwell #314

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Editora: Grupo Editorial Record

N° de Páginas: 532

Quote:
"É melhor não saber do futuro. Tudo termina em lágrimas, e é só o que há”

Sinopse:
  Neste terceiro volume da série, iniciada com "O Rei do Inverno" e seqüenciada por "O Inimigo de Deus", o escritor imerge o leitor em uma Britânia cercada pela escuridão. E apresenta os últimos esforços de Artur pra combater os saxões e triunfar sobre um casamento e sonhos desfeitos. "Excalibur" mostra, ainda, o desespero de Merlin, o maior de todos os druidas, ao perceber a deserção dos antigos deuses bretões. Sem seu poder, Merlin acha impossível combater os cristãos, mais perigosos para a velha ilha do que uma horda de famintos guerreiros saxões. O livro traz vívidas descrições de lutas de espada e estratégias de guerra, misturadas com descrições da vida comum naqueles dias: longas barbas servindo como guardanapos, festivais pagãos, com sacrifícios de animais, e pragas corriqueiras, como piolhos. Tendo por narrador um saxão criado entre os bretões, Derfel, braço direito de Artur, "Excalibur" acompanha os conflitos internos de Artur, recém-separado da esposa, mas ainda apaixonado por sua rainha. Atacado por velhos inimigos, perseguido por novos perigos. Mas sempre empunhando a espada Excalibur, um dos Tesouros da Britânia legados aos homens pelos antigos deuses dos druidas. Cornwell mostra, ainda, como as ameaças vindas de todos os lados acabam fazendo com que Artur se volte para a religião, chegando a batizar-se como cristão. Todos os sacrifícios são válidos para salvar sua adorada Britânia e conceder-lhe a tão almejada paz.

Opinião:
  Não há muito que se possa falar deste livro sem dar spoiler dos 2 anteriores, sendo assim, esta será uma postagem bastante curta para não revelar muito do enredo de O Rei do Inverno nem de O Inimigo de Deus.
  Depois de suprimir o levante rebelde de Lancelot e ficar naquela de "o que fazer com Guinevere" começa finalmente a grande batalha entre a Bretanha e os Saxões, e é aí que finalmente posso dizer que gostei da Guinevere, a fúria com que ela luta é admirável. Derfel fica a cargo das negociações antes da batalha, propriamente dita, mas isso é só o primeiro quarto do livro.
  A forma com que o autor consegue nos manter cativados, mesmo depois de dois livros de mais de 500 páginas cada, aqui vamos conhecer o desfecho de vários dos personagens que acompanhamos aprendemos a amar (ou odiar) e o surgimento das primeiras lendas a respeito deles.
  Temos o desfecho do tempo presente também, com o Derfel idoso e a nova rainha Igraine.
   A trilogia sem dúvidas conquistou mais um fã ferrenho e o autor ingressou na lista daqueles que quero ler tudo que escreverem.
 






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